31 Janeiro 2007

ENQUANTO OS PORTA-VOZES DO ÓBVIO CRITICAM O PAC

A Polícia Federal (PF) deve encaminhar ao Supremo Tribunal Federal (STF) até amanhã o relatório com a conclusão de seu inquérito sobre o valerioduto mineiro. Ou seja, o esquema de distribuição de recursos a partir de empresas do publicitário Marcos Valério para financiar a campanha de políticos ligados ao PSDB de Minas em 1998 - incluindo a do atual senador Eduardo Azeredo, ex-presidente do partido, que naquele ano tentou a reeleição ao governo mineiro.Macaco que não olha para o rabo...

Maurício

ALGUEM PODERIA ME INFORMAR SOBRE...

Alguém poderia me dizer aonde consigo uma versão do dep.Gustavo Fruet em banda larga?

Sim, pq a versão que m_e c_h_ega de_l_e p_a_rec_e que s_em_pr_e vem e_m so_so_so_so_qui_nhos

Alguém poderia me informar pq A.Ermirio ta tão bravo? Consta que ele comprou (há 7anos) os equipamentos de Tijuco Preto e, até agora, por questões ambientais (maiores que as empresariais) ele não conseguiu encher mais um laguinho

Será que ele pensa que estamos no tempo do "tocando e depois a gente dá um jeito"

Por falar em questão ambiental, voces viram? Até 3 Bi de pessoas poderão ficar sem água com o efeito estufa ...tudo bem gente, o estudo só fala de EUA, Europa, China, India e Australia

E de jeitinho em jeitinho LALAU esta solto. Livre leve e solto!!!

E a mulher da MEGA sena hein? Dizem que tinha 2,5 homens, sendo 2 amantes e meio marido ...coisa horrivel !!

Alguém poderia me informar sobre verdadeiras noticias. Sim, porque parece moda falar da vida dos outros, né? A imprensa enche o nosso dia-a-dia com notícias que, a rigor, não nos dizem respeito e então, a população em fúria, resolve fazer justiça com as prórpias mãos. Foi assim com escola de Base, Suzane, o filho que teria matado os pais velhinhos, agora essa moça da mega-sena enfim...

Enfim, enquanto isso, vilões verdadeiros tipo Georgina, Scorceze e Lalau (pq não dizer Maluf) continuam no conforto de suas vidas, eles e os deles, com os nossos...

Alguém poderia me dizer o que pensam os 3 patetas candidatos a pres.do Congresso sobre, por ex:

-prisão e fórum especial
-reforma do código penal

Bom, na verdade pouco importa né, não resolve. Outro fato fictício, falso, foi a trasmissão do debate deles .

1o-nós não votaremos
2o-o voto é secreto
30-no fundo no fundo, presidente do Congresso não manda, só serve de referência para salários e benéces


Maurício

FOI SEM QUERER!

O tucano que usava trabalho escravo mandou assassinar os fiscais sem querer.
A TV Globo e o resto da mídia esuqecem de falar o partido do assassino, sem querer...
Mas, ah se fosse do PT...
O partido estaria sendo esquartejado em praça pública.
Esta é a TV mais popular que nós temos!
(Bira Dantas)

Popularidade do Presidente Lula em alta

Com um cenário benigno para a evolução do emprego, da renda e da inflação, a expectativa é de que o consumo das famílias cresça a um ritmo significativo nos próximos dois anos, diz o economista-chefe do Credit Suisse, Nílson Teixeira. Para ele e para outros analistas, isso tende a se traduzir na manutenção da popularidade da administração do Presidente Lula em níveis elevados, ainda que a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) fique pouco acima de 3%. Em dezembro, pesquisa CNI/Ibope mostrou que 57% dos eleitores consideravam o governo Lula ótimo ou bom, acima dos 49% registrados em setembro. O aumento da massa real de salários deve ser um dos principais motores do consumo neste ano, assim como já ocorreu em 2006. O Credit Suisse espera um avanço de 6% em 2007, apostando em crescimento de 3,5% do salário médio real (descontada a inflação) e de 2,5% da ocupação. Em 2006, a massa cresceu 6,6%.

A perspectiva de inflação sob controle também tende a ajudar a manter a popularidade do governo Lula nas alturas, por implicar a manutenção do poder de compra da moeda. O Credit Suisse tem uma das previsões mais otimistas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), estimando um indicador de apenas 3,2% neste ano, bem abaixo do centro da meta de inflação, de 4,5%. Em relatório, o banco avalia que "o resultado da eleição de 2006 e as pesquisas de opinião sugerem que os eleitores preferem a manutenção da estabilidade e da inflação baixa a uma aceleração do crescimento do PIB que ameace a estabilidade". Nílson Teixeira aposta que o consumo das famílias pode crescer 4,8% neste ano, uma aceleração forte em relação os 3,7% estimados para 2006. As perspectivas para o crédito também são favoráveis, diz Teixeira.

O estrategista-sênior para a América Latina do WestLB, Roberto Padovani, também acredita que a avaliação da administração Lula deve seguir favorável. "Quando se analisa a popularidade do governo, nota-se que ela é muito explicada pelas condições de renda." Roberto Padovani acredita numa expansão da massa real de salários de 5,1% neste ano, um número robusto. Ele é mais otimista quanto ao avanço do PIB em 2007. Com base num cenário formado por câmbio estável e juros em queda, ele aposta que a economia vai crescer 3,4% neste ano. As estimativas do mercado são de que o PIB tenha avançado algo como 2,8% em 2006.

O economista Bráulio Borges, da LCA Consultores, vê o PAC com olhos menos céticos, Para ele, é verdade que não há no programa medidas fortes de contenção das despesas correntes (como aposentadoria, pessoal, custeio da máquina pública), mas a aposta em mais investimentos públicos é favorável ao crescimento. Borges espera um avanço de 3,7% para o PIB, e considera possível que a expansão média anual de 2007 a 2010 fique próxima a 4%. O economista Bráulio Borges também acredita que a popularidade do governo vai seguir elevada e diz Nada, deve prejudicar a aprovação do governo Lula.

Helena

Kassab faz piadinha com tragédia do buraco do metrô

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PFL), aparece em um vídeo publicado no YouTube nesta semana comentando de forma jocosa um detalhe que lhe chamou atenção na tragédia da estação Pinheiros do metrô. [vídeo aqui]"Tem aquele motel ao lado do buraco do acidente do metrô que, quando veio o estrondo, imagina a zoeira que foi! Todo mundo saindo dos quartos...", narra o prefeito. Segundo ele, a cena teria sido uma comédia para quem estava lá, "apesar da tragicidade do momento".A declaração de Kassab foi ao ar no "Planeta Cidade", exibido no domingo (28) e na terça-feira (30) pela TV Cultura. Kassab aparece ao lado do Secretário dos Transportes, Frederico Bussinger, e do apresentador do programa, César Giobbi. O trio está viajando a bordo do Fura-Fila, rebatizado de Expresso Tiradentes. O comentário de Kassab só é desferido após o secretário notar "algumas dezenas de motéis" no trecho pelo qual estão passando.O desabamento nas obras da estação Pinheiros (zona oeste de São Paulo) aconteceu no último dia 12. No total, sete pessoas morreram soterradas --quatro delas ocupavam um microônibus engolido pela cratera aberta no acidente.

Helena

A Lula, PT defende comunicação ousada para traduzir impacto do PAC

Uma comissão política da Executiva Nacional do PT se reuniu hoje (30), em Brasília, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Dois temas consumiram a conversa, que teve duração de uma hora e meia: o impacto político do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e a política de comunicação do governo. A composição do governo não constou da pauta da reunião.



Segundo o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, o partido discutiu com Lula a maneira como pretende trabalhar a divulgação do PAC na sua base, bem como o apoio partidário e a relação com os demais partidos da coalizão.



“O PT vai colaborar oferecendo sugestões, propostas, análises e principalmente articulando sua ação parlamentar com a ação partidária para que possa comunicar adequadamente o impacto social que o programa representará. [O programa] Vai gerar emprego, vai dinamizar a economia e vai permitir ao Brasil crescer gerando logística de energia e transporte para sustentar o crescimento”, afirmou o presidente do PT a jornalistas, após participar da reunião.



Segundo Berzoini, o governo deve adotar uma ousada política de comunicação para transformar o conjunto de ações do PAC num processo de mobilização social. “E que permita ao governo, de fato, ter apoio popular amplo e apoio parlamentar para apoiar as medidas”, disse. Para isso, o PT pretende, junto com os partidos aliados, estudar a fundo as medidas que compõem o PAC. Segundo Berzoini, questões como os investimentos do Fundo de Garantia, o aumento real para o servidor público e para o salário mínimo “precisam ser bem trabalhadas para ter um efeito político adequado de mobilizar a base parlamentar”.



A comissão partidária defendeu, junto ao presidente, uma redução da taxa de juros em ritmo mais acentuado. Mas Berzoini ressaltou que a posição do partido não se traduz numa postura crítica com relação à ação de governo. “Acreditamos que o sucesso do governo na área de controle da inflação e na redução do risco-país é maior do que qualquer crítica que possamos fazer em relação à política monetária. Dissemos ao presidente porque acreditamos que essa relação tem que ser transparente e de confiança mútua”, contou.



Questionado por jornalistas, Berzoini disse não acreditar que a ação do Copom possa atrapalhar o PAC. “Seria uma análise muito superficial acreditar que uma decisão isolada do Copom possa contribuir para prejudicar um programa tão amplo quanto o PAC. O Copom já reduziu os juros por várias reuniões seguidas, temos hoje a menor taxa de juro real dos últimos 22 anos, e, portanto, o Brasil está no rumo do crescimento sustentável com queda na taxa de juros.”



Comunicação



O PT pretende fazer com o governo federal uma discussão no sentido de colaborar na estratégia de comunicação de governo. De acordo com Berzoini, a intenção é que haja uma perfeita sintonia entre o que ocorre no governo e a informação que chega às bases do partido e à base social.



“O debate é no sentido da técnica da comunicação, ou seja, como o PT poderá ajudar nas ações de governo de modo a levar a sua base as informações corretas sobre o que está acontecendo. Tanto na área econômica, na área social, cultural e de desenvolvimento econômico, que é o centro do mandato, ou seja, o crescimento econômico articulado com crescimento e infra-estrutura”, explicou.



Composição de governo



A questão da composição do novo governo não esteve na pauta da reunião por opção do PT. Segundo Berzoini, o PT não tem, no momento, reivindicação específica em relação a nenhum ministério. “Temos um posicionamento hoje no governo que nos permite fazer política de uma maneira consistente, integrada com os partidos. Apresentaremos ao presidente no momento em que ele nos convocar com essa pauta específica”, afirmou.

Maurício com informações do site do PT

Ex-deputados acusados no caso das ambulâncias perdem foro privilegiado

As investigações sobre os parlamentares envolvidos pelo esquema de venda superfaturada de ambulâncias que não foram reeleitos passarão à competência da Justiça comum a partir de amanhã (1º). Esses parlamentares deixarão de ter mandato e perderão o foro privilegiado. Até hoje (31) as investigações sobre eles estão no Supremo Tribunal Federal (STF).

Ontem (30), a Polícia Federal (PF) indiciou mais seis deputados acusados de envolvimento no esquema. Os deputados Lino Rossi (PP-MT), Enivaldo Ribeiro (PP-PB), Marcos Abramo (PP-SP), Ildeu Araújo (PP-SP), Gilberto Nascimento (PMDB-SP) e João Batista (PP-SP) foram indiciados por crimes de formação de quadrilha, corrupção e lavagem de dinheiro.

Além desses deputados, 16 dos 118 parlamentares investigados já haviam sido indiciados na semana passada por envolvimento no esquema. Os indiciamentos são feitos pela força-tarefa montada pela PF para fazer as investigações.

Todos os parlamentares investigados são acusados de envolvimento no esquema de venda superfaturada de ambulâncias com recursos de emendas ao orçamento, liderado pelo dono da Planam, Luiz Antônio Vedoin. O deputado Lino Rossi, por exemplo, foi apontado pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Sanguessugas de ter iniciado o esquema no Congresso Nacional e de ter apresentado Vedoin a outros parlamentares.

Veja quais são os parlamentares indiciados pela PF até agora:

Celcita Pinheiro (PFL-MT)
Lino Rossi (PP-MT)
Enivaldo Ribeiro (PP-PB)
Marcos Abramo (PP-SP)
Ildeu Araújo (PP-SP)
Gilberto Nascimento (PMDB-SP)
João Batista (PP-SP)
Jonival Lucas (PTB-BA)
Reginaldo Germano (PP-BA)
Neuton Lima (PTB-SP)
João Grandão (PT-MS)
César Bandeira (s.partido – MA)
Almeida de Jesus (PR-CE)
João Correia (PMDB-AC)
Júnior Betão (PR-AC)
Edna Macedo (PTB-SP)
Amauri Gasques (PR-SP)
Tetê Bezerra (PMDB-MT)
Vanderlei Assis (PP-SP)
Paulo Feijó (PSDB-RJ)
Nilton Capixaba (PTB-RO)
Ney Suassuna (PMDB-PB) (senador)

Previdência não deve mais contabilizar investimento social como déficit

Parte dos gastos sociais da Previdência não vão ser mais contabilizados como déficit, afirmou hoje (30) a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef. "É computado como déficit previdenciário uma série de políticas públicas, como o subsídio ao idoso e toda a política de aposentadoria rural”, disse a ministra.

A ministra afirma que, a partir de agora, esses investimentos em política social vão ser contabilizados como gastos do Tesouro Nacional e não da Previdência. De acordo com ela, essa mudança vai garantir maior transparência ao setor.

"Muitas vezes se exige que a Previdência faça um esforço para solucionar algo que não depende dela. O que muda é a contabilidade pública dela”, explicou. Dilma garantiu que se trata de uma “contabilização correta e transparente”, que não vai comprometer o superávit primário do país. Dilma deu as declarações à imprensa, durante visita ao Maracanã, que passa por reformas para os Jogos Pan-americanos.


Maurício

30 Janeiro 2007

PAC - Depende de NÓS

Ops. O GIGANTE ADORMECIDO tá Acordando. E... 'Como se
Fosse brincadeira de roda', precisa de todos os
brasileiros para transformar em realidade o sonho que
sonhou ou o que sonharam?
E o que fez esse GIGANTE despertar? Um "CARA" que
falou: COM A FORCA DO POVO. Vamos ACELERAR.

Putzzz Fala Sério!!!!!!

Sim falando sério, peco que juntos reflitamos:
-SE o Gov. Federal reduz o repasse de verbas para os
estados, como entao vamos crescer?
-Se as Empresas e as industrias sao comercias e
trabalham para ter ganhos... COMO É ISTO?

Ops. Vamos crescer. EM REDE (a sociedade civil
organizada)
EM ALIANCA ( Empresas
e industrias)
EM PARCERIAS
(instituicoes Governamentais)

Olha só:
No primeiro mandato do atual presidente, foram criadas
as condicoes para este crescimento. Tivemos em todos
os ministérios a base e os insentivos para tal.
Nossas empresas e industrias também gozam de inumeras
oportunidades de beneficiarem-se com os incentivos
fiscais, deducoes fiscais e renuncias fiscais.
E. As OSCIPS sao as maiores executaras legais para
executarem este desenvolvimento, pois além de serem
SEM FINS LUCRATIVOS podem ainda ser de UTILIDADE
PÚBLICA.
Como falo isso?
Leis e decretos como os :
Lei 9790/99,10637/02 no seu art. 32, 9532/97, 4991/04
e decretos 3100/99, port.do MJ nn 361/99 podem
dar-nos a visao inicial de como isto deve ser
realizado.

Por tanto amados amigos BRASILEIROS ......Ajudem o
Gigante a realizar.
Juntos seremos fortes.
Depende de nós. ë só'ABRIR A RODA e GIRAR .
Vamos??
Matéria envia nossa amiga Fernanda Tardin

Rastreamento indica que verba para campanhas do PSDB em 1998 veio dos cofres oficiais

A Polícia Federal (PF) deve encaminhar ao Supremo Tribunal Federal (STF) até amanhã o relatório com a conclusão de seu inquérito sobre o valerioduto mineiro. Ou seja, o esquema de distribuição de recursos a partir de empresas do publicitário Marcos Valério para financiar a campanha de políticos ligados ao PSDB de Minas em 1998 - incluindo a do atual senador Eduardo Azeredo, ex-presidente do partido, que naquele ano tentou a reeleição ao governo mineiro.Os investigadores conseguiram detalhar a origem do dinheiro que teria sido utilizado para pagar as campanhas eleitorais. Os elementos reunidos pela PF reforçam as evidências de que o dinheiro saiu dos cofres públicos mineiros.

Os resultados obtidos sobre a origem das movimentações financeiras abrem à Procuradoria da República espaço para o eventual enquadramento de parte dos envolvidos nos crimes de peculato (desvio de recursos públicos) e lavagem de dinheiro.A CPI dos Correios revelou que, em 1998, Valério tomou dois empréstimos no Banco Rural, num total de R$ 11,3 milhões. O publicitário diz que as transações foram feitas a pedido do então tesoureiro de Azeredo, Cláudio Mourão. A CPI identificou R$ 1,6 milhão em repasses via DOC ou depósitos em dinheiro para 82 políticos ou pessoas ligadas à campanha da coligação tucana naquele ano.

Ao mesmo tempo, as empresas de Valério receberam dinheiro via contratos de publicidade com o governo mineiro. Estatais como a Companhia Mineradora de Minas Gerais (Comig) e a Companhia de Saneamento de Minas (Copasa) pagaram pelo menos R$ 3 milhões à SMPB, agência de Valério, por conta de serviços de publicidade.A PF aprofundou as investigações sobre o destino das movimentações a partir da quitação dos dois empréstimos, feita por Valério em agosto de 1998 e abril de 2003. Com isso, foi possível fechar o circuito percorrido pelo dinheiro até o destino final. Mais de 200 depoimentos foram colhidos e o inquérito já soma cerca de 5 mil páginas.

MODELO

O esquema adotado pelo empresário na eleição de Minas teve o mesmo modus operandi reproduzido no valerioduto federal, a partir de 2003, em que predominaram os saques em espécie. Um dos saques, feito por um taxista usado como laranja, chegou a R$ 375 mil.A eventual responsabilização de Azeredo, todavia, dependerá de um exame jurídico. Diante da CPI e da Polícia Federal, o ex-tesoureiro Mourão assumiu as operações. Declarou que pediu “apoio” a Valério por iniciativa própria e acrescentou que o ex-presidente do PSDB não teria conhecimento sobre os empréstimos.

Em seu relatório final, a CPI sugeriu o indiciamento de Azeredo e Mourão por crime eleitoral. Já o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado arquivou a representação contra o ex-presidente do PSDB por uso de recursos de caixa 2 na campanha de 1998. A alegação é que o episódio ocorreu antes de sua eleição para o Senado.A PF não deve indiciar nenhum dos envolvidos. A decisão, em conjunto com o MP, tenta evitar mais demora na conclusão do inquérito, aberto em dezembro de 2005. Os indiciamentos consumiriam mais tempo, pois exigiriam que os acusados fossem ouvidos em depoimento, aumentando o risco de prescrição dos crimes. (
Estadão)

Helena


GOVERNADORES EM GUERRA: É A GUERRA CIVIL


Paulo Henrique Amorim



Máximas e Míninas 130



. Os secessionistas da Carolina do Sul atacaram o Fort Sumter, e a Guerra Civil eclodiu.



. Isso foi em 12 de abril de 1861.



. Ao fim da Guerra Civil, em 1865, tinham morrido 620 mil americanos do Norte e do Sul, e o centro, quer dizer, a União de Abraham Lincoln, prevaleceu.



. A Guerra Civil eclodiu hoje também, nos jornais brasileiros.



. Os Estados se reuniram – com a ausência inexplicável do presidente-eleito de São Paulo – para declarar a Secessão.



. É o que se percebe com a leitura dos jornais conservadores.



. Estadão: ou Lula dá R$ 15,5 bilhões do PAC aos governadores ou...



. Folha: Estados querem R$ 13 bi.



. (Apesar de o Estado e a Folha serem indistinguíveis, em matéria de números eles não conseguem falar a mesma língua...)



. Globo: governadores fecham “agenda paralela”.



. Portanto, no Globo, a Carolina do Sul tomou a ofensiva e Lincoln está a ponto de cair por impeachment: os estados já têm uma agenda paralela.



. Quer dizer, os Estados governam.



. O presidente-eleito José Serra, segundo o Estado on line (clique aqui) não quer saber mais de dinheiro do PAC.

. Vai privatizar o Rodoanel, essa obra prima da eficiência tucana de São Paulo.



. Os moradores de São Paulo esperam que ele não contrate aqueles empreiteiros que não gostam de chuva, os da Linha 4.

Educação nos presídios deve chegar a todos os estados

O Ministério da Educação prepara, para o período de abril a junho, cinco seminários regionais para discutir e aprofundar as diretrizes do projeto "Educando para a Liberdade". Em julho, será realizado um evento nacional. O projeto, que é desenvolvido em conjunto com o Ministério da Justiça e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em parceria com as secretarias estaduais de educação, é responsável pela oferta de educação de jovens e adultos (EJA) nas prisões.

De acordo com o diretor do Departamento de Educação de Jovens e Adultos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, Timothy Ireland, além das diretrizes, os seminários regionais devem discutir outros cinco temas: as experiências educacionais realizadas em presídios de 12 estados em 2006; avaliar a oferta, a qualidade, o sucesso e os problemas da EJA nas prisões; debater a gestão compartilhada entre administração penitenciária e educação; avaliar a interface da educação com programas de saúde, trabalho e assistência social dos presos; e verificar como ocorreu a valorização dos profissionais que atuam na área - professores, coordenadores e agentes penitenciários.

Na edição de 2007, os seminários devem reunir representantes dos setores da educação e da administração penitenciária de todos os estados. O objetivo, diz o professor Timothy, é ampliar as possibilidades de convênios e a oferta da educação em presídios e penitenciárias de todo o país. Até o final de 2006, o projeto Educando para a Liberdade chegou ao Rio de Janeiro, Ceará, Tocantins, Rio Grande do Sul, Goiás, Paraíba, Maranhão, Acre, Pará, Espírito Santo, Pernambuco e Mato Grosso do Sul.

Dados do Departamento Penitenciário Nacional, órgão do Ministério da Justiça, indicam que o País tem 252 mil presos e, destes, cerca 80% são analfabetos ou não concluíram o ensino fundamental.

A SERVIÇO DE QUEM O PSDB ESTÁ???

L.Nassif já alertou que o processo de privatização no país não obedeceu aspectos técnicos. No máximo podemos verificar a obediencia a aspectos ideológicos, polvilhado de interesses de grupos e/ou individuos e, mais precisamente, na época de FHC e Alckimin, pra cumprirem aspectos fiscais equivocadamente por eles focados no curto prazo - como quando da troca de POUPUDOS dividendos, advindos de monopólios e empresas ESTATAIS já líderes e estabelecidas, por impostos sonegáveis, concentracionistas e regressivos

Pois bem, parece que ainda a nação não se deu conta

Em outro recente artigo alerta o articulista p/o ESTRANHO na proposta de se dilatar o prazo de concessão de estradas paulistas por conta de obras necessárias e não previstas em contrato original. DETALHE - tais obras ainda não foram executadas ou seja, o governo paulista, valendo-se de brechas e nebulosas contratuais, dilatou o prazo de concessões por conta de obras que SERÃO feitas ...PQP meu ?!

e agora mais essa, o RODOANEL, obra viária necessária para desafogar o transito de Sampa e que, com construção atrasada, prometia esvaziar o excesso de tráfego, promete agora que será pedagiado

Sem ser genio, não é dificil imaginarmos que MUITOS dos futuros ex-usuários abdicarão do uso para fugirem da tunga


clique aqui

Por estas e por outras pergunta-se, MAS a serviço de quem o PSDB tucano esta?

Sem ter dado conta e respostas em 25 anos pra a segurança PUBLICA (vide PCC), educação (vide ETEs), saúde (vide INCOR) e transportes (vide MetrÔ), o que mais poderemos nós esperar deste grupo político ?

ahhhh, quem poderá nos defender? será que LALAU e suas associativas eficientes e dignas com a iniciativa privada e parcerias, tal qual preconiza o manual de "parcerias" tucanas, ou uma futura e tão sonhada administração voltada aos reais interesses da maioria ?

Enquanto isso, não bastasse a concessão agora temos os aditivos

tudo anda bem com Bardaaaaaaal ?!


Maurício

LULA:PAC ATENDE DEMANDAS HISTÓRICAS DO PAÍS

No primeiro programa de rádio Café com o Presidente de 2007, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira (29) que as obras do Programa de Aceleração do Crescimento não foram inventadas pelo governo, mas atendem a demandas históricas do país. Ele lembrou que parte dos quase R$ 504 bilhões previstos no programa será aplicada em saneamento básico (R$ 12 bilhões) e habitação (R$ 106,3 bilhões), áreas que não receberam investimentos em governos anteriores.

Jornalismo alugado

O Jornalista Leonardo Attuch foi á Roma como enviado especial para a Revista Isto-É, para contar a história da Telecom Italia,Pirelli e TIM celulares. Na matéria desta Semana( Aqui matéria completa) Leonardo Attuch conta:(...)"Trata-se da investigação que já prendeu mais de 20 pessoas ligadas à Telecom Italia, dona da empresa de celulares TIM, a segunda maior no mercado brasileiro." ..."O que se discute agora é se foi ele, Tronchetti, quem ordenou a montagem de uma extensa rede de espionagem e de corrupção, que atuou em vários países – em especial no Brasil. Na quinta-feira 25, o jornal La Repubblica, um dos mais fortes da Itália, noticiou que os dossiês feitos pelos espiões dessa quadrilha eram encomendados pelo “vértice” da operadora telefônica, ou seja, por Tronchetti."..."Do que se apurou até agora, muito há sobre o Brasil."..." o grupo de espionagem da Telecom Italia, batizado de “tiger team”, foi fundado por Giuliano Tavaroli..."..."No Brasil, esse grupo contou com a participação de Marco Bonera, que foi sucedido pelo ex-tenente italiano Angelo Jannone. Cabia a Bernardini fazer os pagamentos escusos ordenados por essa gente – e o dinheiro jamais poderia sair diretamente dos cofres da Telecom Italia. Foi por isso que Bernardini criou nos Estados Unidos uma empresa chamada Business Security Agency, com conta no Barclay’s Bank. Os recursos italianos, antes de caírem em mãos brasileiras, passavam por lá." ..."O período em que o “tiger team” italiano atuou de forma mais intensa no Brasil foi durante os anos de 2004 e 2005. Naquele momento, a Telecom Italia disputava o controle da operadora telefônica Brasil Telecom com o grupo Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas. E o que disse Bernardini a esse respeito até agora? Que de sua empresa saíram recursos destinados ao pagamento ilegal de políticos, lobistas e jornalistas brasileiros – cerca de US$ 2 milhões ao todo. Uma primeira parte do dinheiro teria sido direcionada ao lobista Alexandre Paes dos Santos, o APS, para pagamento de políticos. Uma segunda ao advogado Marcelo Elias, que é sócio de Luís Roberto Demarco, um ex-funcionário do Opportunity que movimentou várias peças na longa guerra pela Brasil Telecom. Outra fração teria sido destinada, segundo Bernardini, a alguns policiais – em 2004, no calor dessa disputa, a Polícia Federal deflagrou a Operação Chacal contra o grupo Opportunity. Nem todos os pagamentos ilegais, porém, saíram da Business Security Agency. No Brasil, a Telecom Italia teria feito diretamente um contrato de R$ 90 mil mensais com um consultor fluminense, cuja finalidade seria pagar jornalistas....[+]Agora uma pergunta para os meus queridos leitores: Vocês lembram da matéria escrita pela minha amiga Morgana White do Jornalista sem fronteira- JIBRA (Jornalistas Independentes do Brasil)? Lembram que ela escrveu (aqui)?:O jogo das contas bancárias milagrosas* Ricardo Noblat, Fernando Rodrigues, Claudio Humberto, Augusto Nunes, Merval Pereira, Otavio Cabral, Lucia Hipolito, Luciano Dias, Lilian Witte Fibe, Mauro Calliari, Eurípedes Alcântara, Mario Sabino, André Petry, Diogo Mainardi, entre outros, não citados porque se beneficiam de nossas incertezas, figuram entre os alegres ganhadores da loteria do golpe. Cabe aos bons jornalistas, descobrir quem os tem premiado.* Para facilitar o trabalho, apresentamos alguns dados fundamentais:
R$ 76 mil entre 10/2005 e 03/2006;R$ 234 mil entre 07/2005 e 03/2006;
R$ 450 milentre 08/2005 e 03/2006;R$ 34 mil entre 07/2005 e 03/2006;R$ 906 mil entre06/2005 e 03/2006;
R$ 54 mil (em 10 parcelas) entre 05/2006 e 02/2006;R$111 mil entre 08/2005 e 03/2006;
R$ 432 mil entre 10/2005 e 03/2006;R$ 454mil entre 10/2005 e 03/2006;
R$ 32 mil entre 08/2005 e 03/2006;R$ 321 milem 12/2005;
R$ 98 mil entre 07/2005 e 03/2006;R$ 132 mil entre 10/2005 e03/2006;
R$ 42 mil entre 10/2005 e 03/2006.


Leia a matéria da Morgana aqui.

Helena

Cadê o Raul Jungmann ?

Raul Jungmann , dia sim, e o outro também estava sob os holofotes das câmeras de TV, sumiu!.Teria ele caido no buracão do Serra e Alckmin?. Nos jornais nem uma palavra sobre a acusação de ter participar de um esquema de desvio de recursos públicos para pagamento de contratos de publicidade no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), entre 1998 e 2002. Também não se ouve falar no nome da mulher do blogueiro Ricardo Noblat, que participou do esquema de roubo dos cofres públicos.

Segundo o Ministério Público Federal,(Aqui) os contratos de publicidade firmados entre o Incra e as empresas Casablanca e Artplan causaram prejuízos de cerca de R$ 33 milhões aos cofres públicos. O esquema de desvio de verba acontecia, entre outras modalidades, por meio de subcontratações sucessivas e superfaturadas, sem qualquer procedimento licitatório ou fiscalização, segundo o MP..

Em em maio de 1996, o ministro de Fernando Henrique Cardoso Raul Jungmann (reforma fundiária) fez quatro "viagens de lazer" a Fernando de Noronha e não ressarciu os cofres públicos, já que usou aeronaves da FAB, para passear com a família. A única vantagem, no caso do Raul Jungmann, é que nós sabemos muito bem de onde veio o dinheiro que ele roubou: do povo!Mas, questiono: a mídia reacionária ('Veja', 'Folha', 'Estadão', 'Globo') dará tanto destaque para o caso do Raul Jungmann , como deu para os petistas acusados de envolvimento em irregularidades? e tal mídia irá linchá-lo, julgá-lo e condená-lo antes de qualquer pronunciamento oficial da Justiça, tal como fez com os petistas? Não fez e não vai fazer nunca! Jungmann, estrategicamente, saiu da mídia para que o caso cai no esquecimento. Aliás o caso caiu no esquecimento.

Helena

Gerente tucano

As vezes a Folha de São Paulo sai da linha editorial tucana e nos conta alguma coisa até que bem interessante. Como por exemplo a matéria de capa de hoje, co título;"Fiscal da linha 4 é acusado de ligação com empreiteira " a Folha conta que O gerente de construção da linha 4 do metrô de São Paulo, Marco Antonio Buoncompagno, é processado sob a acusação de ter participado de um esquema ilegal de contratações públicas em parceria com uma empreiteira do Consórcio Via Amarela --cujos trabalhos hoje ele é encarregado de fiscalizar.Nomeado na gestão Geraldo Alckmin (PSDB)e mantido na de José Serra (PSDB), para controlar a obra que provocou a maior tragédia da história do Metrô, Buoncompagno, para a Promotoria, foi "favorecido" pela Andrade Gutierrez nos anos 90.Continue lendo aqui

Helena

PAC

É de se admirar a facilidade com que, da noite para o dia, surgem novos “economistas”, de toda ordem, a criticarem a implementação do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) . Não entendem que num pais como o Brasil, de desigualdades dantescas, não se pode apenas, e simplesmente, falar em números, mas, também, em princípios. E um dos maiores princípios é justamente uma maior participação e comprometimento do Estado (ao contrário do que acontece em São Paulo, onde construtoras desempenham o papel do Estado, fiscalizando- se a si mesmas), que como muito bem escreveu o Professor Paulo Nogueira Batista Jr. em “Desenvolvimentismo "light"?”, Folha de São Paulo, caderno Dinheiro, de 25.01: “o PAC traduz uma mudança na orientação da política econômica (...) reflete uma nova concepção em que o Estado volta a ter um papel mais ativo na promoção do desenvolvimento, como investidor em áreas estratégicas e indutor de investimentos privados. A mudança em curso pode ser excessivamente cautelosa ou lenta, mas ela é significativa.”
Alguns, neste espaço, se surpreenderam pois não sabem de onde o governo vai tirar R$ 500 bi, sem ter de privatizar nem de aumentar tributos.
Ora, por se tratarem de leitores dessa Folha, creio que deveriam estar melhor informados acerca do tema. Sabe-se muito bem que parte do financiamento do Programa (0,5 %), virá do que hoje é destinado ao superávit primário, que será reduzido de 4,25 para 3,75% do PIB, além é claro do financiamento direto por parte de empresas estatais, como é o caso da Petrobrás e de investimentos privados.

Matéria enviada pelo nosso amigo e leitor
Paulo Sergio Belizario, estudante, São Paulo

Maurício


28 Janeiro 2007

Candidatos à Presidência da Câmara recebem manifesto por reforma política

Brasília - Os três candidatos à Presidência da Câmara dos Deputados - Aldo Rebelo (PcdoB-SP), Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Gustavo Fruet (PSDB-PR) - recebem amanhã (29) o Manifesto por uma Reforma Política Ampla, Séria e Democrática. Redigido por 20 entidades da sociedade civil, entre elas a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Força Sindical e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), o documento pede uma “urgente reforma das instituições e costumes políticos”.


As entidades assinalam que, nos últimos 25 anos, o país vive em estado de recessão econômica e crescente desigualdade social, além de conviver com o endividamento público e com uma “insuportável” carga tributária. Em seguida, alerta: “É inadiável, antes que o país mergulhe definitivamente em um estado de irreversível desintegração social, uma reforma no sentido republicano da supremacia absoluta do bem comum do povo sobre todo e qualquer interesse próprio de partido, grupo, setor ou corporação”.

O manifesto encerra com a reivindicação de algumas medidas, como o desbloqueio e a ampliação dos instrumentos de democracia direta e participativa – consagrados no artigo 14 da Constituição Federal. Pleiteia, ainda, “a correção das graves distorções do sistema de representação popular, notadamente a irresponsabilidade dos eleitos perante os seus eleitores e o abuso de poder econômico durante as campanhas eleitorais”.

Também assinam o documento, entre outras, a Associação de Juízes para a Democracia, a Associação Brasileira das Organizações Não-Governamentais (Abong) e o Conselho Nacional das Igrejas Cristãs (Conic).

José Carlos Mattedi
Repórter da Agência Brasil

Maurício

ENQUANTO O BNDES TEM LUCRO COM LULA; EX- PRESIDENTES NA GESTÃO TUCANA SÃO DENUNCIADOS POR CORRUPÇÃO

A Justiça Federal acolheu uma denúncia do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro contra cinco ex-presidentes do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O Ministério Público apura a suposta ocorrência de irregularidades na concessão de empréstimos para a privatização da Eletropaulo, distribuidora de energia que atua em São Paulo.

Os cinco ex-presidentes citados são Luiz Carlos Mendonça de Barros, José Pio Borges de Castro Filho, Andrea Santos Calabi, Francisco Gros e Eleazar de Carvalho Filho. Eles negam irregularidades."

www.nogueirajr.blogspot
Ps.Pois é, enquanto o BNDES vem tendo, com Lula, sucessivos recordes, esses senhores, que comandaram o referido banco na era tucana, são denunciados por desvio de recursos públicos.

Isso que é uma quadrilha poderosa, só tem peixe graúdo.


Maurício

27 Janeiro 2007

“Recall” para políticos

Um Congresso com “defeito de fabricação” poderá ser chamado de volta às urnas para trocar parlamentares que não “funcionem” adequadamente para o mandato ao qual foram eleitos. A proposta do chamado voto revogatório será encaminhada pelo Palácio do Planalto aos presidentes da Câmara e do Senado, em fevereiro, como sugestão à reforma política. O mecanismo, já apelidado de “recall” – mesmo nome de dispositivo semelhante adotado nos Estados Unidos –, permitiria que a sociedade convocasse referendo para julgar se o congressista deve ou não continuar no cargo.

O envio do conjunto de sugestões ao Congresso foi confirmado ontem pelo ministro de Relações Institucionais, Tarso Genro. Os itens foram pinçados de três documentos com propostas à reforma política elaborados separadamente pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) e pelo Ministério da Justiça. Além do recall, o pacote de conselhos do Executivo inclui redução do mandato de senadores de 8 para 4 anos, redefinição dos critérios para a definição de suplentes ao Senado, bem como medidas proibitivas de infidelidade partidária e disputa de eleição durante o exercício do cargo.

Nada populares no âmbito do parlamento, as medidas são consideradas difíceis de vingar, segundo deputados e um especialista. A própria reação do deputado federal Rubens Otoni (PT) é um exemplo de como as sugestões do Ppresidente Lula vão repudiar os congressistas. “Primeiro, não cabe ao governo dar opinião ao Congresso sobre esse assunto. Reforma política não é tema do Executivo”, disse o petista em tom irritado.

Embora tenha sido o relator do projeto da reforma política (nº 2.679), o deputado sequer quis comentar a idéia do voto revogatório. “Quando chegar no Congresso, isso se chegar, dou minha opinião”, justificou, apesar de a proposta ter sido divulgada oficialmente em 19 de dezembro do ano passado pela OAB.

Sou a favor do “recall” dos deputados. Se o povo colocou, tem direito de revogar o mandato. Mas, sabe quando que isso vai passar na reforma? Nunquinha, porque o corporativismo entre eles é muito grande. O presidente Lula está tentando consertar o País (aliás, está de parabéns, o melhor presidente da história), mas o câncer do País que é o Congresso tenta atrapalhar.

Helena

Apresentador rasga bandeira do Brasil


O apresentador de TV americano Christopher Antal — mais conhecido como ‘O Gambá’ — suscitou protestos da comunidade brasileira em Marlboro, no Estado de Massachussetts, ao rasgar uma bandeira do Brasil no ar. Na edição do programa, transmitido mensalmente pelo canal M8 da TV pública a cabo, Christopher fez críticas aos brasileiros que moram em Marlboro e arredores. Entre outras coisas, disse que os brasileiros são preguiçosos, ficam o tempo todo “em cima de seus traseiros” e vivem de subvenções do seguro social. Ele ainda pegou uma bandeira brasileira, rasgou-a e jogou-a no chão. Para Frank Kavanagh, presidente da Brazilian American Association, as imagens mostradas na TV não refletem a livre manifestação da opinião, garantida pela primeira emenda americana. “Estas coisas só são possíveis porque os políticos locais não se importam com imigrantes”, disse Frank. Já o diretor-executivo do canal de TV, Dan Guindon, defendeu a liberdade de expressão do apresentador: “Se alguém viesse aqui e queimasse uma bandeira americana, teríamos que mostrar”. Grupos de defesa dos imigrantes também protestaram contra a atitude do apresentador.

Helena

22 Janeiro 2007

300 Bilhões!!!

“O Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) deverá ser colocado em prática por meio de diversos mecanismos. De acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, estão previstas medidas provisórias, medidas administrativas e até mesmo resoluções do Conselho Monetário Nacional (CMN).
"São medidas sólidas que vão acelerar o crescimento econômico do país, que foram bem talhadas, bem amadurecidas e terão esse efeito", afirmou Mantega. Questionado por jornalistas, ele disse que o investimento previsto no plano "pode ser" superior ao divulgado pela imprensa neste final de semana (R$ 300 bilhões).
O ministro da Fazenda chegou há pouco ao Palácio do Alvorada para uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que anunciará nesta segunda-feira (22) o Plano de Aceleração do Crescimento em uma cerimônia no Palácio do Planalto.
Participam do encontro no Palácio da Alvorada a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro.Também foi convidado para a reunião o ex-ministro da Integração Nacional e deputado eleito, Ciro Gomes (PSB-CE). Segundo ele, as providências do PAC terão impacto na formação de um "ambiente favorável e de confiança no crescimento".


Luciana Vasconcelos / Agência Brasil
Por Sabrininha

Ele só pensa em poder!Quando é que vai pensar no Brasil??

“Mal resolveu a crise que ameaçava rachar o partido, Fernando Henrique Cardoso já tem pronta uma solução para evitar um longo e desgastante enfrentamento entre José Serra e Aécio Neves na disputa pela indicação presidencial em 2010, como já ocorrera em 2006. A fórmula é simples e engenhosa: o ex-presidente arquiteta uma chapa puro-sangue para a próxima eleição presidencial, com Serra para presidente e Aécio para vice.
A fórmula propõe que os dois firmariam um compromisso prefixado de, vencendo as eleições, lutar para extinguir a reeleição - o que daria condições e tempo a Aécio para se consolidar como candidato do partido em 2014 e juntar força suficiente para enfrentar o eventual retorno de Lula, que então terá 69 anos.
A fórmula - já conhecida nos ninhos tucanos paulistas e mineiros e bem recebida nos dois - tem três grandes virtudes. A primeira é acomodar os dois maiores líderes tucanos num acordo que lhes permitiria atravessar em harmonia os quatro anos até a próxima eleição; a segunda, garantir a unidade do partido até lá; a terceira, somar os resultados administrativos dos dois governos estaduais para apresentar na eleição.”


Portal G1

Veja falando a verdade dessa vez??

A Revista Veja conseguiu com exclusividade a gravação da caixa preta do jato Legacy que se chocou com o Boeing da Gol, publicada na última edição (sábado 20), a transcrição do diálogo entre os pilotos americanos Lepore e Paladino, são chocantes e conclusivas: a falha derradeira foi do jato, caso se confirme o bom estado do aparelho (transponder –TCAS-), resta saber se a torre (plano de vôo) também falhou para fechar o caso. Mais uma lição amarga para a grande imprensa, em especial para a Rede Globo.
Ministério da Defesa e o Comando da Aeronáutica não quiseram comentar o conteúdo do diálogo entre os pilotos. Vamos aguardar o pronunciamento oficial, já que a Revista Veja não goza de credibilidade para a maioria dos brasileiros...


Diálogo publicado pela Revista Veja (caixa preta):

- Que diabos foi isso?
Tudo bem. Somente pilote o avião, cara.
- Nós perdemos o winglet?Perdemos?
- Perdemos.De onde veio a p....?
- Tudo bem. Nós estamos descendo. Declarando uma emergência. Senta.(...) Deixe-me apenas pilotar a coisa, cara, porque eu acho...
- De onde ele veio, p....?A gente bateu em alguém?
- Você viu aquilo?Você viu alguma coisa?
- Eu pensei que vi...Eu olhei pra cima.
- O que é isso?Ainda temos a ponta da asa?
- Não.Qual o estrago da asa?
- Foi grande... Foi grande. Estou sentindo agora...Cara, você está com o TCAS ligado?
- É, o TCAS está desligado.Tudo bem. Somente preste atenção no tráfego. A gente vai conseguir, a gente vai conseguir, a gente vai conseguir... Eu sei disso.


Blog Brasil
Por Sabrininha

Defender o indefensível: Banco Mundial defende modelo de licitação de obra do metrô


O coordenador da carteira de projetos para o Brasil do Banco Mundial, Alexandre Abranches, defendeu o modelo turn-key (preço fechado) utilizado na licitação das obras da linha amarela do metrô de São Paulo, vencido pelas empreiteiras que compõe o consórcio Via Amarela.
Em entrevista à BBC Brasil, Abranches disse que o Banco não considera que o sistema seja mais vulnerável a acidentes e afirmou que o contrato permite fiscalizações do contratante tanto quanto o sistema de custo unitário (quando o preço vai sendo ajustado conforme os custos da obras).
"Não é (mais vulnerável) se houver boa supervisão e inspeção", afirmou Abranches. Ele disse que os dois sistemas permitem tanto uma inspeção do contratante - no caso do metrô o governo do Estado de São Paulo - quanto uma inspeção externa.
“O contratante sempre o poder de verificar que tudo está sendo feito de acordo com o contrato”, afirmou.
Críticas
A empresa externa de inspeção neste caso é o consórcio finlandês Poyry, que enviava relatórios mensais ao governo de São Paulo e ao Banco Mundial sobre o andamento da obra.
"Não tivemos nenhum sinal (no relatório) de que isto estava prestes a acontecer", afirmou.
O sistema turn key vem sendo criticado por engenheiros do metrô e por alguns especialistas por dar muita autonomia à empresa contratada, em detrimento do pessoal próprio do metrô.

Leia mais:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/01/070119_metrobancomundialdb.shtml

Da BBC Brasil

Por Sabrininha

O caminho do Hades ...


“A voragem da Marginal do Pinheiros é o símbolo da cidade que come a si mesma. Dante a tomaria como ingresso do Inferno.''

(...)Eis aí a representação impecável da metrópole autofágica, que come a si mesma. Do fracasso da elite, aquartelada em seus castelos medievais, satisfeita com as citações dos colunistas sociais e com um sem-número de convicções imbecis, absolutamente descabidas, tais como de que não há outras Daslu no mundo, a Rua Oscar Freire rivaliza com o Faubourg Saint-Honoré, e São Paulo é capital gastronômica do planeta.
Falemos do PCC, dos 10 mil assassinados por ano, dos monstruosos desequilíbrios sociais, do crescimento pífio na cidade que já teve um parque industrial dos mais respeitáveis.
Falemos de administradores públicos que mergulham sôfregos na PPP e firmam contratos leoninos a favor dos construtores. Falemos da cratera. Se Enéias ou outros heróis da mitologia e da poesia passassem pela Marginal do Pinheiros, entenderiam ter encontrado o caminho do Hades. Fosse Dante, o caminho do Inferno.”


Leia mais:
http://www.cartacapital.com.br/edicoes/2007/01/428/o-caminho-do-hades/

Mino Carta / Carta Capital
Por Sabrininha

Serra e Aécio querem fazer oposição ao governo sem hostilizar Lula

Eles não pretendem virar inimigos do presidente, que não concorrerá, mas será o grande eleitor em 2010 .

“Os governadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG), os dois maiores detentores de poder real dentro do PSDB, vão influenciar o partido a exercitar uma postura de oposição ao governo federal, mas sem atacar ostensivamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Candidatos naturais à Presidência da República, os dois sabem que em 2010 Lula não poderá ser candidato, mas desfrutará a condição de eleitor privilegiado - e ambos perseguem o seu apoio. Essa dicotomia política chacoalhou o partido nas duas últimas semanas.O primeiro episódio a marcar um movimento do principal partido de oposição na direção de Lula foi o apoio anunciado pelo líder na Câmara, Jutahy Júnior (BA), muito ligado a Serra, ao petista Arlindo Chinaglia na disputa da presidência da Câmara. A manobra, no entanto, foi rejeitada por parcela expressiva do partido, que viu, por trás do apoio, os dedos de Serra e Aécio. O chefe da Casa Civil de Serra, Aloizio Nunes Ferreira, rebate as acusações e diz: 'O vigor oposicionista de Serra se evidenciou com clareza no seu discurso de posse'.”

O Estado de São Paulo
Por Sabrininha

Defensor público acusa prefeitura de SP de promover “higienização social”

“A prefeitura é a grande responsável por pedir despejos nas favelas da cidade”, diz o defensor público Carlos Loureiro. Ele classifica de “higienistas” as medidas do poder público contra os moradores de rua do centro de São Paulo.
“A prefeitura é a grande responsável pelos pedidos de reintegração de posse nas favelas da cidade”, afirma o defensor público Carlos Henrique Loureiro. Ele refere-se a uma série de despejos realizados pelo poder público nos últimos anos, como parte de uma “política de higienização do centro da cidade”.Loureiro, que é coordenador do Núcleo de Habitação e Urbanismo da Defensoria Pública, alfineta o governo municipal. “Desde que a atual gestão assumiu, em 2005, há uma prática de eliminar a pobreza do centro, enviá-la para a periferia e escondê-la da classe média”. Ele prossegue: “a responsabilidade da prefeitura é oferecer moradia digna para todos, ricos ou pobres, mas ela foge deste compromisso”.’


Rafael Sampaio / Carta Maior

Serra e os mendigos

"Não só homossexuais, bissexuais e transgêneros têm sido vítimas da terrível campanha higienista tucana. O movimento dos sem-tetos e por moradia sabem do que estamos falando. Serra usa todo o aparato da polícia burguesa para reprimir ocupações de prédios abandonados no centro da cidade por esses movimentos, cujo caso mais recente foi do edifício Faria Lima, ocupado por mais de 100 famílias que transformaram o lugar – antes ponto de tráfico e abandonado aos ratos – em sua moradia, construindo até uma biblioteca com livros encontrados nas ruas.Quando Serra desocupar o prédio provavelmente não irá abrigar essas centenas de famílias em sua linda mansão, e elas terão que voltar às ruas, não podendo nem dormir debaixo das pontes. (Sim, pois Serra inovou ao criar suas famosas rampas anti-mendigos, que impedem que moradores de rua possam dormir debaixo delas. Foi-se o tempo em que sinal de miséria máxima era dormir embaixo das pontes, pois hoje em dia a prefeitura tucana até esse direito retirou).Outro setor totalmente oprimido é dos camelôs de São Paulo, que retiram desta atividade seu sustento. Em dezembro de 2005 a policia municipal entrou em choque com esses trabalhadores, resultando em duas mortes. Para quem anda nas ruas do centro é corriqueiro ver trabalhadores fugindo com suas mercadorias da polícia do PSDB. Tudo isso (perseguição a GLBTs, camelôs, mendigos, sem-tetos e meninos de rua) faz parte da clara política de higienização do prefeito Serra, que visa "moralizar" e "limpar" a cidade de tudo que assuste a pequena-burguesia e as elites paulistanas.Não devemos também abafar a estreita ligação do PSDB paulista com seitas religiosas de extrema-direita, como a Opus Dei, da qual o governador Geraldo Alckmin é simpatizante (e segundo alguns até faria parte). As políticas desse partido, como a de higienização promovida por Serra, podem ser fruto de um misto de elitismo capitalista, de ódio aos trabalhadores, junto com moralismo pseudo-religioso.

http://ptlhando.blogspot.com/2006/08/serra-odeia-o-ser-humano.html


Sabrininha

21 Janeiro 2007

Fundo de infra-estrutura com recurso do FGTS pode chegar a R$ 17 bilhões

“O governo deve anunciar nesta segunda-feira (22) a criação de um fundo de investimento em infra-estrutura com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). O fundo será administrado pela Caixa Econômica Federal (CEF) e dependerá da adesão dos trabalhadores.
De acordo com o secretário-executivo do Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), Paulo Furtado, estima-se que o fundo disponibilize até R$ 17 bilhões para investimentos em estradas, rodovias, ferrovias, portos, saneamento e energia elétrica.
“É uma contribuição do FGTS para o desenvolvimento e o crescimento do país. Ele irá investir em infra-estrutura, começando com recursos da ordem de R$ 5 bilhões, mas podendo chegar a até R$ 17 bilhões”, adianta Furtado.
A exemplo do que ocorreu com os investimentos autorizados na Vale do Rio Doce e na Petrobrás, o investimento individual seria uma oportunidade de o trabalhador aumentar a rentabilidade do dinheiro que tem em sua conta.
As regras e o cronograma de aplicações ainda serão definidos pelo Conselho Curador do FGTS. A criação do fundo e a participação dos trabalhadores serão feitos através de Medida Provisória.
Para o o secretário-executivo do Conselho Curador do FGTS, o novo fundo não oferece riscos aos benefícios trabalhistas, pois o dinheiro a ser investido virá dos recursos excedentes do FGTS.“Estes recursos não afetam os benefícios dos trabalhadores porque estão além das obrigações do FGTS, aplicados em títulos públicos”.
O patrimônio líquido do FGTS é de cerca de R$ 21 bilhões.”


Alex Rodrigues / Agência Brasil
Por Sabrininha

Moderação obrigatória

“A Google Brasil está obrigada a tirar do Orkut, site de relacionamentos, todas as mensagens postadas nas comunidades de vítimas de erros médicos que envolvam o nome da empresa intermediadora de cirurgias plásticas Plano Top. A determinação é da 34ª Vara Cível de São Paulo, que concedeu liminar à empresa. Cabe recurso.
A determinação é de outubro do ano passado. Alguns textos já foram excluídos, mas novas mensagens estão sendo postadas. Por conta disso, Samantha Cristina D´Allago de Castro, advogada da empresa, entrou com um novo pedido. Desta vez, para incidir também multa por descumprimento de decisão.”


Consultor jurídico
Por Sabrininha

Tucanos em mais uma novela: a urna...

“A credibilidade das urnas eletrônicas está sendo questionada pelo ex-deputado João Lyra (PTB-AL), candidato derrotado na disputa pelo governo de seu estado. Após perder até nos redutos eleitorais que antes comandava, Lyra encomendou um laudo ao Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) que indicou problemas no sistema de votação.
De acordo com a auditoria, foram encontrados arquivos corrompidos em várias urnas, o que poderia ter possibilitado para que ocorressem fraudes.
Nas pesquisas de intenção de voto, João Lyra era tido como favorito para vencer a eleição em Alagoas, mas Teotonio Vilela Filho (PSDB) foi quem conquistou a vaga. Recebeu 55,85% dos votos válidos logo no primeiro turno, encerando ali mesmo a votação.”


Congresso em Foco
Por Sabrininha

Pilotos do Legacy foram indiciados por falta de cautela

Joe Lepore e Jan Paladino não teriam mantido o controle dos instrumentos do jato.

“A Polícia Federal indiciou os pilotos norte-americanos Joe Lepore e Jan Paladino por não terem observado as cautelas necessárias durante o vôo. Eles pilotavam o jato Legacy que se chocou no ar com o Boeing da Gol, em 29 de setembro de 2006, causando a morte de 154 pessoas. O raciocínio da PF é lógico: como os dois pilotos estavam voando por instrumentos, tinham de ter total controle sobre eles.
A PF espera que laudos do Instituo Nacional de Criminalística (INC) sejam capazes de confirmar se, como indicam os diálogos dos dois pilotos na cabine, o TCAS estava mesmo desligado. Segundo uma fonte da PF, o objetivo é reunir o melhor conjunto probatório possível a respeito da eventual responsabilidade dos pilotos americanos no acidente.”

Agência Estado
Por Sabrininha

Globo e a Renascer: tudo a ver !!!

“O velho Leonel Brizola era um frasista emérito. Político inteligente e sagaz, Brizola sabia botar o dedo na ferida. E os repórteres da Globo sofriam na mão dele. Sabendo da cerrada marcação que a emissora dos Marinho exercia sobre ele, certa vez, quando terminou a entrevista, Brizola perguntou à reporter: “Em que telejornal essa entrevista não vai entrar?”. Brizola era assim, objetivo e direto, não tinha medo dos poderosos da mídia. Se a Globo elogiava muito determinado político ou projeto de governo, ele dizia: “se a Globo está a favor, algo há!”.A coluna trouxe de volta a figura do carismático líder, para lembrar que o raciocínio dele vale também para o inverso. Ou seja, se o noticiário global bate duro em determinada pessoa ou instituição é porque há algum interesse embutido.É o caso atual dos líderes da Igreja Renascer, presos quando entravam com dinheiro não declarado nos Estados Unidos e réus em vários processos no Brasil. Um rápido levantamento no site Globo.com, que qualquer um pode acessar porque as matérias referentes aos Hernandes estão na área de videos livres, parece indicar que há algum objetivo maior do que simplesmente informar. Está lá, no Globo.com:No Jornal Nacional: dia 9, 2 minutos e 55 segundos; dia 11, 2 minutos e cinco; dia 12, 1 minuto e 45; dia 13, 1 minuto e 31; dia 15, 1 minuto e 30; dia 17,1 minuto e 23. E no Fantástico do dia 14: 5 minutos e 41 segundos.Ou seja, somente em dois produtos jornalísticos, JN e Fantástico, em sete dias, a emissora gastou 17 minutos e 23 segundos falando do casal Hernandes.”

Eliakim Araújo / Direto da Redação
Por Sabrininha

Metroviários, arquitetos e engenheiros querem investigar acidente em São Paulo

“Uma comissão formada pelos metroviários de São Paulo e dirigentes de entidades de classe ligados aos arquitetos e engenheiros encaminhou solicitação ao governador José Serra, para que possa acompanhar os trabalhos de investigação do desmoronamento das obras da Linha 4 do Metrô de São Paulo. O acidente ocorreu no último dia 12, em Pinheiros, zona Oeste da cidade.
Em nota, o Sindicato dos Metroviários justificou o pedido com o argumento de que os profissionais dessas entidades são de alta qualificação técnica, o que daria maior credibilidade ao laudo que será expedido pelo Instituto de Pesquisa Tecnológica (IPT), vinculado à Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico. “Esse procedimento se faz necessário para que não paire sobre o laudo a ser elaborado pelo competente Instituto de Pesquisa Tecnológica-IPT, nenhuma suspeição”.
Em reunião realizada ontem (18) pelo grupo, o presidente do sindicato, Flávio Godói, defendeu que a apuração das causas do acidente e de eventuais responsabilidades não deve ficar restrita ao IPT e ao Instituto de Criminalística. Ele ressalvou que "não se questiona a competência e a idoneidade" dos institutos e disse que outras entidades teriam condições de contribuir nas investigações do acidente.”


Agência Brasil
Por Sabrininha

Amorim faz balanço entusiasmado de reunião do Mercosul

"Não há divergência no essencial, todos estão comprometidos com a integração sul-americana na base da justiça social e desenvolvimento econômico", afirmou

“O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, fez um balanço entusiasmado da Cúpula do Mercosul encerrada nesta sexta-feira no Rio, apesar das manifestas divergências entre alguns chefes de Estado nos seus discursos. Acrescentando que "a homogeneidade só existe nos cemitérios, onde há vida há diferença".
Nos discursos da reunião de Cúpula encerrada no início da tarde, os presidentes do Uruguai, Tabaré Vazquez, e da Bolívia, Evo Morales, criticaram as assimetrias no bloco. Vazquez chegou a dizer que é preciso "justiça" para fazer valer os direitos dos países menores no bloco. "O diálogo foi produtivo e respeitoso, estamos criando a base para uma integração que tem que respeitar a pluralidade e a diversidade", disse Amorim, que informou que o presidente Lula ficou "muito satisfeito" com os resultados da reunião do Mercosul no Rio.”


O Estado de São Paulo
Por Sabrininha

Conselho estadual quer incriminar responsáveis por obra

“O Condepe (Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana) decidiu formar uma comissão independente para acompanhar as investigações sobre as responsabilidades no acidente e as indenizações às famílias. O Conselho deve convidar, nos próximos dias, especialistas, sindicatos e entidades para compor a comissão.
O Conselho também reivindica que o Ministério Público verifique a possibilidade de acusar os responsáveis pela obra por homicídio doloso (com intenção), na modalidade do dolo eventual - tiveram conhecimento dos riscos e possibilidades de acidentes.”


Jornal do Brasil
Por Sabrininha

12 Janeiro 2007

O $ DO JUNGMANN E O $ DOS ESCÂNDALOS DO PT

O $ DO JUNGMANN E O $ DOS ESCÂNDALOS DO PT


Paulo Henrique Amorim

Máximas e Mínimas 84




. Raul Jungmann foi Ministro da Reforma Agrária - ao qual o Incra é subordinado - no Governo de Fernando Henrique Cardoso.

. Ele é do PPS, o partido dos ex-comunistas brasileiros, que se tornou uma espécie de "linha-auxiliar" dos tucanos.

. Raul Jungmann foi um dos mais agressivos membros da CPI dos sanguessugas, sempre contra o Governo, a tal ponto que deu a impressão de querer assumir a Superintendência da Polícia Federal para botar os corruptos na cadeia.

. Agora, Procuradores da República, no Distrito Federal, pediram o indiciamento de Jungamann e de mais oito pessoas por roubalheira no Incra.

. Uma roubalheira no valor de R$ 30 milhões.

. É importante não perder a perspectiva: R$ 30 milhões é muito dinheiro.

. Só para faciliatar a comparação, vamos ver o que significam R$ 30 milhões lado-a-lado às cifras de alguns dos recentes "escândalos" a que a mídia conservadora brasileira deu cobertura de forma razoavelmente objetiva...

. Dólares na cueca: eram 200 mil reais e 100 mil dólares, o que dá 72 vezes menos do que os R$ 30 milhões do Incra de que os Procuradores acusam Jungmann.

. Mala dos "aloprados do PT no Hotel Íbis": eram 1,168 milhões de reais e 248,8 mil dólares, o que dá 17 vezes menos do que os R$ 30 milhões do Incra de que os Procuradores acusam Jungmann.

. Dinheiro que o assessor do deputado Professor Luizinho (PT-SP) sacou no Banco Rural: eram 20 mil reais, o que dá 1500 vezes menos do que os R$ 30 milhões do Incra de que os Procuradores acusam Jungmann.

. Propina que Sebastião Buani teria pago a Severino Cavalcanti: eram 130 mil reais, o que dá 230 vezes menos do que os R$ 30 milhões do Incra de que os Procuradores acusam Jungmann.

. Dinheiro que a Telemar investiu para se tornar sócia da empresa do filho do Presidente Lula: eram 5 milhões de reais, o que dá 6 vezes menos do que os R$ 30 milhões do Incra de que os Procuradores acusam Jungmann.

. Na CPI dos Correios, o publicitário Duda Mendonça confessou que recebeu dinheiro de Marcos Valério como pagamento de trabalhos prestados ao PT nas eleições de 2002: eram 10,5 milhões de reais, o que dá 2,8 vezes menos do que os R$ 30 milhões do Incra de que os Procuradores acusam Jungmann.

Marco Aurélio também é citado por lobistas na compra de setenças

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Marco Aurélio de Mello, também foi citado em conversas de lobistas que, segundo relatório da Polícia Federal e do Ministério Público, participariam de um suposto esquema de compra de sentenças em tribunais de Brasília. Procurado por Terra Magazine, o ministro não quis se manifestar.

A citação a Marco Aurélio ocorreu em um diálogo entre Alexandre Zazur e Gabriel Damato Neto, sócios da empresa GDN Consultores Associados. Na conversa, gravada em 16 de setembro do ano passado, Gabriel fala de um candidato a deputado que havia tido a candidatura impugnada pela Justiça Eleitoral. Eles falam da possibilidade de reverter o caso no TSE. "Teria como mexer alguma coisa nisso?", diz Gabriel. "Tem. (...) Eu vou ligar para ele amanhã", responde Alexandre. Segundo o relatório, "ele" é o advogado Luís Fernando Garcia Severo Batista, suposto lobista junto a tribunais.
Em outra conversa, o próprio Luís Fernando relata a Chafic Borges, outro sócio da GDN, ter sido procurado por Alexandre em busca de ajuda para o candidato, cujo nome não é citado. "Ele (Alexandre) veio com uma história de que tem um sujeito que tá com um problema, que tem uma ação no TSE", diz o suposto lobista, demonstrando irritação com a proposta que recebeu. "Então aquilo que a gente fala para não fazer o cara já sai fazendo, ou seja, primeiro, está oferecendo uma coisa que nós não queremos, e, segundo, não existe como ele pensa." Mais adiante, Luís Fernando afirma que Alexandre "está oferecendo um produto que eu não tenho, que eu não ofereço."
Leia a seguir o comentário dos responsáveis pela investigação sobre um dos diálogos gravados:
"Neste diálogo, Alexandre Henrique Miola Zarzur conversa com Gabriel Damato Neto, sócio gerente da GDN Consultores Associados Ltda. Gabriel comenta com Alexandre sobre o processo de um 'candidato a deputado' que teve sua candidatura impugnada pela Justiça eleitoral. Gabriel diz: 'Ele (candidato a deputado) perdeu na primeira, perdeu na segunda por unanimidade e tá indo lá para Brasília'. (...) Gabriel continua: 'E quem deve julgar deve ser o Marco Aurélio', referindo-se ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Marco Aurélio de Mello. Gabriel pergunta então: 'Teria como mexer alguma coisa nisso?', e Alexandre responde: "Tem, eu vou estar lá terça ou quarta". (...) Alexandre prossegue: "Eu vou ligar para ele amanhã." (...) O indivíduo a quem Alexandre se refere é o advogado Luís Fernando Severo Batista, que possui estreita ligação com bancas de advogados que atuam nos tribunais superiores de Brasília, principalmente STJ e STF. Conforme se verifica neste e em outros diálogos, há indícios de que o 'lobby' de Luís Fernando e destes advogados junto a alguns ministros e/ou respectivos assessores jurídicos garantiriam aos seus clientes êxito em causas juridicamente polêmicas, que seriam julgadas em 'tempo recorde'. Nos diálogos também há indícios de que este 'lobby' incluiria pagamento de 'propinas' a membros dos tribunais superiores."

Desastre: Obras do metrô do PSDB está afundando


Os bombeiros informaram que houve um desabamento do canteiro de obras da Linha 4-Amarela do Metrô, localizado na Avenida das Nações Unidas, altura do número 7.200, Zona Oeste de São Paulo, às 15h desta sexta-feira (12).De acordo com informações preliminares, três pessoas que trabalhavam na obra ficaram feridas.Dois caminhões e uma caminhonte caíram dentro da grande cratera que foi formada pelo desmoronamento de terra. Outros quatro caminhões estão ameaçados de cair.veja

Obra de Alckmin:Tucanos têm o pior desempenho na construção do Metrô: Desde a construção do primeiro trecho do Metrô, em 14 de setembro de 1974, São Paulo já passou pela administração de oito governadores. Nestes 30 anos de operação comercial o governo do PSDB foi o que apresentou pior desempenho na construção de quilômetros de linhas do Metropolitano. Desde que estão no poder público estadual, há quase 10 anos, tucanos fizeram 1,4 km de linhas/ano, abaixo da média de 1,9 km/ano da companhia. Logo, o PSDB construiu 36% menos quilômetros que a média de todas as demais gestões. ..Conheça aqui todos os acidentes que já aconteceram com obras do metrô do Alckmin.

Helena

JUNGMANN É INOCENTE ATÉ QUE SE PROVE O CONTRÁRIO

JUNGMANN É INOCENTE ATÉ QUE SE PROVE O CONTRÁRIO

Paulo Henrique Amorim
Máximas e Mínimas 82

. O fato de a Procuradoria da República pedir o indiciamento de Raul Jungmann e mais oito não significa que eles sejam culpados.
. Não se deve, portanto, falar em “Ali Baba e os oito ladrões”, porque, até o veredicto da Justiça, eles são inocentes.
. Jungmann foi eleito deputado federal pelo povo de Pernambuco e tem direito a fórum privilegiado – o Supremo Tribunal Federal.
. O fato de ele ser suspeito de embolsar recursos públicos através de uma agência de publicidade não significa que ele tenha dado inicio a um “mensalão” no Governo Fernando Henrique.
. Não se provou que havia um “mensalão” no Governo Lula, nem que isso, agora, caracterize um “mensalão”, uma mesada a um ministro, no Governo de FHC.
. Se o processo for ao Supremo Tribunal Federal e a questão cair na mão de um Ministro indicado pelo Presidente Fernando Henrique não se deve suspeitar que o Ministro do STF queira “proteger” Jungmann. Ao entrar para o Supremo, os ministros perdem a “paternidade” e só devem prestar contas à Lei.
. Se o processo judicial demorar – como demora tudo na Justiça brasileira – o presidente Fernando Henrique Cardoso não deve deduzir que há impunidade.
. Também não se deve dizer que o Governo Fernando Henrique assistiu “à maior corrupção da História” da República, com o affair Jungmann, as ambulâncias superfaturadas, Daniel Dantas, compra de votos para a reeleição.
. Nem os economistas da Casa das Garças (
clique aqui) seriam capazes de medir “a maior corrupção da História”.
. O pedido de indiciamento de Jungmann não significa que o Presidente Fernando Henrique soubesse de uma eventual roubalheira e olhasse para o outro lado. Não cabe acusar o ex-presidente de “fingir que não via” – não há nenhum indicio de que a roubalheira – se a Justiça se convencer que houve – ultrapassou o âmbito da relação Jungmann / Medina.
. Da mesma maneira, o pedido de indiciamento do empresário Abel Pereira na questão das ambulâncias superfaturadas no Ministério da Saúde, no tempo de Fernando Henrique Cardoso, não significa que José Serra e Barjas Negri sejam culpados – e que Fernando Henrique olhava para o outro lado.
. É preciso esperar a Justiça se manifestar.
. Da mesma forma que os petistas acusados de receber dinheiro de forma irregular do publicitário Marcos Valério não podem se defender com o argumento de que são vítimas da perseguição histórica aos representantes dos fracos e oprimidos, o deputado Jungmann não deve menosprezar o trabalho da Procuradoria da República com o argumento de que é vítima do trabalho heróico de tentar viabilizar uma candidatura da “terceira via” à Presidência da Câmara.
. Como diria o filosofo Juarez Soares, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
. A única coisa líquida e certa no episódio da ligação do Ministro Jungmann com o publicitário Medina é: quem tem telhado de vidro não deveria jogar pedra no vizinho.

11 Janeiro 2007

Brasil e Rússia fecham acordo para o desenvolvimento de novas tecnologias espaciais

Brasil e Rússia fecham acordo para o desenvolvimento de novas tecnologias espaciais

O ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, e o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, assinaram o acordo para o desenvolvimento de tecnologias espaciais.

Os russos fornecerão combustível líquido – menos propenso a explosões como a que provocou o desastre que matou 21 pessoas em agosto de 2003, na Base de Alcântara - para os Veículos Lançadores de Satélite (VLS) brasileiros. O acordo deve beneficiar principalmente o lançamento de foguetes na Base, localizada no Maranhão.

Para Celso Amorim, a aproximação com a Rússia reflete a busca do governo brasileiro por novos aliados externos. “Durante muito tempo, o Brasil olhava exclusivamente para os mesmos parceiros”, ressaltou o chanceler, frisando que “a cooperação com a Rússia tem se revelado altamente benéfica para os dois lados”.

Amorim e Lavrov também discutiram temas como o comércio entre os dois países, a reformulação do Conselho de Segurança das Nações Unidas e as negociações para a compra de helicópteros russos pelo Brasil.

Logo após a assinatura do acordo, Amorim confirmou que as negociações para a compra de helicópteros militares russos estão adiantadas. O chanceler, no entanto, não informou a quantidade, nem o modelo das aeronaves nas quais o Brasil tem interesse.

De acordo com Amorim, a compra dos helicópteros envolveria três fases. “A primeira seria a compra direta dos helicópteros. A segunda envolveria a montagem das aeronaves no Brasil. Por fim, os aparelhos seriam montados no país com conteúdo nacional”, explicou o ministro.

Os dois ministros também aproveitaram o encontro para ratificar o tratado de extradição bilateral entre Brasil e Rússia. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o acordo havia sido assinado antes, mas não tinha entrado em vigor porque os dois países precisavam se adaptar a uma série de exigências internas.

Matéria enviada por Rosa Mendes

Maurício

DIRETORIA DO BANCO CENTRAL É CONTRA LULA


A leitura do artigo do economista Alexandre Schwartsman*, no Caderno Dinheiro, da Folha de S. Paulo desta quarta-feira, dia 10, página B2 (clique aqui - só para assinantes) e os artigos de Ilan Goldfajn, no Jornal Valor, levam água para o moinho dos que acreditam que a diretoria do Banco Central é contra o governo Lula.

. É óbvio que a estratégia do segundo mandato, expressa no discurso de posse – “acelerar, crescer e incluir” – não é a desses dois ex-diretores do Banco Central.

. Uma certa elegância – para não usar outra palavra – recomendaria um outro comportamento desses articulistas.

. Seria recomendável aos dois ex-diretores do Banco Central que lessem os sempre elegantes artigos do ex-ministro Pedro Malan, quando escreve sobre temas de macroeconomia e inevitavelmente compara a sua gestão com a atual.

. Não é preciso nenhum Chávez para perceber que a independência de diretores do Banco Central no Brasil aparentemente se confunde com uma visão oposicionista do que deve ser o rumo da política econômica.

. Muitos economistas brasileiros se curvam em direção ao Banco Central americano como os muçulmanos em direção à Meca. Alguém já ouviu um ex-diretor do Banco Central americano espinafrar a política econômica do governo a que serviu?

. Ou os diretores do Banco Central brasileiro pensam que servem ao governo do presidente Fernando Henrique Cardoso?



* Alexandre Schwartsman foi diretor de Assuntos Internacionais do BC de novembro de 2003 a junho de 2006. Ilan Goldfajn ocupou o cargo de diretor de Política Econômica de 2000 a 2003.


Paulo Henrique Amorim

Procuradoria denuncia Jungmann por improbidade

A Procuradoria da República no Distrito Federal entrou com ação por improbidade administrativa contra o ex-ministro do Desenvolvimento Agrário do governo Fernando Henrique Cardoso e atual deputado federal pelo PPS-PE, Raul Jungmann, e mais oito pessoas. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), eles podem ter causado um prejuízo de R$ 33 milhões aos cofres públicos.
O grupo é acusado de participar de um esquema de desvio de recursos públicos para pagamento de contratos de publicidade no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), entre 1998 e 2002. Também foram processadas as empresas RRN Comunicação e Marketing, Casablanca Comunicação e Artplan Comunicação.

Segundo a denúncia do MPF, o esquema de desvio de verba acontecia, entre outras modalidades, por meio de subcontratações sucessivas e superfaturadas, sem qualquer procedimento licitatório ou fiscalização.

Entre os problemas encontrados pelo MPF estão termos aditivos irregulares, subcontratação de empresas fantasmas, compra de notas fiscais frias, pagamento por serviços não prestados, superfaturamento, entre outros.

Os procuradores da República José Alfredo de Paula Silva e Raquel Branquinho afirmam na ação que "as provas colhidas revelam de modo claro a existência de uma verdadeira estrutura ilícita, nos moldes de uma quadrilha, destinada a dilapidar o patrimônio do Incra por meio de sucessivos desvios nos contratos de publicidade." Envolvidos
Segundo a ação, o esquema era chefiado pelo ex-ministro Raul Jungmann e pela jornalista Flávia Torreão, ex-assessora de comunicação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). O esquema contava ainda com a participação de servidores públicos do Incra e representantes das empresas envolvidas. Na ação, o MPF requer a condenação dos réus à devolução integral e corrigida dos valores desviados, bem como a anulação dos contratos firmados entre o Incra e as empresas Casablanca e Artplan.

Se forem condenados pela Justiça Federal, os envolvidos podem ainda perder a função pública, ter os direitos políticos cassados, ficar proibidos de contratar com o poder público e ter que pagar multa .

"socialismo ou morte"

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, repetiu ontem o lema de Fidel Castro, "Socialismo ou morte", na cerimônia de posse para mais um mandato de seis anos, prometendo acelerar a transformação da Venezuela em um Estado socialista. Depois, viajou para a Nicarágua, onde participou da posse de Daniel Ortega.

O mercado financeiro, tomado de surpresa pelo anúncio de estatizações no dia anterior, reagiu ontem favoravelmente à informação de que o país pretende indenizar as empresas que forem afetadas. "Confisco e expropriação são palavras proibidas em nosso dicionário", disse o deputado Ricardo Sanguino. A Bolsa de Caracas teve alta de 5,76%.

Helena

Café do Brasil tem a maior exportação de todos os tempos



O Brasil alcançou em 2006 a maior exportação de café de sua história. A receita obtida com a venda do produto ao exterior foi a maior desde 1727, quando o País se tornou um produtor de café. Em volume, as vendas atingiram o segundo maior de todos os tempos. Influenciados pela recuperação dos preços no mercado internacional, os embarques do café geraram uma receita ao País de US$ 3,289 bilhões no ano passado, um crescimento de 12,7% na comparação com 2005, segundo os dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Ce-café), divulgados ontem.

Em volume, o Brasil vendeu 27,298 milhões de sacas de café (de 60 quilos) ao mercado externo, 4,2% superior ao vendido em 2005. É o maior embarque desde 2002, quando as exportações somaram 28,138 milhões de sacas, até então o maior da história. Para este ano, o Cecafé espera um avanço de 1,24% na receita das exportações. O percentual poderá ser menor porque a produção brasileira na safra 2007/08 será 10,25% inferior, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

De acordo com a Safras & Mercado, os preços do café arábica na Bolsa de Nova York (Nybot), que iniciaram o ano a US$ 143,66 a saca de 60 kg, encerraram 2006 com ganho de 15% - US$ 165,35 a saca. As indústrias venderam o produto a um preço médio (incluindo todas as qualidades do café) de US$ 120 a saca, um aumento de 8,10% ante os US$ 111 a saca em 2005. A diferença entre o preço praticado pela indústria e o negociado em Nova York, segundo o diretor-geral do Cecafé, Guilherme Braga, ocorre porque as cotações oscilaram bastante no pregão, sobretudo no primeiro semestre. O resultado das exportações foi considerado positivo pelo executivo. Segundo ele, a cifra demonstra a recuperação dos preços mediante o equilíbrio entre a oferta e demanda.

"Foi um ano em que os preços ficaram maiores que o custo de produção’’, disse Braga. Os preços médios do arábica pagos ao produtor saíram a R$ 280 a saca, enquanto os custos médios a R$ 220 a saca, segundo o Cecafé. Braga diz que após 2002, auge da crise dos preços de café, as cotações vêm crescendo a cada ano graças ao equilíbrio entre oferta e demanda. Acrescenta que o café brasileiro ganhou mais qualidade e conquistou uma posição mais favorável no mundo, consolidando a liderança em exportação conquistada a partir de 1860. A estimativa é de que a participação das vendas do produto tenha subido 1,5 ponto percentual no ano passado para 32% do mercado mundial.

Foram embarcadas 22,993 milhões de sacas de café arábica no ano passado, 6,67% maior que em 2005. As exportações do robusta foram de 1,365 milhão de sacas, 23,41% mais que no ano anterior. Já as vendas do café solúvel caíram 16,62% de 3,525 milhões de sacas em 2005 para 2,939 milhões de sacas no ano passado. Os principais compradores do produto foram a Alemanha, Estados Unidos, Itália e Japão. Em dezembro, o Brasil exportou 2,778 mil sacas de café, 21% superior que o de igual período de 2005. A receita foi de US$ 355,9 mil, 34,3% maior.


Helena

Serra: Demagogo e mentiroso

Governadores dos quatro estados do Sudeste foram á uma reunião do chamado Gabinete de Ação Integrada de Segurança no Rio de Janeiro, na residência oficial do governador do Rio, Sérgio Cabral. Entre os governadores estava José Serra, que na saida da reunião disse:“Nós solicitamos que os recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública e do Fundo Penitenciário voltem aos níveis do ano passado”, declarou o governador de São Paulo José Serra” . Mas em São Paulo a conversa é bem outra. Serra cobra Lula, mas em São Paulo PSDB, de Alckmin e Serra fizeram corte na segurança

Em 2006 -ano em que São Paulo viveu sua pior crise de segurança pública com a série de ataques da facção criminosa PCC -o governo estadual, Geraldo Alckmin cortou cerca de R$ 78 milhões em investimentos para o setor -22,6% do total. Durante a reunião no Rio de Janeiro entre os governadores do Sudeste, anteontem, José Serra (PSDB-SP) criticou o governo Lula justamente pelo mesmo assunto. Ou seja: Contingenciamento (bloqueio) de repasses de verbas para a segurança dos Estados.

Segundo dados do Sigeo (Sistema de Gerenciamento da Execução Orçamentária), o governo dos aliados de Serra -Geraldo Alckmin e Cláudio Lembo- liquidou 77,4% dos R$ 346,2 milhões aprovados no Orçamento para investimentos em 2006 em segurança. Liquidar, no jargão técnico, significa reconhecer despesas de obras e serviços realizados. Esses valores incluem as pastas da Segurança Pública e Administração Penitenciária. A primeira havia liquidado R$ 191,7 milhões (92,3%) dos R$ 207,6 milhões e, a segunda, R$ 76,3 milhões (55%) dos R$ 138,6 milhões do Orçamento. Como o Estado ainda não tem o número fechado dos valores efetivamente gastos, as informações do Sigeo podem sofrer pequenas alterações -reduzindo o valor de corte-, mas o próprio ex-governador Cláudio Lembo (PFL) confirma que os investimentos ficaram abaixo do previsto.

Lembo
O ex-governador elenca dois fatores fundamentais para explicar a situação: a falta de projetos das secretarias e, principalmente, o Orçamento supervalorizado que diz ter herdado de Alckmin (PSDB) -a equipe do tucano sempre negou ter havido a tal supervalorização. Quando assumiu o governo no início do ano passado, após Alckmin renunciar ao cargo para concorrer à Presidência, Lembo suspendeu todos os gastos de todas as pastas, excluindo Saúde e Educação, devido a problemas financeiros estimados em R$ 1,2 bilhão.A assessoria de imprensa da Secretaria da Administração Penitenciária, com corte de R$ 62,3 milhões nos investimentos, alegou que isso pode ter ocorrido porque algumas obras não foram concluídas.

Helena

Águas de São Lourenço não mais estão ameaçadas

Conhecidas mundialmente pelo seu poder curativo e riqueza mineral, as fontes de água de São Lourenço, em Minas Gerais, não mais estão ameaçadas. Pois a empresa suíça Nestlé entrou em acordo para encerrar o processo que havia sido instaurado pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais contra a multinacional pela superexploração de suas fontes de água mineral medicinais.

Segundo o promotor responsável pelo caso, Pedro Paulo Aina, o processo foi encerrado depois de negociações. A Nestlé parou de explorar o poço Primavera, de onde era retirado cerca de 11 mil litros por hora. A partir de junho de 2006, a multinacional só poderá explorar 400 litros por hora, volume suficiente para privilegiar apenas os turistas em visita ao fontanário. Além disso, a empresa irá reflorestar cerca de 26 mil metros quadrados na região. A perícia, conforme Pedro Paulo Aina, não conseguiu detetar danos ao meio ambiente.

Enviada pela minha amiga Tatiana

Maurício

Maurício

10 Janeiro 2007

Lula é vice no ranking de líderes da América Latina, diz Newsweek



Uma maioria de 53% das elites da América Latina acha que a região “está no bom caminho” e que a presidente chilena, Michelle Bachelet, é “o melhor modelo de liderança”, segundo pesquisa feita pelo Instituto Zogby International para a revista Newsweek, com ajuda da Universidade de Miami. Repetindo seu antecessor, Ricardo Lagos, em idêntica pesquisa feita em 2003, Bachelet conseguiu 28% dos votos. O Presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva ficou em segundo, com 26% (o mesmo lugar da pesquisa anterior). O colombiano Álvaro Uribe conseguiu 13%, ficando em terceiro, à frente do venezuelano Hugo Chávez.

A pesquisa revela, ainda, que essas elites - representadas por 603 importantes políticos, empresários, funcionários de governo, intelectuais e jornalistas - estão confiantes como nunca. Chegam a 43%, segundo o Instituto Zogby, os que acham “boa” ou “excelente” a situação de seu país - em 2003 não passavam de 7%. Indiferentes aos críticos que acusam um constante distanciamento entre a região e as economias asiáticas, 81% dos consultados acreditam que “a situação econômica vai melhorar” nos próximos dois anos.

O Brasil se destaca, entre os sete países pesquisados (os outros são Argentina, Peru, Chile, Colômbia, Venezuela e México), pelo otimismo: 89% esperam anos melhores pela frente (e boa parte é a favor da Área de Livre Comércio das Américas). A previsão do Banco Mundial para 2007 é de crescimento médio de 4,2% na região, mas na Argentina, no Chile, no Peru e na Venezuela a expectativa é crescer além disso. Os argentinos são os mais confiantes no futuro imediato (67%) e os mexicanos, os mais pessimistas (83%).A Newsweek lembra que nos últimos 3 anos o preço das commodities, de modo geral, esteve alto, ajudando nas exportações, a inflação foi contida e o excesso de dólares no mercado alimentou as bolsas de valores.


Helena

MEC: 2006 teve maior formação de mestres e doutores

Dez mil doutores e 40 mil mestres formaram-se no Brasil em 2006, segundo dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de nível superior (Capes/MEC), índice considerado o melhor da história. Os números do Capes revelam ainda que há 2.400 bolsistas de estudos da agência para intercâmbio, espalhados em 30 países.

No ano passado, o Capes apoiou 10.868 bolsistas de doutorado e 15.646 de mestrado. Um aumento de 33% e 32%, respectivamente, ante os dados de 2001. O crescimento de bolsistas colabora para a elevação da capacidade produtiva científica, além da possibilidade de contar com mais pessoas qualificadas para tornarem-se educadores.

Uma das metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG 2005-2010), documento que integra o Plano de Governo do presidente Lula, é a formação de 16 mil doutores/ano a partir de 2010.

A pós-graduação brasileira pode ostentar no currículo o apoio a outros países. A implantação da primeira universidade pública de Cabo Verde, na África, contou com consultoria técnica e planejamento de especialistas da Capes. A instituição cabo-verdiana seguirá os padrões brasileiros de instituições públicas de ensino superior.

Ministério aponta que em 2006 mais de 3 mil trabalhadores foram libertados da condição análoga à escravidão

Brasília - O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou hoje (9) um balanço nacional sobre as ações de combate ao trabalho escravo em 2006. O balanço aponta que 3.266 pessoas que trabalhavam em regime semelhante à escravidão foram libertadas por fiscais do ministério, durante as 101 operações realizadas em 197 fazendas no país.


É considerada condição análoga à escravidão a situação em que o empregador não paga o salário do trabalhador e ainda retém a Carteira de Trabalho do empregado.

Segundo os dados do ministério, estado que no ano passado apresentou o maior número de trabalhadores nessa condição foi o Pará, com 1.062 pessoas libertadas. Em seguida vêm os estados da Bahia e de Tocantins, com 529 e 455 trabalhadores libertados, respectivamente.

Já os estados do Amazonas e do Acre foram os que registraram menor número de trabalhadores em regime de escravidão: em cada um deles os fiscais do ministério libertaram oito pessoas. E em Rondônia não houve registro de trabalhador nessa condição..

De acordo com o coordenador do Grupo Especial de Fiscalização Móvel do ministério, responsável por apurar denúncias de trabalho escravo, caiu em cerca de mil o número de trabalhadores em regime análogo à escravidão, de 2005 para 2006. “Quanto maior for a presença do Estado no sentido repressor, isso deve ter como impacto um menor cometimento do crime, já que explorar trabalhadores nessa condição é uma conduta criminosa. Se há uma repressão maior, o esperado é que se tenha um menor número de ocorrências", afirmou.


Campos disse também que os fazendeiros ou empregadores que comprovadamente mantêm trabalhadores em regime análogo à escravidão podem responder a processo criminal. Eles são obrigados a pagar os salários correspondentes ao tempo de trabalho. E os nomes deles ficam por dois anos no cadastro conhecido como "lista suja", o que impede esses empregadores de conseguir linhas de crédito e incentivos fiscais de bancos públicos e de agências regionais de desenvolvimento.

Maurício

BNDES NÃO ACREDITA EM “GARGALO” NA ENERGIA

O presidente do BNDES, Demian Fiocca, disse em entrevista a Paulo Henrique Amorim nesta terça-feira, dia 09, que não acredita que o setor energético seja um “gargalo” para a economia brasileira (clique aqui para ouvir).
“A nossa área de energia é uma área com uma razoável tradição e nós não vemos o risco de gargalo”, disse Fiocca.
Segundo o presidente do BNDES existe nesta discussão um viés de que o sistema elétrico brasileiro faz com que todo novo investimento seja agregado na média da tarifa paga pelo consumidor. Para ele, o crescimento da oferta de energia está equilibrado com o crescimento da demanda de energia.
Segundo Fiocca, isso faz com que o nível de novos investimentos deve ser um nível que dá conforto e segurança quanto à oferta de energia, mas não deve ser o nível máximo possível. “Porque se houver ociosidade na oferta de energia, nós vamos ter o consumidor pagando uma tarifa mais alta desnecessariamente”, disse Demian Fiocca.
Segundo o BNDES, os setores que mais apresentaram cresceram em 2006 foram a indústria e a infra-estrutura. A indústria teve um crescimento de 36% no volume de projetos aprovados no ano passado. Já a infra-estrutura teve um crescimento de 29%.
Demian Fiocca disse que para 2007 o foco do BNDES são os setores de transportes e telecomunicações

Número de alunos e escolas indígenas aumenta 50% em quatro anos

A oferta de educação indígena cresceu quase 50% nos últimos quatro anos, segundo levantamento realizado pelo Ministério da Educação (MEC). Em 2002, cerca de 117 mil índios estudavam em 1.706 instituições de ensino. Hoje, são 172.256 alunos em 2.415 escolas indígenas. Essas instituições oferecem da educação infantil ao ensino médio e estão presentes em 24 estados brasileiros (com exceção de Piauí, Rio Grande do Norte e Distrito Federal). No ensino médio, o número de escolas indígenas que oferecem vagas passou de 18 instituições, em 2002, para 91, em 2006. Já o número de alunos (1.187 naquele ano) chegou a 7.556 no ano passado.

Para a deputada Iara Bernardi (PT-SP) esses números deverão aumentar mais com a implantação do Fundeb (Fundo da Educação Básica). Ela afirmou que o aumento de 50% de ofertas no ensino indígena é uma conquista grande para várias aldeias que não tinham acesso à educação. "Esse número é extremamente positivo e deverá aumentar ainda mais com os recursos do Fundeb", disse.

Iara atribuiu o aumento de vagas na educação indígena ao volume de investimentos feitos pelo governo federal ao longo desses quatro anos, em parceria com estados e municípios. "Esse aumento só foi possível em função dos investimentos do governo Lula, tanto na construção de novas instalações como na capacitação de novos professores. Antes, não se ministrava aulas para determinadas aldeias indígenas por falta de professores capacitados para tal", explicou.

Segundo o coordenador de Educação Indígena do Ministério da Educação, Kleber Gesteira, cada escola indígena abriga, em média, 70 alunos, quatro professores e pelo menos um funcionário da comunidade.

Ao entrar na escola o índio é alfabetizado em sua língua materna, além do português. Segundo ele, o currículo dessas escolas busca harmonizar o conteúdo regular com a cultura local e com o projeto de crescimento de cada tribo. "Até 1988, o estado trabalhava para que o índio se tornasse cidadão depois de deixar seus códigos linguísticos, culturais, sociais", destacou Gesteira.

"Atualmente, é exatamente o inverso, são reconhecidos aos povos sua estrutura social, costumes, línguas, crenças, saberes, ciências, tradições religiosas. A escola deve ser coerente com isso. Não tem sentido continuar fazendo o programa colonialista", explicou o coordenador.

Preço da cesta básica cai em capitais brasileiras

Os moradores de pelo menos treze capitais brasileiras pagaram mais barato pela cesta básica em dezembro de 2006 do que no ano anterior. A deflação da cesta básica foi registrada em pesquisa divulgada hoje (9) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A Pesquisa Nacional da Cesta Básica analisa os preços em 16 das 27 capitais brasileiras.

As principais quedas foram registradas em João Pessoa (7%), Recife (5,8%), Aracaju (5,3%) e Curitiba (5%). As principais altas foram em Natal (3,53%), Goiânia (2,23%) e Belém (0,25%). Porto Alegre foi a cidade que apresentou, no último mês de 2006, o maior custo para a cesta básica: R$ 186,23, A cidade com os gêneros essenciais mais baratos no mesmo período foi Recife, onde ela custa R$ 132,14.

Quatro itens da cesta básica tiveram alta no preço na cesta básica de dezembro: o arroz, o óleo de soja, o café e a manteiga. As altas no preço do arroz (explicada pelo pico da entressafra do produto no mês) e do óleo de soja (provocada pela alta da soja no mercado internacional) foram registradas em 15 capitais, enquanto que o café e a manteiga apresentaram alta em 10 das 16 cidades avaliadas. Já o tomate, o açúcar e a carne bovina se destacaram como os produtos da cesta básica que apresentaram a maior queda de preços no mês passado.

Também de acordo com o Dieese, o salário mínimo ideal para o trabalhador brasileiro e que fosse suficiente para atender as suas necessidades básicas deveria ser de R$ 1564,52 em dezembro do ano passado, quatro vezes maior do que o atual (R$ 350).

Com relação ao tempo de trabalho necessário para a aquisição da cesta básica nas 16 capitais avaliadas, houve redução de mais de duas horas em dezembro, comparado ao mês de novembro. Em dezembro, para pagar a cesta básica, o trabalhador brasileiro necessitaria de 98 horas e 12 minutos de trabalho, em média.

Aconteceu em 10 de janeiro de 1973


Massacre da Chácara São Bento: a equipe do delegado Fleury destrói a VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) em Paulista, PE, graças ao agente infiltrado cabo Anselmo. Entre os 6 mortos sob torturas está Soledad Viedma, paraguaia, 28 anos, grávida de 7 meses, do delator.

09 Janeiro 2007

A primeira guerrilha da blogosfera

Esta é a primeira vez na curta história dos weblogs que um movimento internacional de solidariedade cria uma situação que alguns já classificam com a primeira guerrilha da era dos blogs.

Neste início de ano mais de 20 weblogs de diversas partes do mundo decidiram apoiar o seu colega Paul McNash, autor do blog Spocko´s Brain, especializado em crítica da mídia e que foi retirado da rede pelo seu hospedeiro por pressão da Disney Corporation, pouco antes do natal.

A empresa do Mickey Mouse reagiu à campanha do Spocko´s Brain contra o programa de entrevistas transmitido pela radio KSFO, uma afiliada da rede ABC controlada pela Disney. McNash foi acusado de violar os direitos autorais da radio ao gravar e reproduzir no seu blog comentarios onde os apresentadores apoiam abertamente a tortura como método para obter confissões de presos, simularam o enforcamnento do editor do The New York Times, Bill Keller, numa cadeira eletrica defeituosa, fazem piadas de mau gosto sobre o islamismo e propoem outros absurdos como amarrar baterias vendidas pela loja Sears aos testículos de descendentes de africanos.

A reprodução de dezenas de trechos de programas de entrevistas da KSFO pelo blog irritava a Disney mas esta só resolveu deflagrar uma guerra contra o Spocko´s Brain quando ele começou a mandar cartas para os anunciantes da emissora com o conteudo gravado. A reação de empresas como a a VISA, Mastercard, Bank of America e AT&T foi imediata, pois elas e mais dez outras, suspenderam as inserções publicitárias chocados com o teor das gravações.

A Disney resolveu atacar afirmando que o blog usava indevidamente material sonoro protegido por direito autoral. A justiça aceitou o pedido e ordenou que McNash tirasse do ar o audio das entrevistas, admitindo que toleraria a publicação de transcrições.

Mas o autor do Spocko´s Brain resolveu topar a briga no melhor estilo David contra Golias alegando que se tratava de material de interesse jornalístico e que a distinção entre áudio gravado e transcrição era uma idiotice completa, porque o conteudo era o mesmo.

O que parecia uma batalha perdida acabou dando origem a uma rebelião de blogueiros que passaram a reproduzir todas as gravações que a Disney impediu McNash de publicar. Até a noite de segunda feira (8/1) o material já havia sido publicado em blogs de Hong Kong, Arábia Saudita, Inglaterra, Suécia, Rússia e França.

A imediata notoriedade obtida pelo Spocko´s Brain lhe garantiu convites de pelo menos cinco provedores de acesso à internet interessados em hospedar o blog, que antes era praticamente desconhecido.

A grande impresa norte-americana está tratando o tema com luvas de pelica porque as consequências do caso são explosivas. Se a moda pega, vai crescer o patrulhamento dos programas tipo talk show onde a maioria dos apresentadores norte-americanos não esconde sua opção conservadora.

Acusando o golpe, a Disney resolveu não fazer mais comentários sobre o episódio tentando minimizar os efeitos da propaganda negativa. O Spocko´s Brain voltou a ser publicado no dia 6 de janeiro noutro provedor.

Chávez propõe estatizar setor elétrico e de telefonia na Venezuela

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou nesta segunda-feira que nacionalizará o setor de eletricidade e a Compañía Anónima Nacional Teléfonos de Venezuela (CANTV), a maior operadora de telefonia do País. "A nação deve recuperar esses bens estratégicos", declarou Chávez durante discurso pronunciado por ocasião da solenidade de posse gabinete ministerial que o acompanhará no novo período de governo (2007-2013), que começará esta semana.

República Socialista da Venezuela

O presidente anunciou ainda uma "profunda reforma" da Constituição, para criar a "República Socialista da Venezuela" e substituir assim o nome oficial de "República Bolivariana da Venezuela", adotado na Constituição de 1999.

Ele também declarou que seu governo vai abandonar o código de padrões comerciais e a estrutura básica das leis de negócios, que serão substituídas por algo mais apropriado à sua revolução socialista. "Todas esses setores estratégicos que foram privatizados, como o de eletricidade, nacionalizemos", disse o presidente em seu primeiro discursivo televisivo em 2007. "O país deve recuperar a propriedade dos seus setores estratégicos", disse o presidente venezuelano, referindo-se às empresas privatizadas antes de 1999, ano em que Chavez chegou ao poder.

O ADR (recibos de ação negociado nos EUA) da CANTV despencou 14,2% em Nova York, para US$ 16,84, após o anúncio e teve a negociação suspensa na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse). O preço oficial de suspensão é de US$ 18,90. Pouco antes do anúncio, o papel subia 0,7%.

Os investidores não esperavam movimento tão drástico, mas Chávez tem consolidado seu prestígio junto à população e ao legislativo e tem a habilidade e o histórico para fazer esse tipo de mudança, disse George Raby, negociador de ADRs em Nova York. "Isto não me surpreende", declarou.

A situação da CANTV pode esbarrar nos interesses da mexicana América Móvil, que na semana passada adiou, mais uma vez, o prazo para aquisição de 28,5% que a Verizon tem na CANTV. Em abril do ano passado, a companhia mexicana se dispôs a pagar US$ 676,6 milhões pela participação na companhia venezuelana, que agora pode ser nacionalizada por Chávez.

Banco Central

Outra medida anunciada pelo presidente da Venezuela é a de que o país poderá eliminar o conceito de autonomia do Banco Central. "Essa é uma das coisas que eu quero mudar na Constituição: o banco central não deve ser autônomo", disse Chávez durante cerimônia de posse de novos ministros de seu governo.
Para ele, a independência dos bancos centrais é "uma tese neoliberal" que deixa as instituições monetárias dos países à mercê de órgãos como o FMI.

Chávez também deu a entender que o ministro das Finanças, Nelson Merentes, que está deixando o cargo, deverá ser um dos diretores do Banco Central da Venezuela, assim como o ministro do Planejamento, Jorge Giordani; os mandatos de quatro dos sete diretores do BC expiram neste ano e acredita-se que Chávez deverá nomear aliados para esses postos.


Maurício com informações do site o Vermelho

Produção elétrica: Itaipu chega perto do recorde de geração de energia

A usina de Itaipu atingiu em 2006 a segunda maior produção de energia de sua história com 92.689.936 megawatts-hora (MWh). O total produzido por Itaipu seria suficiente para suprir cerca de 81 dias o consumo de energia elétrica de todo o Brasil, que no ano passado atingiu um patamar histórico. A usina atendeu, em 2006, 20% de todo o consumo de eletricidade brasileiro e 95% da demanda paraguaia.

A produção de Itaipu ficou um pouco abaixo de seu recorde histórico do ano 2000 (93.427.598 MWh). Para alcançar a produção daquele ano, seria necessário que a usina gerasse em 2006 mais 737.662 MWh, o equivalente a apenas três dias de produção.

A energia de Itaipu foi ainda mais fundamental para o Brasil no ano passado, pois o consumo total de energia elétrica no País somou 415.865 GWh (ou 415,9 terawatts-hora), com expansão de 3,86% sobre o consumo registrado em 2005. Esse patamar é recorde absoluto na história do Brasil e situa o mercado brasileiro entre os nove maiores do mundo.

O consumo no Brasil, conforme levantamento da empresa britânica BP feito em 2005, é inferior apenas ao registrado pelos Estados Unidos (4.239 TWh), China (2.475 TWh), Japão (1.134 TWh), Rússia (952 TWh), Índia (679 TWh), Alemanha (619 TWh), Canadá (594 TWh) e França (594 Twh).

O consumo no Brasil é ainda pouco inferior a de todo o continente africano (546 TWh em 2005), mas supera o registrado por alguns países desenvolvidos. No Reino Unido, o consumo somou 399 TWh, na Coréia do Sul, 395 TWh, na Itália, 302 TWh e na Espanha, 292 Twh.

Ao contrário desses países, onde a geração elétrica resulta da queima de combustíveis fósseis (carvão ou derivados de petróleo) ou energia nuclear (França), no Brasil mais de 90% do consumo nacional vem das hidrelétricas. Apenas o Canadá e a Noruega têm matrizes elétricas semelhantes à brasileira, com base em energia renovável.

A produção de Itaipu em 2006 seria suficiente para suprir todo o consumo de energia elétrica do Paraná por cinco anos. Seria suficiente para atender por 81 dias o consumo de energia elétrica de todo o Brasil. Seria suficiente para suprir o atual consumo de energia elétrica da Argentina por um ano. Seria suficiente para suprir o atual consumo de energia elétrica de Portugal por dois anos. Seria suficiente para suprir 18% do atual consumo anual de energia elétrica da Alemanha; 22% do atual consumo anual de energia elétrica da França; 27% do atual consumo anual de energia elétrica do Reino Unido; e 40% do atual consumo anual de energia elétrica da Espanha.


Maurício

MORDE E ASSOPRA

Recentemente, aquela novelinha Pé na Jaca, das sete na Globo, o ator atrapalhado Murilo Benicío disse em uma cena que mensalão "era para ofuscar o líder maior da nação", ou algo assim.Ontem me chamou atenção ao ver a Página na Vida mostrar o ator Tarcisio Meira dizendo que o Lula foi o primeiro político a admitir que é terrorismo o que aconteceu no Rio de Janeiro. O que significa isto? Alguém sabe? . Seria o exercício do vampiro:Morde e assopra? ...O Tarcisio Meira em tom elogioso ao Presidente Lula na Globo...Ai tem!

Helena

Veja essas

Estranho
Algumas desavenças entre Brasil e Argentina foram parar na reunião de cúpula do Mercosul. Encurtando o caminho, a Argentina deixou de consultar o Brasil e entrou com uma queixa na OMC. É contra medidas do Brasil que vetam a importação argentina de resinas PET, usadas nas embalagens de refrigerante. O governo Kirchner não tem preocupações diplomáticas. Segue o caminho que lhe aprouver.

Práxis
Mal se apresenta a Força Nacional de Segurança e os cariocas começam com as piadas. Toda mudança gera resistência. Se os militares não conhecem o Rio de Janeiro nem a forma como os criminosos agem, agora é a oportunidade. Não cabe ao coronel da PM José Vicente Filho criticar a solução dada para conter a violência. Se tiver idéia melhor, o governador deve acatar.

Denúncia
Nove irmãos, mulher e filho do prefeito Luiz Waldvogel de Oliveira,(PTB) no município de Assunção, no Cariri, recebem salário do gabinete. Em Pernambuco, nem o Ministério Público conseguiu resolver o nepotismo. A prática arraigou e ninguém arranca.

Alternativa
Pará nomeado campeão de tráfico de animais. O dado é do Ibama. Tartarugas, aves, mamíferos, répteis. Há compradores para tudo, em euros e dólares. Trabalhar na roça cansa e rende pouco. Prender e vender macaco, passarinho, arara ou filhote de jacaré é até divertido. A multa é uma cesta básica, o que tem valido a pena para os criminosos.


Dica
Bobagem a declaração do Sindicato dos Bancários contra a campanha publicitária do Banco do Brasil. Para os sindicalistas, a iniciativa quebrou a identidade do banco. Para os correntistas, ficou muito simpático ver um nome comum estampado como “Banco do João”.


Helena

ENQUETE SOBRE YOU TUBE

A exibição do vídeo de Daniella Cicarelli justifica o fim do YouTube no Brasil?

- Sim. O site deve ser punido por não obedecer à Justiça.
- Não. Retirar do ar é radical; a página deveria tomar uma multa.
- Não. Queremos o YouTube no ar para ver mais vídeos de Cicarelli.
- Não. Cicarelli é quem deveria ser banida do Brasil.

Já sabem, né? Clique
AQUI e mande a Cicarelli para o exterior

ÓCIO??? FOME???

É muito estranho alguma teorias formadas sobre qualquer governo quando ele fornece qualquer subsídio alimentar a qualquer necessitado:
"Estão fabricando vagabundos"
"Estão dando esmolas com chapéu alheio"
"Estão comprando votos"
"Alimento dado é ócio gerado"
Mas é também estranho, quando o mesmo governo resolve dar subsídios generosos a proprietários de empresas, que não necessitariam disso em condições normais.
"É para o progresso da Nação"
"É para geração de empregos"
"Fomento de nossa indústria"
Mas, ainda mais, muito mais estranho que tais subsídios, sejam eles em impostos diretos, indiretos, ou mesmo em moeda, sejam dados ao longo de toda nossa história aos ditos "empresários e suas empresas" e o que vemos de resultado é os ditos "empresários" cada vez mais concentrando riquezas, e os ditos "empregados" cada vez recebendo menos, agora expostos ao que se apelidou de "Gestão" e que ontem era chamado de "reengenharia", apelidos carinhosos para o nome real "demissão" para os hoje chamados "colaboradores", outrora "empregados"
Qualqer centavo dado em nome de alimentação, é combatido com viés de extremismo e egoísmo indecente por quem acha que tem comida em casa.
Muitos afirmam categoricamente que dando comida a quem tem fome, o alimentado será apenas mais uma escória pendurado na aba do chapéu.
Mas em nenhum momento, vai contra certos devaneios financeiros em prol de certos empresários. Que sabemos, vivem exatamente na aba de nosso chapéu.

COMO ACESSAR O YOU TUBE

Justiça acata pedido de Cicarelli para tirar página do ar:http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,AA1412609-6174,00.html A preservação de sua imagem, afetada pela exibição do vídeo de cenas torrentes com o seu namorado numa praia - o que motivou a decisão judicial - parece não ter o mesmo peso da imagem de adolescentes que a pudica modelo exibe e explora sexualmente, em plena tarde, na mtv, o programa "beija sapo. Fica aí, a sugestão, para os pais desses adolescentes: Entrar com uma ação na Justiça para tirar do ar esse programa e uma razoável indenização por explorar a imagem de seus filhos, induzindo-os à práticas sexuais precoces.

Mas, afinal como acessar o you tube???

Através de um site no exterior. Vá até o site:http://rapidwire.net/E digitam no campo apropriado o endereço do YouTube e acessam-o normalmente.

Maurício

08 Janeiro 2007

SERRA MANDA E DESMANDA NA PF???

Paulo Henrique Amorim
Maximas e Mínimas 74
. A leitura da imprensa paulista dava a entender que José Serra não tinha sido eleito governador, mas “presidente-eleito”.
. Ele teria que se submeter a uma quarentena de quatro anos, até tomar posse.
. Ossos do ofício.
. A reportagem de Carlos Marchi e Mariângela Hamu, nesta edição do Estadão de hoje, dia 07, e no Ultimo Segundo (
clique aqui) demonstra isso com clareza.
. Marchi e Hamu publicam um “Decálogo de Serra para a segurança” e lá aparece no item VI – “Aumento do efetivo da PF em São Paulo”.
. Marchi e Hamu, na capa do caderno Metrópole do Estadão, publicam o seguinte sobre as decisões do "presidente eleito": "Para a tarefa específica de combater o crime organizado em São Paulo, Serra quer que a PF aumente seus efetivos no Estado - o sexto item. E ainda quer mais do governo federal (sétimo item): que os repasses do Fundo Nacional de Segurança e do Fundo de Administração Penitenciária para os Estados sejam liberados sem entraves ou negaças".
. Até onde se sabe, a Polícia Federal está subordinada ao Ministério da Justiça.
. Quer dizer, o delegado Bruno, não. Este se submete a outra estrutura hierárquica.
. Mas, até onde a Constituição funciona, quem decide sobre o aumento ou redução do efetivo da Polícia Federal nos Estados é o N° 1 da Policia Federal, ouvido o Ministro da Justiça, nomeado pelo Presidente da República.
. Ou, em São Paulo, depois da vitoriosa revisão de 1932, não é assim que funciona?
. Aparentemente, o “presidente-eleito” já sabe quem é o novo Ministro da Justiça (e só ele sabe) e decidiu tirar o doutor Paulo Lacerda do lugar.
. E vai mandar para a Policia Federal o deputado Raul Jungmann que, desde a CPI dos sanguessugas, pareceu cobiçar o posto.

Serra pede á Lula ajuda para São Paulo

Nada como um dia após o outro: O velho lambão Antonio Carlos Magalhães, disse ontem que o local escolhido por Lula para descansar, o Forte dos Andradas, no Guarujá, "foi uma vitória do governador José Serra [PSDB-SP] e uma derrota do governador Jaques Wagner [PT-BA]." por Lula ter preferido o Estado de de São Paulo. Hoje a conversa é outra e bem diferente:O governador José Serra (PSDB) vai pedir ajuda ao governo Lula(Quando Lula voltar das férias) para a segurança em São Paulo. O 'decálogo para a segurança' criado pelo governador prevê o aumento do efetivo da Polícia Federal no Estado, cooperação das forças armadas na área de inteligência e agilidade nas liberações de repasses do Fundo Penitenciário Nacional e do Fundo Nacional de Segurança. Serra acha essencial fortalecer o combate ao que ele considera raiz e essência do crime organizado: o tráfico de armas e drogas e o contrabando.Antes das eleições ele não pensava assim....

Helena

Ex-preso vira secretário

Depois de passar mais de 100 dias na cadeia, o ex-secretário da Casa Civil de Rondônia Carlos Magno Ramos volta a ocupar secretariado do governador Ivo Cassol (PPS). No início da semana, Cassol anunciou que Magno chefiará uma das secretarias de seu governo. Magno é acusado pela Polícia Federal de participar de um esquema de desvio de mais de R$ 70 milhões dos cofres públicos de Rondônia. O ex-secretário fez parte de um grupo de 24 autoridades e funcionários públicos de Rondônia presos pela Operação Dominó, da PF, em agosto passado.

Helena

Para os Lulistas

Book. O site da Presidência inaugurou nova galeria de fotos, com recursos como "slide-show", mostrando os "melhores momentos" do primeiro mandato de Lula. Para ver, clique aqui

Helena

Fundo de Investimento para Infra-Estrutura

O governo estuda a criação de um Fundo de Investimento de Infra-Estrutura com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Segundo o ministro das Cidades, Márcio Fortes, o fundo teria R$ 5 bilhões e 30% iriam para saneamento básico.

O novo fundo será uma forma de o governo facilitar o acesso de prefeituras e empresas a recursos para saneamento básico. Ao sancionar a lei que trata do marco regulatório do setor, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reclamou da dificuldade de liberar dinheiro para esse tipo de investimento.

De acordo com Fortes, as empresas não conseguem os recursos porque não têm projetos adequados, e os municípios, por estarem endividados. Para destravar a liberação dos financiamentos, além do fundo de investimento, o governo avalia outros mecanismos de financiamento, como mais recursos da União, do Programa Piloto de Investimentos (PPI), do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e do FGTS, informou o ministro.

"Precisamos de mais recursos, dentro do Orçamento da União, ou via PPI, para que a gente possa fazer políticas utilizando recursos não-onerosos. Queremos ajudar as empresas a fazer os seus projetos", afirmou Márcio Fortes após a sanção da lei.

Maurício

Carteira definitiva para saneamento básico

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira que pretende criar uma carteira definitiva para o setor de saneamento básico no país. "Todo ano o governo tem que disponibilizar dinheiro para que a gente tenha carteira definitiva, para que todo mundo saiba que tem dinheiro para saneamento, porque tem política de saneamento básico neste país, que não é uma coisa secundária ou eleitoreira", afirmou Lula na cerimônia de sanção da lei que estabelece o marco regulatório para o setor.

O presidente disse que existem recursos para o setor, mas as prefeituras e as empresas não conseguem ter acesso por estarem inadimplentes ou não terem projetos, o que chamou de "fila burra". Segundo ele, é "uma verdadeira tortura" liberar o dinheiro para uma prefeitura.

Para Lula, a falta de saneamento no país é resultado do descaso das autoridades com a área. "As deficiências das grandes metrópoles do nosso país são a irresponsabilidade de tantos e tantos anos de descaso. As pessoas iam ocupando áreas desordenadas, e os prefeitos iam deixando, os governadores iam deixando, e os presidentes iam deixando". Logo, acrescentou o presidente, tinha-se "uma área com 100, 150 mil pessoas vivendo em condições animalescas".

De acordo com o Ministério das Cidades, a lei prevê criação de conselhos, formados por representantes da sociedade civil, que poderão opinar e pressionar sobre assuntos relacionados ao saneamento básico em seu município ou estado, como fixação de tarifas públicas.

A lei determina ainda condições especiais para contratação de cooperativas ou associações de catadores para realizarem coletiva seletiva de lixo.

Maurício

07 Janeiro 2007

JOVENS DOS ESTADOS UNIDOS SOFREM COM DOENÇAS MENTAIS

Jornal “Correio Popular”. Campinas, 1º de Janeiro de 2.007, Segunda-Feira. Página B-7]


De Nova Iorque.

Os adolescentes estadunidenses deveriam ser submetidos a exames de saúde mental a partir dos 10 anos de idade, informou um pesquisador estadunidense, alegando uma “epidemia silenciosa” de doenças mentais na população escolar estadunidense.

Um programa universal de exames poderia identificar os jovens com risco de suicídio e aqueles com problemas psiquiátricos poderiam ser submetidos a uma intervenção e a um tratamento precoce para estes emergentes problemas de saúde pública, disse o professor Richard Friedman, da Universidade Cornel, de Nova Iorque.

“Existe uma epidemia não reconhecida de doenças psiquiátricas em crianças jovens. O início da maioria das doenças psiquiátricas começa antes dos 14 anos. Se as detectarmos precocemente, poderíamos mudar o curso da vida de uma pessoa jovem”, acrescentou Friedman, que é professor de psicologia clínica da Weill College de Medicina da Universidade de Cornell (Da Agência France Press).

***

Desde 1.999 percebo, corrigindo provas dissertativas, respostas sem lógica, e em muitos casos, dando a impressão de que o aluno ou estava com o cérebro em “curto-circuito”, ou sob o efeito de narcóticos, quando fez a mesma. Curiosamente esses casos estão aumento. Perguntando aos alunos do porquê daquelas respostas, os próprios não souberam responder e muitos sequer sabiam que haviam colocado o conteúdo. E isso, dois dias após fazerem as provas.

Soma-se a isso um crescimento assustador de alunos do Ensino Médio com depressão, gastrite, pressão alta e outros males, além, claro da total falta de vontade em progredir na vida, fruto da Promoção Automática, disfarçada sob o nome de Progressão Continuada, o que ocorreu há tempos no próprio sistema de ensino dos Estados Unidos, gerando uma catástrofe, que eles começaram a reverter no governo do presidente Bill Clinton.

Não tenho absoluta dúvida de que algo semelhante está ocorrendo no meio estudantil do estado de São Paulo. Aqui, com toda a catástrofe feita pelo PSDB, com pais pedindo para reterem os filhos analfabetos em plena 6ª série, a população ignara, teima em continuar colocando no poder estadual o partido político que desgraço o sistema de ensino.

Infelizmente, quem saí perdendo são os jovens formados nas gestões desse partido. Considero a “Promoção Automática” um verdadeiro crime de lesa-humanidade.

***

E mais uma sobre o famoso “choque de gestão” do Geraldo Alckmin e a sua incompetência administrativa no estado de São Paulo:

Em 2.006, a DENGUE aumento, “apenas” 746% no estado de São Paulo.

É incompetência em série.

[Jornal Folha de São Paulo: 02-01-2.007. Página C-4]

Matéria enviada e comentada pelo amigo, o Professor Carlos Rocha.

Maurício

06 Janeiro 2007

SAIBA MAIS-Por que a presidência da Câmara é tão cobiçada

--Total ascendência sobre a pauta de votações da Casa. É o presidente da Câmara quem dá a palavra final e determina quais serão apreciadas pelo plenário.

--É o segundo na linha de sucessão à Presidência da República.

--Tem instrumentos políticos para pressionar o governo.

--Decide sobre a abertura de processo de impeachment contra o presidente da República.

--Administra um Orçamento de 3 bilhões de reais (A maior parte deste valor destina-se ao pagamento de salário de parlamentares, servidores, aposentados e pensionistas).

--Detém projeção política e visibilidade diária na mídia.

--Tem direito a casa oficial, carro oficial e motorista particular. Conta também com um jatinho da Força Aérea Brasileira (FAB) à sua disposição.

--Responsabilidade pela indicação dos relatores de medidas provisórias em tramitação e pela criação de Comissões Especiais para analisar as propostas de emenda à Constituição.

--Transforma-se em personalidade nacional e interlocutor de todos os atores sociais, desde representantes de bancos ao Movimento Sem Terra.

--Concentra interlocução com representantes do corpo diplomático, presidentes de outros parlamentos e chefes de Estado.

--Designa representantes do Parlamento brasileiro em missões oficiais ao exterior.

--Mantém relação direta com o Judiciário, que tem muitos projetos de interesse no Congresso.

--Decide o dia da votação de processos de cassação em plenário.

Maurício

Lula sanciona marco regulatório do saneamento

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta sexta-feira (5) a Lei do Saneamento Básico, que estabelece um marco regulatório para o setor e deve aumentar os investimentos públicos e privados em áreas fundamentais para a melhoria da qualidade de vida nas cidades brasileiras. Reivindicação antiga, o marco regulatório era aguardado há mais de 20 anos. "Nós não temos como abrir mão de cuidar de algo essencial para milhões de pessoas que precisam de coisas elementares como água potável e saneamento básico", afirmou Lula, ao lembrar que uma lei similar à sancionada foi vetada pelo governo anterior.

Maurício

05 Janeiro 2007

Fim da linha para marajás

O presidente interino do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, suspendeu decisões do Tribunal de Justiça de São Paulo e de Varas da Fazenda Pública que garantiam a procuradores autárquicos aposentados o direito de receber benefícios com valores superiores ao teto remuneratório estadual. Mendes concluiu que a manutenção das aposentadorias em níveis superiores ao teto constitucional poderia provocar lesão à ordem pública. “Ademais, a manutenção da decisão impugnada poderá ocasionar o denominado ‘efeito multiplicador’, haja vista a existência de outros servidores em situação potencialmente idêntica”, afirmou o magistrado

Helena

Fernando Henrique trabalha por Aldo Rebelo

A definição de Aldo Rebelo (PCdoB-SP) como o próximo presidente da Câmara Federal está sendo parcialmente definida pelo tucano e ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O ex-presidente passou a semana entre o Natal e o Revéillon disparando telefonemas para os parlamentares da bancada tucana na Câmara, instruindo o voto no deputado comunista.

Um interlocutor próximo ao ex-presidente, hoje no governo de José Serra em São Paulo, disse que a explicação para isso está no fato de que o "inimigo político" do partido não é mais o Presidente Lula, mas o PT.De acordo com o futuro líder da bancada tucana na Câmara, o deputado paulista Antonio Carlos Pannunzio, o candidato do partido, na verdade, não tem nome. "Até agora o que temos é que seguir a tradição da Casa, onde a maior bancada indica o presidente e a segunda, o primeiro secretário", explicou.

O atual líder do PFL, o deputado fluminense Rodrigo Maia, disse que o candidato do partido é Aldo Rebelo. "Estamos caminhando em uma linha que entendemos que tem bastante chance de vitória, não estamos participando das conversas, mas o deputado Aldo Rebelo está mais próximo de nós. É evidente que a atuação dele esteve alinhada ao Palácio do Planalto, mas, ele teve uma atuação honesta e transparente com a oposição", disse Maia.

O deputado do PFL não vê espaço político e de articulação para o surgimento de uma candidatura que seja uma opção tanto a Aldo Rebelo como Arlindo Chinaglia (PT-SP). "Nós acreditamos que a maior bancada tem o direito de lançar o seu candidato e elegê-lo como presidente, no caso o PMDB. Mas se eles não lançam um candidato, ninguém mais tem o direito de pleitear o cargo automaticamente. Todos tem que trabalhar para construir uma candidatura", justificou Maia.Ontem, na esteira da falta de decisão para um candidato de consenso entre Rebelo e Chinaglia, começaram a aparecer rumores de articulação de uma candidatura independente.

Diversos nomes foram citados, inclusive de petistasr reconhecidamente desalinhados com o grupo de Chinaglia.Na teoria são parlamentares insatisfeitos com os rumos de suas legendas, estão em articulação abertamente uma candidatura alternativa.
No grupo de dissidentes estão Gustavo Fruet (PSDB-PR), Carlos Sampaio (PSDB-SP), além do recém eleito José Aníbal (PSDB-SP) e o ex-ministro da Educação também eleito nessa legislatura, Paulo Renato de Souza (PSDB-SP). Entre os petistas estão Válter Pinheiro (PT-BA) e José Eduardo Cardozo (PT-SP) tido, mais uma vez, como o nome mais forte ao lado de Osmar Serraglio (PMDB-PR).Confiantes no prestígio que têm junto à população, esses deputados chegaram a idéia de que nem o atual presidente, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), nem muito menos o líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), poderão melhorar a imagem da Casa.


Helena

Derrotados e devassados

A Procuradoria Regional Eleitoral em São Paulo abriu uma devassa nas contas de doadores de políticos que não se elegeram em outubro. A investigação aponta para pessoas físicas e empresas listadas nas prestações de contas à Justiça Eleitoral. A Procuradoria requereu à Receita cópias das declarações de rendimentos e faturamento dos doadores. Os procuradores suspeitam de financiamento ilegal e uso de caixa 2 dos quais teriam se beneficiado políticos que não foram eleitos

Helena

Os suplentes

Volta e meia se diz que é preciso passar o Brasil a limpo. Como toda frase de efeito, a sentença impressiona. Mas peca pela generalidade. A abrangência imobiliza. Por onde começar? A questão se aplica à reforma política. São tantas as propostas de mudança e tantos os interesses em jogo que se torna difícil definir prioridades e lograr consensos.

A notícia de que suplentes de deputados federais assumem mandato-tampão a custo milionário pode servir de resposta. Vinte e três parlamentares vão exercer a função por um mês. Cada um receberá pelo menos R$ 85 mil entre subsídio, verba de gabinete, pagamento de gastos nos estados, auxílio-moradia, Correios e telefone. Mais: tem, também, direito a quatro passagens aéreas para a unidade da Federação de origem. Quem vem de localidades mais próximas de Brasília embolsa R$ 4,1 mil. Quem vem de localidades mais distantes, R$ 15,7 mil.

Ocorre que o Congresso está em recesso. Assim, embora empossados, os deputados não poderão exercer a função para a qual são remunerados. A situação esdrúxula não caracteriza ilegalidade. A Constituição exige que a Câmara mantenha o quadro sempre completo para enfrentar situações emergenciais como estado de sítio ou declaração de guerra. Ora, se é verdade que a lei precisa ser cumprida, é verdade também que pode ser modificada.

A reforma política poderia começar por aí. Bem-vinda seria proposta de emenda à Constituição que alterasse a data de posse dos parlamentares. Ela poderia coincidir com a do presidente da República e a de governadores. Evitar-se-ia, assim, o vácuo de 30 dias e gastos milionários sem nenhum retorno. Os 23 suplentes que exercem mandato-tampão neste mês somarão despesa de R$ 2 milhões.

Outra revisão imperiosa é a de suplente de senador. Sem receber nenhum voto e com freqüência figura desconhecida do eleitor, ele ocupa a vaga do titular. Esta semana a Câmara Alta deu posse a quatro parlamentares. Representarão unidades da Federação sem o aval das urnas. É estranho. Tramita no Congresso proposta que, aprovada, corrigiria a distorção. O suplente de senador seria o segundo mais votado, embora pertença a outro partido.

A iniciativa parece saneadora. De um lado, evita que a disputa vire acerto de família. É comum escolher pai, mãe ou irmão para compor a chapa. Em caso de vacância, o poder fica com gente da casa. De outro, previne negociatas. A prática de convidar um ricaço para completar a chapa se torna cada vez mais freqüente. Ele financia a campanha. Em troca, recebe parte do mandato que não disputou. É o toma-lá-dá-cá que empobrece a política e trai a representação popular. Mandato não se compra com talão de cheque. Conquista-se com propostas e trabalho.


Helena

Desburocratizando

Divórcios e partilhas poderão ser feitos sem juiz.O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta quinta-feira o projeto de lei (n. 11.441) pelo qual divórcios, separações, inventários e partilhas poderão ser registrados em cartórios, sem necessidade de passar pelo Poder Judiciário. Isso é um grande passo para desburocratizaçã o da justiça e desemperramento da máquina judiciaria.


Matéria enviada pelo meu amigo Adriano Caevedo

Presidente Lula defende investimento permanente em saneamento

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (5) que pretende criar uma carteira definitiva para o setor de saneamento básico no país.

“Todo ano o governo tem que disponibilizar dinheiro para que a gente tenha carteira definitiva, para que todo mundo saiba que tem dinheiro para saneamento, porque tem política de saneamento básico neste país, que não é uma coisa secundária ou eleitoreira”, afirmou Lula na cerimônia de sanção da lei que estabelece o marco regulatório para o setor.

O presidente disse que existem recursos para o setor, mas as prefeituras e as empresas não conseguem ter acesso por estarem inadimplentes ou não terem projetos, o que chamou de “fila burra”. Segundo ele, é "uma verdadeira tortura" liberar o dinheiro para uma prefeitura.


Para Lula, a falta de saneamento no país é resultado do descaso das autoridades com a área. “As deficiências das grandes metrópoles do nosso país são a irresponsabilidade de tantos e tantos anos de descaso. As pessoas iam ocupando áreas desordenadas, e os prefeitos iam deixando, os governadores iam deixando, e os presidentes iam deixando". Logo, acrescentou o presidente, tinha-se "uma área com 100, 150 mil pessoas vivendo em condições animalescas”.

De acordo com o Ministério das Cidades, a lei prevê criação de conselhos, formados por representantes da sociedade civil, que poderão opinar e pressionar sobre assuntos relacionados ao saneamento básico em seu município ou estado, como fixação de tarifas públicas.


A lei determina ainda condições especiais para contratação de cooperativas ou associações de catadores para realizarem coletiva seletiva de lixo.

Maurício

INCOMPETÊNCIA RECONHECIDA

José Serra usou o termo faxina, para esclarecer que está virando do avesso todas as contas públicas do estado de São Paulo. Interessante lembrar que em uma faxina, é quando mais juntamos e retiramos não só a maior quantidade de sujeira possível mais, principalmente, aquelas sujeiras muito bem escondidas.

E isso José Serra está fazendo no estado que o seu amaldiçoado partido, o PSDB, administra desde 1.994.

Isso também significa que José Serra deixou claríssimo que as administrações tucanas anteriores (Mario Covas e Geraldo Alckmin), foram incompetentes.

Atenção: É o José Serra quem o diz, um tucano!

Se José Serra quer mesmo faxinar o estado de São Paulo e acabar de vez, com qualquer pretensão política de Geraldo Alckmin, ele só precisa fazer UMA coisa: incentivar e abrir as 69 CPIs. que Covas e Alckmin tem nas costas, sendo que dessas, 37 são só do Alckmin.

Tem CPI para descobrir o super-faturamento do rodo-anel da capital paulista.

Tem CPI para descobrir como o então secretário da educação do estado de São Paulo, Gabriel Chalita, vindo de família pobre e em 2.004, com menos de 40 anos de idade, pagou à vista mais de R$ 4.500.000,00 para comprar o seu atual apartamento duplex de 1.500 metros quadrados.

Atenção: Geraldo Alckmin governador que ganhava pouco mais de 12 mil reais por mês, declarou ter um patrimônio de cerca de 900 mil reais e o seu secretário da educação, só do apartamento onde reside, tem um patrimônio de pouco mais de 4 milhões e 500 mil reais!

Estranho, não?!

Tem CPI para tudo, inclusive para acabar com a ala do PSDB paulista alckmista.

Será que José Serra fará um governo transparente e honesto o suficiente para executar todas essas 69 CPIs?

Creio que não!

Afinal não está governando o estado paulista e sim já fazendo campanha à presidência da República.

A ‘Folha de São Paulo’ do dia 04-01-2.007, um dos “órgãos oficiais” do PSDB (a outra é a Revista Veja e o “porta voz oficial” desse partido é Diogo Mainardi), disse que Geraldo Alckmin ficou irritado com o discurso de Serra, que não reconheceu o seu choque de gestão.

Afinal, houve “choque de gestão” no governo Alckmin?

Claro que houve!

1º- Superfaturamento de vários contratos,segundo denunciaram deputados estaduais. As 69 CPIs..

2º- Afundou completamente os Ensinos Fundamental, Médio, as Escolas Técnicas e as Universidades paulistas.

3º- Conseguiu fazer tanta coisa errada que, na História do Brasil, é o único político com pedidos de 69 CPIs.. Acho que nenhum outro político no mundo teve tantos pedidos de Comissões Parlamentares de Inquérito, como Geraldo Alckmin. Nem o falecido ditador chileno Augusto Pinoche e nem o recém-enforcado Saddan Hussein. Nem mesmo o George W. Bush. E olha que o Bush fez e continua fazendo melecas...

Realmente, é um “choque” e um feito escabroso, ter conseguido FALIR o estado mais rico do Brasil.

Atenção fanáticos religiosos: para administrar o Armagedom, o Apocalipse, lanço como Gerente: Geraldo Alckmin para presidente!

E que Deus nos acuda principalmente os brasileiros que pensam e raciocinam.

Além disso, será que Geraldo Alckmin acha que o José Serra iria “esquecer” como ele se comportou ao lançar a sua candidatura à presidência da República? Geraldo Alckmin não respeitou os grandes caciques tucanos, não respeitou nem a vontade do próprio colegiado tucanês; passou por cima de Fernando Henrique Cardoso, Tasso Jereissati e do próprio Serra e agora acha que terá “perdão”?

Está aí José Serra, com a “faca e o queijo” nas mãos.

Vai encarar as 69 CPIs., para realmente passar o estado de São Paulo a limpo?
Vai nada, é só fingimento!


Carlos Rocha –

Maurício

04 Janeiro 2007

Obra em 12 mil quilômetros de ferrovia consegue maior financiamento do BNDES

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou, hoje (4), o financiamento de R$ 1,12 bilhão ao grupo ferroviário ALL. O valor é o maior já liberado para o setor ferroviário na história do banco, segundo o presidente da instituição, Demian Fiocca.

O financiamento servirá para a empresa fazer investimentos de R$ 2,87 bilhões até 2009 ao longo de 12 mil quilômetros de extensão. Segundo o banco, os investimentos vão permitir o aumento no volume da carga transportada pelas ferrovias nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

“Esse financiamento é um marco por ser o maior e por estar voltado para o eixo de ferrovias que transportam o maior volume de cargas geral do Brasil: as que chegam o Porto de Santos. Um eixo de transporte que até dois anos atrás se constituía no caso mais grave de gargalo logístico do Porto de Santos”, justificou Fiocca.

Estão previstas a reforma de vagões e locomotivas, modernização dos sistemas operacionais, aumento da capacidade de terminais de movimentação de cargas e modernização da via permanente.

Demian Fiocca disse que o banco já tem uma perspectiva de continuidade de investimentos no setor ferroviário. Para os próximos quatro anos, deverão ser liberados R$ 12,5 bilhões, sendo que R$ 5,3 bilhões já estão em andamento.

Segundo Fiocca, em 2006 foram aprovados seis projetos para o setor ferroviário no valor total de R$ 2,18 bilhões, contra os R$ 472 milhões de 2005. “Quadruplicamos o volume de um ano para o outro. Os investimentos estavam praticamente parados, a retomada, que vem ocorrendo forma crescente, só aconteceu a partir de 2003”, disse.

Dieese prevê queda mais acentuada

As projeções para o mercado de trabalho em 2007 traçadas pelo meio sindical são otimistas, incluindo a possibilidade de aumento de contratações e redução do estoque de desempregados no país.

Segundo cenário projetado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), dependendo do grau de ousadia a ser aplicado pelo governo no pacote de medidas para estimular o crescimento econômico,a ser divulgado ainda neste mês, o país poderá notar uma queda mais acentuada do desemprego.

Isso deverá contribuir ainda para a continuidade do aumento da massa salarial e para a melhoria do rendimento médio do trabalhador, segundo avaliação da assessora técnica do Dieese, Patrícia Lino Costa.

O otimismo, de acordo com Patrícia, reflete as indicações dadas pelo governo de estímulo aos investimentos em infra-estrutura. Confirmadas, terão grande impacto na geração de ocupações.

A técnica observa que também joga favoravelmente ao movimento de contratações a elevação do salário mínimo para R$ 380, estimulando o consumo da população de menor renda e os incentivos à construção civil.

Ela pondera que, ratificada a projeção do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 3,5% este ano, considerada pela maioria do setor financeiro, o mercado de trabalho tenderá a manter a redução da massa de desempregados, porém num ritmo lento, seguindo o comportamento verificado nos últimos dois anos.

Em novembro, a taxa de ocupação verificada pelo IBGE era de 9,5% da PEA (População Economicamente Ativa), nas seis principais regiões metropolitanas do País. Já a Pesquisa de Emprego e Desemprego identificou índice de 14,1% de desempregados na Grande São Paulo, o menor para o mês desde 1996.

"O fato é que o desemprego caiu mais em São Paulo, puxado pela indústria, e Belo Horizonte, por serviços, e não teve o mesmo comportamento no restante do País. Acreditamos que há espaço para a indústria expandir contratações, acompanhada por serviços, e o crescimento do emprego ocorrer em todas as regiões", indicou Patrícia.


Setores mais beneficiados
Uma vez que as projeções são de continuidade de queda dos juros em ritmo lento e de câmbio sem grandes oscilações, a perspectiva do Dieese é de contratações atreladas ao consumo do mercado doméstico.

Assim, os segmentos ligados a calçados, vestuário, têxtil e alimentação deverão gerar os postos de trabalho.
Na mesma linha, os prestadores de serviços ligados à indústria também poderão se beneficiar desse ambiente favorável de criação de empregos

A saga Serroquista : Trabalho, trabalho, Trabalho


Continua a saga Serroquista.
Quando indagado como fará isso e aquilo agora, a resposta é: Trabalho, muito trabalho!ENGRAÇADO QUE PASSOU 2 ANOS NA PREFEITURA SEM FAZER NADA, A NÃO SER, PERSEGUIR MENDIGOS E PENSAR COMO DERROTARIA ALCKIMIN DENTRO PSDB!
Bom,mas dessa vez, parece que já começou mesmo!
De um lado seu clone o nunKassabe de painéis publicitários, vai às ruas para operação cidade limpa, manda prender e derrubar out doors.
De outro o serróquio, manda rever e soltar os funcionários públicos do estado.
xxiii....
Mas, e o tal choque de gestão do Alckimin? O tal melhor administrador do universo paralelo.
Serróquio deve ser do mesmo partido do Alckimin(aliás, cadê o dito?...Dizem que foi para os Estados Unidos estudar acumpultura)
Serróquio já mandou recadastrar TODOS os funcionários do estado, inclusive o salário de cada qual será analisado.
Estranho que o mesmo serróquio deu um aumento de 90% para seu staff...
Será que Alckimin pagava muito aos funcionários públicos e pouco ao seu staff?
E Serróquio, o bom administrador, quer o contrário?
Ou será que nenhum dos dois administra chongas alguma?
Mistério...
Mas... é estranho isso tudo.
Serróquio deixa claro que existe algo de podre no reino do Geraldolândia.
Pois se diferente fosse, não tomaria como primeira medida um levantamento minucioso do funcionalismo, inclusive, alegando que existem fantasmas nas repartições públicas do PSDB, Pode?


Será que serróquio vai abrir a caixa de pandora?Vai mudar toda a administração do Geraldito?Não poderá, senão ficará latente que o seu candidato à Presidência, era um embusteiro de marca maior.Realmente, trabalho, teremos muito trabalho com as asneiras do Serróquio!

Maurício

obs Foto: Qualquer semelhança entre Serra e Sr Burns é mera coincidência

Risco Brasil fica abaixo de 190 pontos pela primeira vez na história

Na tarde desta quarta-feira o risco Brasil chegou ao patamar mínimo de 188 pontos. Foi a primeira vez na história que o risco Brasil ficou abaixo dos 190 pontos. O risco-país é medido pelo banco J.P. Morgan e indica qual é o grau de segurança para investir no Brasil.

O indicador é obtido pela avaliação dos títulos da dívida externa do país: se o risco está em 191 pontos, por exemplo, significa que os bônus oferecem uma taxa de retorno 1,91 ponto percentual acima da paga pelos "treasuries" --títulos do Tesouro norte-americano, considerados a aplicação mais segura.

Segundo analistas, a perspectiva de que os juros nos Estados Unidos se mantenham por algum tempo no atual nível de 5,25% ao ano faz com que mais investidores busquem os ativos brasileiros para aplicar seus recursos.


Maurício

Fluxo cambial de 2006 tem resultado positivo recorde

O fluxo cambial (entrada e saída de dólares no país) de 2006 fechou positivo em US$ 37,270 bilhões, o maior valor da série histórica, iniciada em 1982. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira pelo Banco Central, e significam que no ano, entraram mais dólares do que saíram. No segmento financeiro do mercado de câmbio, o fluxo ficou negativo em US$ 20,328 bilhões, valor inferior ao fluxo negativo de US$ 32,462 bilhões de 2005. Durante todo o ano passado, o ingresso de fluxo pelo segmento financeiro ficou em US$ 195,382 bilhões, e as saídas corresponderam a US$ 215,710 bilhões. Nas saídas, estão computadas as compras de dólares feitas pelo Tesouro Nacional para o pagamento de compromissos da dívida externa.

No segmento comercial, o fluxo ficou positivo em US$ 57,598 bilhões em 2006, resultado também recorde para a série histórica do BC. Antes disso, o maior resultado registrado pelo BC tinha sido de US$ 51,772 bilhões de 2005. Em todo o ano passado, o câmbio para exportação somou o equivalente a US$ 144,376 bilhões e as contratações para importação somaram US$ 86,778 bilhões. Para os dois casos, os volumes contratados são recordes na série histórica do Banco Central. As maiores contratações registradas até então, tanto para exportação quanto para importação, tinham ocorrido em 2005.

Segundo o deputado Jorge Bittar (PT-RJ), esses números confirmam a solidez da economia brasileira. "A economia brasileira está atravessando o seu melhor momento nos últimos trinta anos, resultado de uma conjugação de fatores como baixíssima inflação, menor taxa de juros básica real das últimas décadas e ambiente de crescimento econômico e distribuição de renda", afirmou.

Em sua avaliação, a atual realidade da economia brasileira também "é útil para calar a boca de nossos opositores e de suas críticas infundadas a respeito da política econômica e de supostos problemas com o câmbio", acrescentou. "O que temos é inflação baixa, câmbio estabilizado, redução de taxa de juros e reservas internacionais em bom nível que nos dão blindagem contras crises financeiras internacionais. Esses dados, aliados a recordes históricos da balança comercial e ao baixo risco Brasil nos retrata uma economia saudável que nos permitirá crescimento maior", disse.

Dezembro - Em dezembro deste ano o fluxo cambial ficou negativo em US$ 3,463 bilhões e o fluxo financeiro ficou negativo em US$ 11,265 bilhões, com entradas de US$ 16,086 bilhões e saídas de US$ 27,352 bilhões. No entanto, no segmento comercial o fluxo ficou positivo em US$ 7,802 bilhões em dezembro, com US$ 15,537 bilhões em exportações e US$ 7,734 bilhões em câmbio para importação, o maior valor da mesma série histórica.


Maurício

POR QUE SOMENTE AGORA???!!!!

Desde de 1988 quando foi promulgada a constituição, os nossos parlamentares recebem todos esses benefícios que mídia hoje trás como grande novidade.Todos foram beneficiados pela constituição que els mesmo fizeram.Desde FHC, Serra, Ulysses Guimarães, Covas, Alckmin. Todos que foram deputados e senadores desde 1988 foram e estão sendo beneficiados,está na constituição esses salários e todas benesses dos deputados. Porque só agora essa gritaria da mídia? Porque não esperneou antes? É absurdo, é absurdo, mas porque só agora a mídia está gritando? Curioso, muito curioso.....

03 Janeiro 2007

Lula anuncia "pacote da cidadania"

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, nesta terça-feira, a intenção de lançar um "pacote da cidadania" com medidas para atender os setores mais necessitados da população. Lula disse que os ministros da área social já trabalham no pacote, mas não indicou quando irá anunciar as medidas. De acordo com o presidente Lula, o pacote terá como objetivo levar para "os desfavorecidos" ações do governo de forma integrada.

"Queremos trabalhar uma espécie de pacote da cidadania para os setores mais desfavorecidos da população.

Levar para cada assentamento, por exemplo, além do financiamento, saúde, educação, o programa Luz para Todos, para que as pessoas comecem a se sentir brasileiras de verdade e não meios-brasileiros", disse.

Em discurso hoje na cerimônia para comemorar a marca de cinco milhões de pessoas beneficiadas pelo programa "Luz para Todos", no Palácio do Planalto, o presidente criticou os que no governo só pensam no lucro.

"Esse país não pode ser pensado apenas assim. Tem coisa que do ponto de vista do economês não é viável, mas do ponto de vista do social temos que gastar. Temos que ter um pacote da cidadania para atender a periferia mais pobre, chegar com luz, saúde, educação", disse.



Maurício



ABN AMRO: GOVERNO CONTROLOU DÉFICIT PÚBLICO

O governo federal conseguiu controlar o déficit público, disse a a economista-chefe do ABN Amro, Zenia Latif, em entrevista a Paulo Henrique Amorim nesta terça-feira, dia 02 (clique aqui para ouvir). “A dívida está em queda e vai continuar em queda”, disse Latif. Em 2006, a dívida pública fechou em 48% do PIB, ante 50% de 2005. Por isso, segundo Latif, o Brasil deve obter o investment grade por volta de 2009. “A questão fiscal pode adiar isso um pouco”, explicou.


Para a economista, o cenário econômico internacional será favorável em 2007. “A gente tem tido um cenário bastante favorável”, explicou Latif. Para ela, “a perspectiva é que a gente ainda tenha pela frente mais anos de crescimento robusto”.

Veja a íntegra da entrevista com a economista Zenia Latif:


Paulo Henrique Amorim: Neste momento o risco Brasil está em 193 pontos. Eu gostaria que você nos ajudasse a entender por que chegou a este nível e qual a perspectiva de curto prazo.


Zenia Latif: Tem fatores conjunturais e estruturais, ou seja, alguns a gente sabe que eventualmente podem se reverter um pouco. Eu me refiro às condições externas, à economia mundial. A gente tem tido um cenário bastante favorável, um ciclo mundial que está nos seus estágios iniciais, não exatamente no início mas a perspectiva é que a gente tenha pela frente mais anos de crescimento robusto. Um crescimento marcado pela difusão entre as regiões, não é concentrado em Estados Unidos...

Paulo Henrique Amorim: Inclusive China, né?

Zenia Latif: Inclusive China, que faz um efeito na margem enorme, superior aos Estados Unidos. E isto cria uma parte comercial aquecida e baixa aversão a risco. Os países emergentes são beneficiados pela liquidez elevada e elevada alavancagem, os investidores fazem investimentos em países emergentes. O Brasil não é exceção, ele segue os demais países. Então esta melhora no risco-país esta associada a este cenário, mas não só isto. Há fatores internos associados à robustez da economia brasileira: dívida baixa, reservas altas, balança comercial robusta, exportações crescendo. Então mesmo que haja mudança no cenário internacional, e não é o que se espera, se espera ainda um cenário favorável, mesmo assim o risco-país não subiria muito porque os fundamentos da economia são mais robustos. Sem falar da política mais madura.

Paulo Henrique Amorim: Você acha que demora muito ou o Brasil está próximo de chegar naquela situação de risco soberano considerado amigável para os investidores estrangeiros?

Zenia Latif: Olha, hoje, o debate de quando o Brasil vai atingir o grau de investimento tem visões mais otimistas, de que pode chegar em 2008. Mas eu acho que é algo mais para 2009. A questão fiscal não impede o investment grade mas pode adiar um pouco. Seria interessante ter uma aceleração do processo de queda da dívida, não parece este o cenário mais provável.

Paulo Henrique Amorim: A sua expectativa é que a dívida feche a quanto por cento do PIB este ano?

Zenia Latif: Olha, este ano em torno de 48% do PIB.

Paulo Henrique Amorim: O ponto ideal para investment grade seria o quê?

Zenia Latif: quando a gente compara a dívida do Brasil ao resto dos emergentes estes 50% colocam o Brasil no grupo dos que estão piores nesta nota. Então seria interessante nos próximos 4, 5 anos conseguir algo em torno de 30%.

Paulo Henrique Amorim: E em relação à economia, este crescimento anêmico não atrapalha?

Zenia Latif: Atrapalha e muito. Quando a gente olha os relatórios das agências a preocupação dos investidores vê que o fiscal incomoda, mas o que incomoda mais é o crescimento baixo. Mas é difícil imaginar uma situação de crescimento consistente sem ter estas questões fiscais melhor encaminhadas. Uma coisa acaba amarrando a outra. Acho que tem crescimento importante para acontecer no curto prazo, tem efeito da política monetária que não aconteceu no ano passado, sem falar que as eleições podem ter atrapalhado um pouco os planos de investimentos das empresas. Para este ano é mais fácil. Tem uma recuperação em curso, mas o movimento mais robusto, tipo 5% de maneira sustentável, vai depender de resolver questões regulatórias e fiscais.

Paulo Henrique Amorim: A previsão de crescimento para este ano do ABN Amro qual é?

Zenia Latif: 3,8%. Ou seja, aceleraria em relação a 2006.

Paulo Henrique Amorim: Última pergunta, não querendo abusar de sua paciência: este anúncio que o governo deve fazer hoje, de que o superávit fica acima de 4,25%. Qual a sua estimativa?

Zenia Latif: O que a gente notou foi um esforço grande do Tesouro em cumprir metas em 2006. Até de formas um pouco incômodas, usando por vezes instrumentos não muito claros, mas foi feito um controle e possivelmente vai ficar em torno de 4,28% do PIB. Para este ano tem a discussão de se vai se utilizar o PPI (Projeto Piloto de Investimentos) para fazer investimentos e desconto da meta... eu acho que não utilizarão este instrumento, acho que vão usar o 4,25% de superávit primário. Mas não consigo atribuir uma probabilidade muito alta em função das sinalizações do governo...

Paulo Henrique Amorim: Essa ânsia de crescer. Como é, “acelerar, crescer e distribuir”...

Zenia Latif: Isso mesmo.

Paulo Henrique Amorim: E o que você espera do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento)?

Zenia Latif: Já houve tanta sinalização em relação a isto que eu acho que quando for mesmo divulgado não haverá muita novidade. Redução de carga tributária para alguns setores, nenhuma medida mais formal de redução de gastos e alguma coisa sinalizando a CPMF mais duradoura, eventualmente virar uma contribuição permanente. Eu acho que vai nesta linha.

SEGUNDO MANDATO Acelerar crescer e distribuir...Isso tudo sem privatizar nada...apenas lembrando FHCezão, o maior corrupto da história, vendeu todo patrimônio de aumentou a dívida de U$ 70 bilhões para u$700 bilhões...e o pior, até hoje ninguém sabe onde foi para o dinheiro das privatizações....Ah sim antes que eu me esqueça... vamos ver se o Serra, o mitomano, consegue fazer São Paulo crescer mais que o Piauí!! Sim, eles, tucanos, falam tanto em crecsimento, mas até agora não explicaram porque Sampa na gestão deles cresceu menos que o Piauí!!

Maurício

02 Janeiro 2007

UM DISCURSO IDIOTIZADO

Pode-se enganar certas pessoas o tempo todo,

e todas as pessoas durante algum tempo,

mas não se pode enganar todas as pessoas

o tempo todo”.

[Abraham Lincoln, presidente estadunidense, em 29 de Maio de 1.856]


É incrível a “cara-de-pau” de certos políticos brasileiros, ao acreditarem que toda a população é formada por retardados mentais. A monumental frase de Abraham Lincoln serve para indicar que tais políticos estão perdendo tempo e, mesmo que demore, o fim deles será inglorioso, como disse o grande francês, Emile Zola, no século 19:

-“Se encerrarmos a verdade, enterrando-a no solo, ela crescerá, e adquirirá tal poder explosivo, que no dia em que explodir, arrastará tudo a sua passagem”.


Isso é o que ainda acontecerá com o PSDB e o PFL, quando a maior parte do povo brasileiro estudar corretamente a história Pátria e tiver consciência da espécie de políticos que formam esses partidos: verdadeiros vendilhões do Templo-Pátria, com total controle dos meios de comunicação, detendo assim o poder de enganar -e muito bem-, os brasileiros que possuem extrema preguiça de raciocinar, independe da classe social a que pertençam.

Não podemos esquecer que José Serra, quando estava em campanha pela prefeitura da cidade de São Paulo, durante uma entrevista ao jornalista Boris Casoy, jurou e deu sua palavra de honra que, caso fosse eleito prefeito cumpriria integralmente os 4 anos na prefeitura paulistana. Talvez, bom conhecedor dos juramentos do senhor José Serra, Boris Casoy insistiu e pediu, que o candidato José Serra colocasse por escrito, datasse e assinasse em um papel, tudo o que jurou.

Com extrema relutância José Serra assinou o papel-documento, que cumpriria completamente os seus 4 anos como prefeito.

E o que aconteceu com o juramento e o papel do senhor José Serra? –Foi jogado na privada!

A única coisa que marcou o tempo que José Serra ficou como prefeito da maior cidade do Brasil, foi ele ter mandado murar com tijolos, cimento, reboco,etc. uma grande quantidade de pontes e viadutos, para impedir que os moradores de rua se abrigassem debaixo das mesmas, com a justificativa de que esses mendigos (homens, mulheres e crianças), enfeiavam a paisagem urbana, e atrapalhavam o turismo.

Como prefeito ele procurou fazer ações para re-integrar esses nossos irmãos brasileiros, na sociedade de maneira positiva, com trabalho dignificante, atendimento médico, psicológico, etc.? –Não!

Foi esse tipo de político, que boa parte dos moradores do estado de São Paulo, escolheu para desgraçar mais 4 anos, o estado mais rico do Brasil. E que está falido!

São Paulo, há mais de uma década nas mãos do PSDB não parou e não irá parar de perder indústrias para outros estados; não parou e não irá parar de ter as maiores barbaridades nas Febem; não parou e não irá parar de ter o pior ensino fundamental e médio do Brasil, afinal, foi nesse estado que surgiram os alunos analfabetos funcionais em português e matemática, onde, aliás, tais alunos estão e continuarão a estar, em um dos últimos lugares (24º), em português e matemática, quando comparados aos 26 estados do País.

Na sua campanha à governador, José Serra usou o mesmo discurso quando candidato à prefeitura paulistana, salientando a promessa de que, como governador agiria como governador. Quiac! Quiac! Quiac! E o pessoal acreditou!

No discurso de posse em 1º de Janeiro de 2.007, o que se mostrou, foi José Serra lançando já, o seu nome para a disputa presidencial de 2.010.

Assim, os moradores do estado de São Paulo que raciocinam, podem, ver desde o dia 1º de Janeiro de 2.007, que:

1º- O salário dos funcionários públicos paulistas, continuará a mesma “porcaria” e o mesmo projeto subterrâneo de “achatamento” salarial, que ocorre desde 1.994.

2º- As Febems serão mascaradas e continuarão a mesma catástrofe que são.

3º- As escolas públicas continuarão com a mesma política de Promoção Automática , disfarçada, claro. Os professores públicos continuarão sendo o maior contingente humano em tratamento anti-depressivo, estresse, estafa, híper-tensão arterial e síndrome do pânico, podendo-se confirmar isso nas estatísticas médicas, inclusive do Hospital do Servidor Público de São Paulo, o maior da América Latina.

4º- A segurança pública continuará a mesma palhaçada em que se transformou, nos 8 anos de presidência da República do Fernando Henrique Cardoso. Essa gente acabou com o sossego público e tentam colocar a culpa em outros políticos. Ora, meus senhores, não são todos os brasileiros que não raciocinam. Lembrem da frase de Abraham Lincoln!

5º- São Paulo trocará seis por meia-dúzia (Risos...).


Conforme publicou na página A-11, um dos órgãos oficiais do PSDB, popularmente conhecido como Jornal Folha de São Paulo, em 2 de Janeiro de 2.007, vamos rever algumas das falas de posse do candidato a presidência da República e descansando no cargo de governador paulista, José Serra:

-“Vivemos no Brasil um período de crise de valores. Não se trata de uma indisposição passageira ou de uma simples pane. Trata-se de uma crise mesmo. Crise moral, que prospera numa economia onde faltam empregos e sobre estagnação (...)”

Concordo com José Serra, afinal a grave crise política moral e econômica começou no governo do seu amigo, Fernando Henrique Cardoso. O Valerioduto começou lá; a pouca-vergonha do dinheiro das ambulâncias, também, notadamente quando José Serra foi ministro da saúde. A coisa foi tão vergonha que a esposa do ex-presidente disse na frente de jornalistas, em 2.006, que “os 8 anos do governo FHC, foi uma merda! Se a própria esposa reconheceu isso...

Afinal, foi o PSDB que iniciou as privatizações escandalosas; os pedágios em série e pelo preço mais caro do Planeta; que jogou a educação pública e a formação de professores, no esgoto; que cortou drasticamente as verbas dos centros de pesquisas, etc..

Realmente senhor José Serra, a crise de valores tem origem em seu partido: o PSDB!

As escolas técnicas do estado de São Paulo -e são mais de 40!-, só tem seus laboratórios funcionando, porque os pais dos alunos pagam, “espontaneamente”, mensalidades para comprarem produtos que mantenham tais laboratórios funcionando.

E as vagas novas, para 2.007, em todas as universidades paulistas, então?

Vinte e cinco vagas! Sim: 25 vagas para todo o sistema universitário USP – UNESP – UNICAMP.

E vai continuar a mesma meleca!


José Serra também disse:

-“Não fomos, não somos nem seremos adeptos do ‘quanto pior, melhor’”.

Ué, Mané:

-Quem tem as piores Febems? –São Paulo!

-Quem tem as piores prisões? –São Paulo!

-Quem tem o pior ensino fundamental e médio, públicos, com a “promoção automática”? –São Paulo!

-Quem tem a maior taxa Nacional de suicídios na Polícia Militar? –São Paulo!

-Quem tem a maior taxa Nacional de professores públicos, com depressão, hípter-tensão arterial e síndrome do pânico? –São Paulo!

-Quem tem o maior corte de verbas para pesquisa científica do País? –São Paulo!

Oras, como é que José Serra diz que “não são adeptos...” Adeptos, eles não são mesmo. São os próprios dirigentes e comandantes do “quanto pior, melhor”. A maior prova disso é a catástrofe social, cultural e econômica que se transformou o estado mais rico do Brasil!

Eles são a própria expressão, o próprio agente de piorar tudo, com uma demagogia e populismo que engana a maior parte da população estadual e mesmo Nacional.



O Aécio Neves cobrou a “refundação do pacto federativo”. Outra asneira!

A Lei de Responsabilidade Fiscal, feita na gestão de Fernando Henrique Cardoso, apoiada por José Serra, Aécio Neves e outros, foi feita para quebrar economicamente todos os estados e prefeituras que não estivessem sob administração do PSDB. Qualquer outra justificativa é bobagem.E lembrem da frase de Abraham Lincoln.

Ocorre que a incompetência administrativa do PSDB e tão grande que o governo de Geraldo Alckmin faliu o estado de São Paulo e Minas Gerais, com o Aécio Neves, está indo para o mesmo caminho.

Os moldes da “refundação do pacto federativo” que o Aécio Neves deseja (e José Serra também), é re-editar a República Velha (1.891 – 1.930).

Não vou escrever a pouca-vergonha, o populismo, a falta de caráter, falta de ética, etc. que foi a República Velha. Sugiro que estudem a História do Brasil nesse período, para variar.

Só lembro que o a corrupção em grande escala com o dinheiro público, começou com o Convênio de Taubaté que, em 2.006, fez 100 anos. Esse vergonhoso ‘convênio’, foi uma armação das elites paulistas e mineiras para sugar o dinheiro do povo brasileiro. E tal pouca-vergonha só acabou com a Revolução de 1.930. Estudem a História Pátria...


Outro estado que irá sentir a konpetêmssia administrativa do PSDB paulista, é o Rio Grande do Sul, ao eleger uma política da linha do Geraldo Alckmin.

No dia 1º de Janeiro de 2.007, a paulista Yeda Crusius (que Cruz, heim?!), disse que o seu objetivo é zerar o déficit público em 2 anos!

Bom, meus irmãos gaúchos, preparem-se para o gosto do fel nos próximos 4 anos:

1º- Congelamento dos salários de todos os funcionários públicos.

2º- corte vertiginoso nas verbas dos centros de gaúchos de pesquisas, das escolas técnicas, das universidades, etc..

3º- Epidemia de pedágios.

4º- Aumento estratosférico nos impostos estaduais. Você pensará que o seu carro 1.0 é uma Ferrari. Vai ver em quanto subirá o seu IPVA, por exemplo. Aguarde!

5º- Decadência dos postos-de-saúde e hospitais públicos.

6º- Decadência dos sistemas prisional de maiores e menores.

7º- Mídia apoiando todas as desgraças, como se fossem maravilhas divinas.

8º- Emburrecimento sistemático das crianças e jovens em idade escolar, nas escolas públicas. As particulares, também acabam entrando no jogo...

9º- Porto Alegre: a 3ª Bagdá brasileira, depois de São Paulo e Rio de Janeiro. Vão ver a “eficiente” segurança pública psdbista-alckmista em ação.

Senhoras mães e esposas dos policiais valorosos do Rio Grande do Sul: rezem por seus maridos, filhos e filhas e tenham um excelente plano de saúde contra depressão, síndrome do pânico e tentativas de suicídio.

10º- Fé! Vocês, meus irmãos gaúchos, terão que ter muita, para agüentar o que vem por aí. Afinal, acreditaram no Geraldo Alckmin.


O ex-governador paulista, Cláudio Lembo disse:

-“No fim, a sociedade compreendeu que eu peguei uma coisa horrível, que foi o problema da segurança pública”.

De quem o senhor Cláudio Lembo era vice-governador?

-Do Geraldo Alckmin.

O próprio Cláudio Lembo afirmou que os 7 anos da administração (?) de Geraldo Alckmin foi horrível para a segurança pública.

Claro, que o senhor Cláudio Lembo não exagerou, pois foi horrível na segurança pública, na Febem, na educação, na saúde, nas rodovias, nas ferrovias, nos portos, nos aeroportos, na preservação da Mata Atlântica e de todas as matas, na preservação de todo o meio-ambiente, etc., etc., etc.!


Incoerências, mentiras, populismo, demagogia e outras pragas, quem tem são PSDB e PFL (aqui, com ressalvas para certas grandes verdades que o senhor Cláudio Lembo teve a coragem de dizer sobre o PSDB e o próprio PFL...a ‘elite’ brasileira.


Outra mentira que precisa parar de ser comentada, é que a elite brasileiro é burra.

Não o é.

É a mais inteligente elite econômica do planeta Terra.

A maior prova disso é que mantém, há mais de um século, o povo brasileiro, subjugado com maestria. Veja alguns políticos dessa elite: se faz passar por pessoas sérias, por pessoas que desejam fazer algo de bom ao povão, fazem um discurso estéril, se elegem e em alguns estados, seus partidos ficam no poder durante várias gestões, acabando com tudo o que é bom e a maior parte do povão, não percebe...

Como diz o grande jornalista italiano, radicado no Brasil, Mino Carta (mais brasileiro do que muitos que aqui nasceram), a elite brasileira é uma das mais ruins e perversas do mundo!

Eu já acho que é a mais ruim e a mais perversa!

Para esses dois amaldiçoados partidos políticos, dessa elite ruim e perversa, PSDB e PFL, as palavras da grande Cardela De Detz:


Quando os que mandam perdem a vergonha, os que obedecem perdem o respeito!

***


enviado pelo meu amigo Carlos Rocha –

Maurício

Zé das Crises voltou, acabou a paz, voltam as mentiras

Lá estava ele de novo, o Zé da Crise, do manter e melhorar, do aqui vai virar uma Argentina, do escreveu e assinou pouco adiantou, lá estava ele na posse, não preocupado com o seu Estado, mas sim a desdizer e fazer política pequena com o Governo Federal. Disse, mais ou menos, o Zé da Crise em determinado momento:

"o Brasil vive sim uma crise, crise de VERDADE sim, crise moral....devemos nos preocupar com a ESTAGNAÇÂO e com a falta de geração de emprego..."

Por acaso as "crises" antes eram de mentira, café com leite, pra eleitor ver? Na tal crise aonde entra o PSDB e PFL? e o Zé Serra?

Nesta tal crise de moral estariam computadas as mutações culturais naturais como com a demonstração da perseguidas abertamente francas em bancas de jornal? Ou estaria nosso Vampiro a falar por ex. do agora, contra um antes, aonde tinhamos, no antes, Vampiros e Sanguessugas na SAÚDE (na época do próprio Zé da Crise) e a PF não trabalhava, nem tão pouco apurava e claro, não gerava crises...o mesmo a dizer do engavetador Mor .

Fala ele de estagnação, pois digo e repito:

FHC1 de 96-99 = 7,0%
FHC2 de 00-03 = 8,3%
LULA de 04-07 = 15,2%

Com LULA, o Brasil cresceu em quatro anos o que FHC conseguiu em 8, com 3 FMI e importanto 5 crises mais o apagão. Se hoje, o Zé fala em estagnação (e MENTE NOVAMENTE), como classificar o antes, do governo de 8 anos DELE e de seu partido?

Fala também em não se gerar emprego. Parece que ele se referia a FHC1, aonde o Brasil não só não gerava emprego, como os DIMNUI. De 99-06 os números apresentados pelo CAGED são em milhares:

99- -196 (negativo)
00- 658
01- 591
02- 767

fhc2 = 1815

03- 645
04-1523
05-1254
06-1500

lula = 4923 (quase 5 milhões)

SERRA, preocupe-se com o METRO, com a educação PAULISTA que cai no ranking nacional e diante de si mesmo, com a saúde e segurança de nossos presídios e Febem (oops, Casa)

DIGO e repito, JOSÉ SERRA é o que de pior a politica NACIONAL poderia gerar, um MITOMANO, sem escrúpulos ou limites, um desagregador NATO!

Maurício

A POSSE


Maurício

Íntegra do discurso de posse do presidente Lula

Leia a íntegra do discurso de posse do presidente Lula no Congresso Nacional: "Senhoras e Senhores,
Quatro anos atrás, nesta Casa, em um primeiro de janeiro, vivi a experiência mais importante de minha vida - a de assumir a presidência do meu País.
Não era apenas a realização de um sonho individual.
O que então ocorreu foi o resultado de um poderoso movimento histórico do qual eu me sentia - e ainda hoje me sinto - parte e humilde instrumento.
Pela primeira vez, um homem nascido na pobreza, que teve que derrotar o risco crônico da morte na infância e vencer, depois, a desesperança na idade adulta, chegava, pela disputa democrática, ao mais alto posto da República.
Pela primeira vez, a longa jornada de um retirante, que começara, como a de milhões de nordestinos, em cima de um pau-de-arara, terminava, como expressão de um projeto coletivo, na rampa do Planalto.
Hoje estou de volta a esta Casa, no mesmo primeiro de janeiro e quase na mesma hora.
Tenho a meu lado, como em 2003, o amigo e companheiro José Alencar, cuja colaboração inteligente e leal tornou menos árduas as tarefas destes quatro anos.
E assim o será no Governo que se inicia.
Tudo é muito parecido, mas tudo é profundamente diferente.
É igual e diferente o Brasil; é igual e diferente o mundo; e, eu, sou também igual e diferente. Sou igual naquilo que mais prezo: no profundo compromisso com o povo e com meu país. Sou diferente na consciência madura do que posso e do que não posso, no pleno conhecimento dos limites. Sou igual no ímpeto e na coragem de fazer. Sou diferente na experiência acumulada na difícil arte de governar.
Sou igual quando volto a conjugar, nas suas formas mais afirmativas, o verbo mudar, como fiz aqui quatro anos atrás. Mas sou diferente, pois, sem renegar a paciência e a persistência que aqui também preguei, quero hoje pedir, com toda ênfase, pressa, ousadia, coragem e criatividade para abrir novos caminhos.
Minhas Senhoras e meus Senhores,
Quatro anos depois, o Brasil é igual na sua energia produtiva e criadora.
Mas é diferente - para melhor - na força da sua economia, na consistência de suas instituições e no seu equilíbrio social.
Em que momento de nossa história tivemos uma conjugação tão favorável e auspiciosa: de inflação baixa; crescimento das exportações; expansão do mercado interno, com aumento do consumo popular e do crédito; e ampliação do emprego e da renda dos trabalhadores?
O Brasil ainda é igual, infelizmente, na permanência de injustiças contra as camadas mais pobres. Porém é diferente, para melhor, na erradicação da fome, na diminuição da desigualdade e do desemprego.
É melhor na distribuição de renda, no acesso à educação, à saúde e à moradia. Muito já fizemos nessas áreas, mas precisamos fazer muito mais.
O Brasil ainda possui sérias travas ao seu crescimento e fragilidades nos seus instrumentos de gestão. Mas nosso país é diferente - para melhor: na estabilidade monetária; na robustez fiscal; na qualidade da sua dívida; no acesso a novos mercados e a novas tecnologias; e na redução da vulnerabilidade externa.
O trabalhador brasileiro ainda não ganha o que realmente merece, mas temos hoje um dos mais altos salários mínimos das últimas décadas, e os trabalhadores obtiveram ganhos reais em 90% das negociações salariais nestes últimos quatro anos.
Criamos mais de 100 mil empregos por mês com carteira assinada, sem falar das ocupações informais e daquelas geradas pela agricultura familiar, totalizando mais de 7 milhões de novos postos de trabalho.
O Brasil ainda precisa avançar em padrões éticos e em práticas políticas. Mas hoje é muito melhor na eficiência dos seus mecanismos de controle e na fiscalização sobre seus governantes. Nunca se combateu tanto a corrupção e o crime organizado.
Muita coisa melhorou na garantia dos direitos humanos, na defesa do meio-ambiente, na ampliação da cidadania e na valorização das minorias.
O Brasil é uma nação mais respeitada, com inserção criativa e soberana no mundo.
E o mundo, vasto mundo, como está quatro anos depois?
Melhor em certos aspectos, mas pior, infelizmente, em tantos outros.
Foram quatro anos sem graves crises econômicas, mas com graves conflitos políticos e militares internacionais.
Ao mesmo tempo em que o crescimento da economia mundial permitiu um certo desafogo aos países emergentes, a relação entre nações ricas e pobres não melhorou. A solução dos grandes problemas mundiais, como: as persistentes desigualdades econômicas e financeiras entre as nações; o protecionismo comercial dos grandes; a fome e a inclusão dos deserdados; a preservação do meio-ambiente; o desarmamento; e o combate adequado ao terrorismo e à criminalidade internacional; não evoluiu.
Os organismos internacionais - especialmente a ONU - não se atualizaram em relação aos novos tempos que vive a humanidade.
Meus Senhores e minhas Senhoras,
Um dos compromissos mais profundos que tenho comigo mesmo é o de jamais esquecer de onde vim.
Ele me permite saber para onde seguir.
Hoje, posso olhar nos olhos de cada um dos brasileiros e brasileiras e dizer que mantive, mantenho e manterei meu compromisso de cuidar, primeiro, dos que mais precisam.
Governar para todos é meu caminho, mas defender os interesses dos mais pobres é o que nos guia nesta caminhada.
Se alguns quiseram ver na minha primeira eleição apenas um parêntesis histórico, a reeleição mostrou que um governo que cumpre os seus compromissos obtém a confiança do povo.
Em outubro, nossa população afirmou de modo inequívoco que não precisa nem admite tutela de nenhuma espécie para fazer a sua escolha.
Ela foi livre e soberana, como deve ser a força do povo.
É uma responsabilidade enorme tornar-se o presidente com o índice de aprovação mais elevado ao final de seu mandato.
Tenho plena consciência do que isso significa.
Sei que, a partir de hoje, cabe-me corrigir o que deve ser corrigido e avançar com maior determinação no que está dando certo, para consolidar as conquistas populares.
O desafio é grande, porém maior é a minha disposição de vencê-lo.
Ouço as vozes das cidades, das ruas e dos campos e escuto, muito perto, a voz da minha consciência.
Ela me diz que não fui reeleito para ouvir a velha e conformista ladainha segundo a qual tudo é muito difícil, quase impossível, que só pode ser conquistado numa lentidão secular.
Quatro anos atrás eu disse que o verbo mudar iria reger o nosso governo.
E o Brasil mudou.
Hoje, digo que os verbos acelerar, crescer e incluir vão reger o Brasil nestes próximos quatro anos.
Os efeitos das mudanças têm que ser sentidos rápida e amplamente.
Vamos destravar o Brasil para crescer e incluir de forma mais acelerada.
Minhas Senhoras e meus Senhores,
O Brasil não pode continuar como uma fera presa numa rede de aço invisível - debatendo-se, exaurindo-se, sem enxergar a teia que o aprisiona.
É preciso desatar alguns nós decisivos para que o País possa usar a força que tem e avançar com toda velocidade.
Muito tentamos nos últimos quatro anos, mas fatores históricos, dificuldades políticas e prioridades inadiáveis fizeram com que nosso esforço não fosse inteiramente premiado.
Hoje a situação é bem melhor, pois construímos os alicerces e temos um projeto claro de país a ser realizado.
Precisamos de firmeza e ousadia para mudar as regras necessárias e avançar.
Não podemos desperdiçar energias, talentos, esperanças.
Sei que o crescimento, para ser rápido, sustentável e duradouro, tem de ser com responsabilidade fiscal.
Disso não abriremos mão, em hipótese alguma.
Mas é preciso combinar essa responsabilidade com mudanças de postura e ousadia na criação de novas oportunidades para o país.
É necessário, igualmente, que este crescimento esteja inserido em uma visão estratégica de desenvolvimento que nosso país havia perdido.
É preciso uma combinação ampla e equilibrada do investimento público e do investimento privado.
Para lograr este equilíbrio, temos de desobstruir os gargalos e de romper as amarras que travam cada um destes setores.
Isso significa ampliar e agilizar o investimento público, desonerar e incentivar o investimento privado.
Sei que o investimento público não pode, sozinho, garantir o crescimento.
Porém, ele é decisivo para estimular e mesmo ordenar o investimento privado.
Estas duas colunas, articuladas, são capazes de dar grande impulso a qualquer projeto de crescimento.
Para atingir estes objetivos, estaremos lançando, já neste primeiro mês de governo, um conjunto de medidas, englobadas no Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC.
Nosso esforço não se esgota nas medidas que anunciaremos em janeiro.
Ao contrário, elas serão apenas o começo.
Serão desdobradas e complementadas ao longo de todo o mandato, incorporando, inclusive, reformas mais amplas que seguramente estarão na pauta desta Casa.
Vamos: realinhar prioridades; otimizar recursos; aumentar fontes de financiamento; expandir projetos de infra-estrutura; aperfeiçoar o marco jurídico; e ampliar o diálogo sistemático com as instituições de controle e fiscalização para garantir a transparência dos projetos e agilizar sua execução.
O fornecimento de energia nos próximos dez anos está garantido pelos projetos em andamento e pelos novos e ambiciosos projetos que serão licitados em 2007.
Continuaremos dando prioridade ao setor de Bio-energia, no qual o Brasil ocupa a vanguarda mundial, como decorrência dos esforços de meu Governo.
O Programa Luz Para Todos, que já propiciou energia elétrica para cinco milhões de pessoas, tem como objetivo chegar até o fim de 2008 a todos os brasileiros ainda sem acesso à eletricidade.
Vamos estabelecer, com o BNDES, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, a EMBRAPA, o Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio e o Ministério da Ciência e Tecnologia, um amplo programa de incentivo à produtividade das empresas brasileiras, facilitando a importação de equipamentos; melhorando a qualidade dos tributos; favorecendo o acesso à tecnologia da informação, apoiando a inovação; e estimulando a integração empresa-universidade.
E vamos consolidar, em harmonia com esta Casa e com os Estados, a legislação unificada do ICMS, simplificando as normas, reduzindo alíquotas, com previsão de implantar um único imposto de valor agregado a ser distribuído automaticamente para união, estados e municípios.
Este conjunto de iniciativas significa o reforço das linhas mestras da política macro-econômica, com a redução da taxa real de juros.
Tenho claro que nenhum país consegue firmar uma política sólida de crescimento se o custo do capital - ou seja, o juro - for mais alto do que a taxa média de retorno dos negócios.
Da mesma forma que é necessária uma expansão planejada do crédito.
Nossa meta é criar condições para que sua expansão, até 2010, chegue a 50% do PIB, especialmente para o investimento, a infra-estrutura, a agricultura, a habitação e o consumo.
Outro ponto vital é a implantação de vigorosas medidas de desburocratização, sobretudo as que facilitem o comércio exterior, a abertura e fechamento de empresas, além de levar adiante o aperfeiçoamento das legislações sanitária e ambiental.
Meus Senhores e minhas Senhoras,
Durante a campanha afirmei que meu segundo governo será o governo do desenvolvimento, com distribuição de renda e educação de qualidade.
Disse que, para termos um crescimento acelerado, duradouro e justo, devemos articular cada vez melhor a política macro-econômica com uma política social capaz de distribuir renda, gerar emprego e inclusão.
Dessa forma, nossa política social, que nunca foi compensatória, e sim criadora de direitos, será cada vez mais estrutural.
Será peça-chave do próprio desenvolvimento estratégico do país.
O Bolsa Família, principal instrumento do Fome Zero - saudado pelas comunidades pobres e criticado por alguns setores privilegiados - teve duplo efeito.
Por um lado, retirou da miséria milhões de homens e mulheres.
Por outro, contribuiu para dinamizar a economia de forma mais equânime.
Por isso, obteve reconhecimento internacional, e já inspira programas semelhantes em vários países.
Nosso governo nunca foi, nem é "populista". Este governo foi, é e será popular.
Temos de criar alternativas de trabalho e produção para os beneficiários dos nossos programas de transferência de renda.
E aí, ocuparão lugar importante: a educação, a formação de mão-de-obra, a expansão do micro-crédito e do crédito consignado, o fortalecimento da agricultura familiar, o avanço da reforma agrária pacífica e produtiva, a economia solidária, o cooperativismo, o desenvolvimento de tecnologias simples e a expansão da arte e da cultura popular.
Para isso, as políticas setoriais de governo devem ser fortemente integradas.
É preciso: continuar expandindo o consumo de bens essenciais da população de baixa renda; fomentar o empreendedorismo das classes médias; dar continuidade à recuperação do salário mínimo; ampliar o crescimento de empregos formais e da massa salarial; e aprofundar a política nacional para micro, pequena e média empresas, nos moldes da Lei Geral aprovada por este Congresso, que estabelece tratamento diferenciado em matéria de crédito, acesso à tecnologia e às exportações.
É preciso garantir o crescimento de todos, diminuindo desigualdades entre as pessoas e as regiões.
Para diminuir a desigualdade entre as pessoas a alavanca básica é a educação; para diminuir a desigualdade entre as regiões o principal instrumento são os grandes programas de desenvolvimento, especialmente os de infra-estrutura.
Estes grandes programas e projetos de desenvolvimento regional já estão definidos e envolvem setores estratégicos como energia, transporte, inovação tecnológica, insumos básicos e construção civil.
Na área de energia, eles privilegiam o petróleo, gás, etanol, biocombustíveis e eletricidade.
Na área de inovação tecnológica: os softwares, fármacos, bens de capital, semi-condutores e TV Digital.
Na área dos transportes, englobam indistintamente os setores automotivo, ferroviário, naval e aéreo.
Na construção civil, os setores de infra-estrutura, habitação e saneamento básico.
Na área dos insumos, a siderurgia, papel e celulose, petroquímica e mineração.
Minhas Senhoras e meus Senhores,
Reitero que a educação de qualidade será prioridade de meu Governo.
Mais do que a qualificação para o mundo do trabalho, a educação é um instrumento de libertação, que o acesso à cultura propicia.
Ela dá conteúdo à cidadania formal de homens e mulheres.
Um país cresce quando é capaz de absorver conhecimentos.
Mas se torna forte, de verdade, quando é capaz de produzir conhecimento.
Para isso é fundamental valorizar todos os níveis de nosso sistema educacional - sem exceção, fortalecer a pesquisa pura e aplicada, consolidar a incorporação e o desenvolvimento de novas tecnologias.
Temos aqui um gigantesco desafio.
O que outros países fizeram ainda nos séculos dezenove ou vinte, nós teremos de realizar nos próximos anos.
Trata-se de superar os grandes déficits educacionais que nos afligem e, ao mesmo tempo, dar passos acelerados para transformar nosso país em uma sociedade de conhecimento, que nos permita uma inserção competitiva e soberana no mundo.
O Brasil quer, num só movimento, resolver as pendências do passado e ser contemporâneo do futuro.
Graças ao esforço de todos nós, com a decisiva participação do Congresso Nacional, o Brasil conta com um instrumento fundamental para melhorar a educação básica, que é o FUNDEB.
Com ele, poderemos aumentar dez vezes o investimento nas áreas mais carentes do ensino, e 60% destes recursos serão aplicados na melhoria de salários e na formação do professor.
Para que o Brasil tenha uma educação verdadeiramente de qualidade, serão necessários professores bem remunerados, com sólida formação profissional, condições adequadas de trabalho e permanente atualização.
Os educadores poderão, dessa forma, melhorar o seu desempenho e os resultados da sua atividade pedagógica.
A Universidade Aberta é decisiva no aperfeiçoamento dos docentes, pois permite que os professores se reciclem sem sair de suas cidades.
Nesta luta pela qualidade, vamos também ampliar a renovação tecnológica do ensino, informatizando todas as escolas públicas.
Quero reafirmar, neste dia tão importante, que o meu sonho é ajudar a transformar o Brasil no país mais democrático do mundo no acesso à universidade.
Para isso contribuirão as novas universidades e extensões universitárias e as escolas técnicas em todas as cidades pólo do país.
Para isso contribuirá também a expansão das bolsas do ProUNI.
O Brasil assistirá dentro de dez ou quinze anos o surgimento de uma nova geração de intelectuais, cientistas, técnicos e artistas originários das camadas pobres da população.
Este foi sempre o nosso propósito: democratizar não só a renda, mas também o conhecimento e o poder.
Outras áreas vitais para a população - e objeto de permanente demanda - são as da saúde e da segurança pública.
Como fizemos no nosso primeiro mandato, vamos continuar modernizando os dois setores para que a população brasileira, em especial a mais pobre, tenha uma melhor qualidade de vida.
Sinto que em matéria de segurança pública - um verdadeiro flagelo nacional - crescem as condições para uma efetiva cooperação entre a União e os estados da Federação, sem a qual será muito difícil resolver este crucial problema.
Meus Senhores e minhas Senhoras,
Apesar dos avanços científicos e tecnológicos de nosso mundo, ainda não foi inventada nenhuma ferramenta mais importante do que a política para a solução dos problemas dos povos.
Nunca o mundo viveu - como vive hoje - um período de tão grande descrédito na política. Mas, paradoxalmente, nunca a política foi tão imprescindível.
Temos no Brasil um desafio pela frente.
Desafio para as forças que se identificam com este Governo e para aquelas que se situam na oposição.
Temos de refletir sobre nossas instituições e nossas práticas políticas.
Temos de construir consensos que não eliminem nossas diferenças, nem apaguem os conflitos próprios das sociedades democráticas.
Precisamos de um sistema político capaz de dar conta da rica diversidade de nossa vida social.
Nossas instituições têm de ser mais permeáveis à voz das ruas.
Precisamos fortalecer um espaço público capaz de gerar novos direitos e produzir uma cidadania ativa.
As formas de democracia participativa não são opostas às da democracia representativa.
Elas se complementam.
Meu Governo, atento às manifestações das ruas e, em especial, aos movimentos sociais, construiu grande parte de suas políticas públicas e importantes decisões governamentais, consultando a opinião da sociedade organizada em Conferências Nacionais, Conselhos e Foros.
Continuaremos nesse rumo.
Reafirmamos, finalmente, nossos compromissos éticos em uma perspectiva republicana.
Nada mais ético do que a promoção do bem comum e da justiça.
A reforma política deve ser prioritária no Brasil.
Convido todos os senhores para nos sentarmos à mesa e iniciarmos o seu debate e urgente encaminhamento, ao lado de outras reformas importantes, como a tributária, que precisamos concluir.
O fortalecimento de nosso sistema democrático dará nova qualidade à presença do Brasil na cena mundial.
Nossa política externa - motivo de orgulho pelos excelentes resultados que trouxe para a nação - foi marcada por uma clara opção pelo multilateralismo, necessário para lograr um mundo de paz e de solidariedade.
Essa opção nos permitiu manter excelentes relações políticas, econômicas e comerciais com as grandes potências mundiais e, ao mesmo tempo, priorizar os laços com o Sul do mundo.
Estamos mais próximos da África - um dos berços da civilização brasileira.
Fizemos do entorno sul-americano o centro de nossa política externa.
O Brasil associa seu destino econômico, político e social ao do continente, ao MERCOSUL e à Comunidade Sul-americana de Nações.
Senhoras e Senhores,
É tempo do nascimento de um novo humanismo, fundado nos valores universais da democracia, da tolerância e da solidariedade.
O Brasil tem muito o que contribuir neste debate.
Colocamos o respeito aos Direitos Humanos no centro de nossas preocupações.
Ampliamos políticas públicas nesta direção e criamos instituições de Estado fortes e capazes de garantir que este país combaterá de maneira decidida e permanente todas as formas de discriminação de gênero, raça, orientação sexual e faixa etária.
Por isso cresce a participação das mulheres na vida econômica, social e política do país. Cada vez mais, os negros ocupam o lugar que lhes é devido em um Brasil democrático. Assim como os povos indígenas, que reconquistam e consolidam a sua dignidade histórica.
A despeito dos avanços que nossas políticas públicas propiciaram, especialmente na esfera educacional, ainda há muito que fazer pelos jovens, importante segmento de nossa sociedade, a quem caberá conduzir este país nas próximas décadas.
Em um mundo que busca caminhos para o convívio, espaços para o diálogo, para a coabitação do múltiplo e do diverso, o Brasil tem o que oferecer.
Nosso País pode ser uma voz e um exemplo autêntico e poderoso para o mundo na questão da diversidade.
Pode ajudar a mostrar que neste planeta desigual, é possível avançar no sentido do entendimento, quando os interesses dos diferentes e, sobretudo, dos excluídos passam a integrar efetivamente a agenda nacional.
Senhoras e Senhores,
Fui reconduzido à Presidência da República pela vontade majoritária do povo brasileiro.
A realização do segundo turno deu mais nitidez à escolha, contrapondo projetos de país com contornos bem definidos e diferenciados.
O povo fez uma escolha consciente.
Mais do que um homem, escolheu uma proposta, optou por um lado.
Não faltaram os que, do alto de seus preconceitos elitistas, tentaram desqualificar a opção popular como fruto da sedução que poderia exercer sobre ela o que chamavam de "distribuição de migalhas".
Os que assim pensam não conhecem e não entendem este País.
Desconhecem o que é um povo sem feitores, capaz de expressar-se livremente.
O que distribuímos - e mais do que isso: socializamos - foi cidadania.
Este povo constitui a verdadeira opinião pública do país que alguns pretenderam monopolizar.
Finalmente, quem tentou desqualificar a opção popular não foi capaz de valorar algo fundamental.
A vontade de mudança - que esteve reprimida por décadas, séculos - expressou-se pacificamente, democraticamente e esta manifestação contribuiu de modo notável para o fortalecimento das instituições.
O caminho da política exige paciência, concessões mútuas, compreensão do outro.
Exige que sejamos capazes de levar ao extremo a prática da escuta.
Pois só assim é possível sintonizar e harmonizar interesses.
Mas exige opções, alinhamentos.
Neste dia inaugural de meu novo mandato, não peço a ninguém que abandone suas convicções. Não desejo que a oposição deixe de cumprir o papel que dela esperam os que por ela livremente optaram.
Quero pedir-lhes, apenas, que olhemos mais para o que nos une do que para o que nos separa. Que concentremos o debate nos grandes desafios colocados para o nosso país e para o mundo. Que estejamos à altura do que necessita e deseja o nosso povo.
Só assim poderemos estar todos a serviço deste país que tanto amamos.
Eu, de minha parte, governarei para todos, sem olhar para cor, credo, opção ideológica ou partidária.
Mais que nunca, sou um homem de uma só causa. E esta causa se chama Brasil.
Minhas Senhoras, meus Senhores,
Reconheço que Deus tem sido generoso comigo.
Mais do que mereço.
Eu pedi forças... e Deus me deu dificuldades para fazer-me forte.
Eu pedi sabedoria... e Deus me deu problemas para resolver.
Eu pedi prosperidade... e Deus me deu cérebro e músculos para trabalhar.
Eu pedi coragem... e Deus me deu perigos para superar.
Eu pedi amor... e Deus me deu pessoas com dificuldades para ajudar.
Eu pedi dádivas... e Deus me deu oportunidades.
Eu não recebi nada do que pedi, mas eu recebi tudo que precisava.
Muito obrigado."

Lula diz que sua origem vai lembrá-lo do rumo a seguir

O presidente Lula destacou, em seu discurso de posse no Plenário da Câmara, que não vai se esquecer de onde veio. "Isso me permite saber para onde seguir", afirmou. "Um dos compromissos mais profundos que tenho comigo mesmo é o de jamais esquecer de onde vim e de me permitir saber para onde seguir. Hoje posso olhar nos olhos de cada um dos brasileiros e brasileiras e dizer que mantive, mantenho e manterei, o compromisso de cuidar primeiro dos que mais precisam. Governar para todos é meu caminho, mas defender os interesses dos mais pobres é o caminho que nos guia nessa caminhada", disse.

Ele ressaltou ainda que sua reeleição mostra que seu governo cumpre os compromissos e desfruta da confiança do povo. "Em outubro, nossa população afirmou de modo inequívoco que não precisa nem admite tutela de nenhuma espécie para fazer a sua escolha."

O presidente afirmou considerar uma responsabilidade enorme tornar-se "o presidente com o índice de aprovação mais elevado ao final de seu mandato". "Tenho plena consciência do que isso significa", garantiu. "Sei que, a partir de hoje, cabe-me corrigir o que deve ser corrigido e avançar com maior determinação no que está dando certo, para consolidar as conquistas populares", acrescentou.

Quanto ao futuro de seu governo, Lula disse que os verbos acelerar, crescer e incluir vão reger o Brasil nestes próximos quatro anos. De acordo com ele, os efeitos das mudanças têm que ser sentidos rápida e amplamente. "Vamos destravar o Brasil para crescer e incluir de forma mais acelerada".

O presidente Lula da Silva também disse que está mais maduro, no que diz respeito aos limites do que pode e não pode fazer. "Sou igual no ímpeto e na vontade de fazer. Sou diferente na experiência acumulada e na difícil arte de governar", avaliou. "Quatro anos depois, o Brasil é igual na sua energia produtiva e criadora. Mas é diferente - para melhor - na força da sua economia, na consistência de suas instituições e no seu equilíbrio social".

De acordo com o presidente, não houve, na história do Brasil, um momento como este, com a conjugação tão favorável de inflação baixa, crescimento das exportações, expansão do mercado interno, acesso à tecnologia e ampliação de emprego e renda dos trabalhadores. Admitiu, entretanto, a permanência de injustiças contra as camadas mais pobres. "O trabalhador brasileiro ainda não ganha o que realmente merece, mas temos hoje um dos mais altos salários mínimos das últimas décadas, e os trabalhadores obtiveram ganhos reais em 90% das negociações salariais nestes últimos quatro anos. Criamos mais de 100 mil empregos por mês com carteira assinada, sem falar das ocupações informais e daquelas geradas pela agricultura familiar, totalizando mais de 7 milhões de novos postos de trabalho", ressaltou.

Maurício

Educação de qualidade é prioridade de governo, diz Lula

Em seu discurso de posse no Congresso Nacional o presidente Lula destacou que a educação de qualidade será prioridade do seu governo, mais do que a qualificação para o mundo do trabalho. "A educação é um instrumento de libertação, porque fornece conteúdo para uma cidadania formal. É preciso valorizar todos os níveis do sistema educacional e o apoio à pesquisa é um dos grandes desafios", disse.

Ele ressaltou a importância da aprovação do Fundeb (fundo para financiar a educação básica) pelo Congresso Nacional e disse que, com o Fundeb, o Brasil poderá aumentar dez vezes o investimento nas áreas mais carentes do ensino, sendo que 60% desses recursos serão aplicados na melhoria de salários e na formação do professor.

"Para que o Brasil tenha uma educação verdadeiramente de qualidade, serão necessários professores bem remunerados, com sólida formação profissional, condições adequadas de trabalho e permanente atualização. Os educadores poderão, dessa forma, melhorar o seu desempenho e os resultados da sua atividade pedagógica", afirmou.

Ainda sobre a educação, Lula destacou que, em seu segundo mandato, pretende ampliar a renovação tecnológica do ensino com a informatização de todas as escolas públicas. "Quero reafirmar, neste dia tão importante, que o meu sonho é ajudar a transformar o Brasil no país mais democrático do mundo no acesso à universidade", disse.

Como instrumentos para essa realização, ele citou as novas universidades e escolas técnicas e a expansão das bolsas do ProUni (programa de bolsas universitárias). Para o presidente Lula, o Brasil assistirá, dentro de dez ou 15 anos, ao surgimento de "uma nova geração de intelectuais, cientistas, técnicos e artistas originários das camadas pobres da população".

O presidente Lula classificou a área de segurança pública como um "verdadeiro flagelo nacional", mas que crescem as condições para uma "efetiva cooperação" entre a União e os estados nesse setor, "sem a qual será muito difícil resolver este crucial problema", disse.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também valorizou o exercício da política, mesmo admitindo que o mundo nunca viveu um período de tanto descrédito na política como atualmente.

"Temos no Brasil um desafio pela frente para as forças que se identificam com este governo e para aquelas que se situam na oposição. Apesar dos avanços científicos e tecnológicos, ainda não foi inventada nenhuma ferramenta mais eficiente como a política. Mesmo o mundo vivendo descrédito da política, é uma ferramenta imprescindível", disse.

Sobre a reforma política, o presidente Lula afirmou que é prioritária e conclamou todos os políticos para iniciar o debate para o urgente encaminhamento dessa matéria, ao lado de outras reformas, como a tributária, considerada também como importante e prioritária.

Lula também destacou que "o fortalecimento de nosso sistema democrático dará nova qualidade à presença do Brasil na cena mundial". "Nossa política externa foi marcada por uma clara opção pelo multilateralismo, necessário para lograr um mundo de paz e de solidariedade, e essa opção nos permitiu manter excelentes relações políticas, econômicas e comerciais com as grandes potências mundiais e, ao mesmo tempo, priorizar os laços com o sul do mundo", disse.

Sobre a área de direitos humanos, o presidente Lula afirmou que, em seu primeiro mandato, foram ampliadas as políticas públicas na área de direitos humanos, com a intenção de combater as formas de discriminação de gênero, raça, orientação sexual e faixa etária.

"Por isso, cresce a participação das mulheres na vida econômica, social e política do país. Cada vez mais, os negros ocupam o lugar que lhes é devido em um Brasil democrático. Assim como os povos indígenas, que reconquistam e consolidam a sua dignidade histórica", disse.

No encerramento do discurso de posse, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu a todos, aliados e oposicionistas, "que olhem mais para o que nos une do que para o que nos separa. Mas não peço a ninguém que abandone suas convicções. Não desejo que a oposição deixe de cumprir o papel que dela esperam os que por ela livremente optaram", afirmou.

Em relação à campanha, o presidente Lula disse que a realização do segundo turno deu mais "nitidez à escolha", contrapondo projetos de país com contornos "bem definidos e diferenciados".

O presidente Lula criticou aqueles que tentaram desqualificar a opção popular, afirmando que "o que distribuímos e socializamos foi cidadania. A vontade de mudança, que esteve reprimida por décadas, séculos, expressou-se pacificamente e esta manifestação contribuiu para o fortalecimento das instituições", disse.

O presidente da República encerrou o discurso de posse afirmando que governará para todos.

"Eu, de minha parte, governarei para todos, sem olhar para cor, credo, opção ideológica ou partidária. Mais que nunca, sou um homem de uma só causa. E essa causa se chama Brasil", finalizou.
Maurício

Lula diz que Brasil é melhor hoje

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira que, em quatro anos, o Brasil é igual na sua energia produtiva e criadora, mas é diferente para melhor na força da sua economia, na consistência das suas instituições e no seu equilíbrio social. "Em que momento da nossa história vivemos uma conjugação tão favorável e austênciosa de inflação baixa, crescimento das exportações, expansão do mercado interno com o aumento do crédito e ampliação do emprego e da renda dos trabalhadores?

O Brasil ainda é igual, infelizmente, na permanência de injustiças contra as camadas mais pobres. É diferente mas melhor na erradicação da fome, na diminuição da desigualdade e do desemprego. É melhor na distribuição de renda, no acesso à educação, na saúde e na moradia. Muito já fizemos nessas áreas, mas precisamos fazer muito mais", destacou, em seu discurso de posse.

Segundo Lula, o Brasil ainda possui sérias travas ao seu crescimento e fragilidade nos seus instrumentos de gestão. "Mas nosso país é diferente para melhor na estabilidade monetária, na robustez fiscal, na qualidade da sua dívida, no acesso a novos mercados e a novas tecnologias, e na redução da vulnerabilidade externa. O trabalhador brasileiro ainda não ganha o que realmente merece, mas temos hoje um dos mais altos salários mínimos das ultimas décadas e os trabalhadores obtiveram ganhos reais em 90% das negociações salariais nesses últimos quatro anos", afirmou.

Ele destacou ainda que nunca se combateu tanto a corrupção no país e que irá manter seu compromisso de defender os interesses dos mais pobres. "Posso dizer que mantenho e manterei meu compromisso de cuidar dos que mais precisam. Defender os interesses dos mais pobres é nossa missão, afirmou.

Maurício

É preciso desatar nós e vencer, diz presidente Lula

O presidente Lula afirmou nesta segunda-feira, ao tomar posse, que é preciso desatar alguns "nós decisivos" para que o país possa avançar com toda velocidade. "É necessária uma combinação ampla e equilibrada do investimento público e do investimento privado. Ampliar e agilizar o investimento público, desonerar e incentivar o investimento privado. Sei que o investimento público não pode, sozinho, garantir o crescimento. Porém, é decisivo para estimular e mesmo ordenar o investimento privado", avaliou.

Para atingir esses objetivos o presidente da República disse que vai lançar, ainda no mês de janeiro, um conjunto de medidas, englobadas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo Lula, outra lista de atividades estará em sua pauta de início de governo: realinhar prioridades; otimizar recursos; aumentar fontes de financiamento; expandir projetos de infra-estrutura; aperfeiçoar o marco jurídico; e ampliar o diálogo sistemático com as instituições de controle e fiscalização para garantir a transparência dos projetos e acelerar sua execução.

No discurso, Lula afirmou que é uma responsabilidade enorme tornar-se presidente com o índice mais elevado de aprovação ao final de seu mandato. "Sei dessa responsabilidade e o desafio é grande de vencer", disse. "Não fui reeeleito para ouvir a ladainha de que tudo é dificil. Quatro anos atrás eu disse que ia mudar e o Brasil mudou. Os efeitos das mudanças devem ser sentidos rapidamente. Hoje a situação é bem melhor.Precisamos de firmes para mudar as regras e avançar. O crescimento para ser duradouro tem de ser com responsabilidade fiscal. Tudo isso deve ser combinado na criação de novas oportunidades para o país", acrescentou. Segundo o presidente, as medidas que serão anunciadas em janeiro serão apenas o começo.

Investimentos - No discurso de posse, o presidente Lula afirmou que o fornecimento de energia nos próximos dez anos está garantido pelos projetos em andamento e pelos novos projetos que serão licitados em 2007. "Continuaremos dando prioridade ao setor de bioenergia, no qual o Brasil ocupa a vanguarda mundial, como decorrência dos esforços de meu governo".

Quanto ao aumento de produtividade das empresas, o presidente informou que serão restabelecidos com o BNDES, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, a Embrapa, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, e o Ministério da Ciência e Tecnologia, um amplo programa de incentivo à importação de equipamentos, com melhoria na qualidade dos tributos e no acesso à tecnologia da informação.

"Vamos consolidar também, em harmonia com esta Casa e com os estados, a legislação unificada do ICMS, simplificando as normas, reduzindo alíquotas, com previsão de implantar um único imposto de valor agregado a ser distribuído automaticamente para União, estados e municípios. Esse conjunto de iniciativas significa o reforço das linhas mestras da política macroeconômica, com a redução da taxa real de juros", destacou.

O presidente Lula também afirmou que o governo implantará "vigorosas medidas" de desburocratização para facilitar o comércio exterior. Depois de citar o programa Bolsa-Família e seus benefícios, Lula ressaltou que este segundo governo "será com distribuição de renda e melhoria da educação". "O programa Bolsa-Família retirou da miséria milhares de brasileiros e contribuiu para dinimizar a economia, recebendo inclusive elogios internacionais", disse. "O governo não é populista, e sim popular e com compromissos populares", disse.
Maurício

Há muito a ser feito e serão quatro anos de muito trabalho, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira, em discurso no Parlatório do Palácio do Planalto, após ser empossado no Congresso Nacional, sua responsabilidade em defender os interesses das classes mais pobres e disse que os próximos quatro anos serão de intenso trabalho. Ele avaliou que seu primeiro mandato foi muito positivo, mas disse que ainda há muito o que ser feito frente à todas as desigualdades sociais existentes no país. "Sei que fizemos muito. Mas, ao mesmo tempo, tenho noção que, diante das necessidades do povo e diante da quantidade de décadas e décadas de dívidas sociais com o povo brasileiro, mesmo fazendo muito, nós fizemos muito menos do que o que precisa ser feito para tornar o Brasil um país mais justo e que todas as pessoas possam conquistar a cidadania plena", disse.

O presidente afirmou que os próximos quatro anos serão de muito trabalho. "E nós vamos trabalhar mais do que trabalhamos no primeiro mandato porque já conhecemos o caminho das pedras. Sabemos que a economia brasileira precisa crescer, gerar empregos e distribuição de renda, sabemos que precisamos destravar o país para que ele possa crescer e gerar a quantidade de empregos formais que qualifique o trabalhador brasileiro", disse.

Em seu pronunciamento, Lula agradeceu a ação do vice-presidente, José Alencar e dos deputados e senadores "que possibilitaram que o debate político, mesmo quando estava radicalizado, não atrapalhasse a votação de matérias de interesses da nação. Conseguimos aprovar praticamente tudo o que o governo mandou para o Congresso".

Ele também agradeceu a população "que não só nos ajudou a consolidar a democracia, mas saiu às ruas para conquistar aquilo que durante muitos anos tentávamos conquistar e não conseguíamos. Hoje, os trabalhadores conquistaram não apenas o direito de acordos salariais melhores, mas o aumento do salário mínimo que é o maior dos últimos 30 anos", disse.

"Quero agradecer a todos que vieram nesta manhã para prestigiar essa posse. Quero olhar na cara de cada homem e de cada mulher e dizer que eu e o companheiro José Alencar, se for necessário, daremos a nossa vida para que a gente possa cumprir cada palavra e cada compromisso que assumimos com vocês, para que posamos fortalecer a democracia e garantir que a parte mais pobre da população seja tratada com respeito e com a decência que já deveria ser tratada a muito tempo, porque se assim o fosse não teríamos a quantidade de pobres que temos no Brasil", afirmou

Maurício

Lula defende "mão forte" contra violência do Rio

Em seu discurso no Parlatório, em frente ao Palácio do Planalto, o presidente Lula classificou como terrorismo os ataques criminosos ocorridos na semana passada , no Rio, e que deixaram um saldo de 18 mortos. Ele demonstrou indignação com os atos de violência e afirmou que vai determinar tratamento "com mão forte" da questão.
"Ninguém compactua com a barbaridade que foi feita no Rio por facínoras. Esta questão não pode ser tratada como crime comum e sim como terrorismo, e com mão forte do Estado brasileiro", disse.
Ele ressaltou que é preciso "discutir profundamente e combater essa prática terrorista das mais violentas, mas que não é tarefa de um só homem, nem de um governo, e sim de um país, da sociedade".
"A sociedade como um todo precisa assumir responsabilidade de ajudar os estados, porque o que está acontecendo é resultado de erros históricos", afirmou. Disse ainda que "não se pode permitir inquietação" dos cidadãos em função da violência.
"Precisamos garantir o direito de homens e mulheres livres e honestos, trabalhadores, de saírem para trabalhar e voltarem para suas casas. Não podemos permitir a inquietação", destacou.
O presidente Lula encerrou o seu discurso no Parlatório enfatizando a expectativa de que o país terá "grande crescimento" nos próximos quatro anos e agradecendo a todos que estiveram presentes na solenidade de posse.
"Só vocês podem ajudar a dar esse salto de qualidade que o Brasil precisa e amanhã ouviremos vocês gritarem "deixa o homem trabalhar", concluiu

Maurício

01 Janeiro 2007

Lembo: "Estou convicto hoje que sem o Lula nós teríamos conflitos sociais muito violentos no Brasil"

ENTREVISTA / CLÁUDIO LEMBO para os assinantes da Folha de São Paulo(aqui).Magnifíca, vale a pena ler

Cláudio Lembo diz estar convicto de que, sem Lula, o país viveria "conflitos sociais muito violentos". Na véspera de se despedir dos Bandeirantes, o governador afirma que pilotou um fusca velho, volta a criticar a "minoria branca" e diz que recebeu apelos para que a polícia executasse criminosos do PCC -o que, frisou, não ocorreu. Segundo ele, na oposição há pessoas de esquerda, mas no poder "todos são conservadores".

FOLHA - Governador, um balanço do governo...
CLÁUDIO LEMBO - Não tem muito balanço a fazer.

FOLHA - Na crise do PCC, o senhor responsabilizou a "minoria branca" e disse que, em seu governo falaria tudo, "doa a quem doer".
LEMBO - E falei.

FOLHA - O senhor estava preparado para aquela crise?
LEMBO - Quando cheguei ao governo, a idéia que dava é que SP estava numa situação excepcionalmente boa, financeiramente, socialmente. Cheguei a dar uma entrevista dizendo que estava recebendo uma Maserati, e que eu era um franciscano descalço que não saberia como usar esse veículo tão poderoso. E aí eu constatei que não tinha uma Maserati nas mãos, mas sim um Fusca 68, com o motor meio fundido. Não tinha dinheiro, não tinha gasolina. O motorzinho estava mal. Os presídios estavam explosivos. Aí eu caí na real. Na verdade eu tinha uma situação patética.

FOLHA - Muitos paulistas acreditam que ocupam uma Maserati, em contraponto aos grotões miseráveis do Norte e do Nordeste.
LEMBO - Aqui é muito pior que o Nordeste. No Nordeste, a pessoa tem o sitiozinho dela. Aqui, nas áreas de maior miserabilidade, as pessoas não têm nada. Eu acho que SP tem que ser objeto de análise muito cuidadosa do governante futuro e dos paulistas. O Estado representa 45% da economia brasileira. Porém no ventre de SP existe muita desigualdade e miserabilidade. Locais como Alphaville têm renda per capita de 15 mil dólares/ano; municípios como Ferraz de Vasconcelos, 300 dólares/ano. São 1.600.000 em favelas, sem teto, sem nada.

FOLHA - Há riscos de um novo ataque do PCC?
LEMBO - Os americanos conhecem o 11 de setembro [dia do ataque ao World Trade Center, em 2001], os espanhóis conhecem o 11 de março [ataque terrorista a trens, com 191 mortos, em 2004]. E nós conhecemos o 12 de maio [de 2006, dia inicial dos ataques do PCC]. Não podemos esquecer. E eu tenho sentido que a sociedade já jogou aquele episódio para debaixo do tapete. É um grande equívoco. Hoje os serviços de inteligência estão integrados, os presídios estão disciplinados. Porém podem acontecer coisas violentas novamente. Os recentes ataques no Rio de Janeiro mostraram isso. É um alerta para os 27 novos governadores: ou se integram os Estados, o governo federal e os países limítrofes, ou o galho vai ser maior.

FOLHA - São Paulo não tem condições de equacionar o problema?
LEMBO - O país teria que buscar apoio internacional, de um fundo internacional de apoio a cidades do terceiro mundo. SP ainda tem alguma condição de investimento. Nada excepcional, mas tem -outros Estados estão em situação patética. SP tem também capacidade de alavancar empréstimos. Mas daí tem os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal. Então é um tal de se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. O Poder Judiciário precisaria começar a aplicar penas alternativas.

FOLHA - Por quê?
LEMBO - São 140 mil presos, um número imenso, trágico. Nós estamos querendo adotar o modelo americano e não temos capacidade financeira para sustentá-lo. Isso cria um caos financeiro para o Estado. E nem sei se é bom copiar os EUA. O que tem de gente presa lá é uma loucura. Então, não poderia encarcerar tanta gente no Brasil. Mas o Judiciário não tem cultura da pena alternativa. É a visão brasileira: prende, bate!

FOLHA - O senhor responsabilizou a "minoria branca", e no entanto as pessoas, especialmente as da classe média, argumentam que já pagam impostos, fazem a sua parte.
LEMBO - Não é só a classe média que paga imposto. O alto capital financeiro e industrial também paga. Porém o país tem situações tão graves que eles deveriam ser mais nítidos e claros no apoio à busca de um equilíbrio social. As fundações, por exemplo, são sempre familiares. É só você pegar as fundações existentes em SP, culturais, sociais. Todas têm estrutura familiar. É uma coisa interessantíssima do Brasil: todos só pensam na sua família. As fundações vivem do imposto do governo e ao mesmo tempo só servem a si próprias. Enquanto as fundações americanas apóiam as universidades, no Brasil todos querem tirar uma casquinha. Sempre.

FOLHA - O senhor poderia dar exemplos que vivenciou?
LEMBO - Governar é ouvir pedidos. Desde a Colônia é assim: as corporações estão sempre de chapéu na mão em torno do rei. As que têm mais capacidade de coerção, levam mais. Ou tentam. Na crise do PCC, figuras da minoria branca queriam a lei de talião. Queriam que se matassem todos, para preservar a eles, da minoria branca. Isso foi o que me irritou mais. Nós estávamos num momento extremamente difícil e tínhamos que mostrar que o Estado pode vencer dentro da lei. Telefonaram, e uns poucos vieram aqui.

FOLHA - Quem?
LEMBO - Prefiro não citar. Seria injusto. Eu iria esquecer algum e esse algum seria privilegiado.

FOLHA - Havia pânico?
LEMBO - O pânico foi geral. Nunca vi uma sociedade em pânico, sobretudo as suas lideranças, como naquele momento.

FOLHA - Mas elas pediam que se matasse de que forma?
LEMBO - Que a polícia fosse para as ruas, à noite, fazer execuções.

FOLHA - Mas isso não aconteceu?
LEMBO - Não, não houve.

FOLHA - Mais de cem pessoas foram mortas pela polícia. Houve mortes com características de execução.
LEMBO - Pode haver um caso ou outro, mas para cada caso houve o devido processo legal, que está em curso. Não vi violência maior da polícia. Vi o combate à criminalidade.

FOLHA - Como seus amigos da "minoria branca" reagiram quando disse que ela era "perversa" e "má"?
LEMBO - Houve uma pessoa que telefonou para oferecer padre e psicólogo. Infelizmente, nem o padre se ofereceu nem o psicólogo apareceu. Parece gozação. Mas é absolutamente real. Nem respondi. Imagine fazer terapia no meio do tiroteio do PCC! Já pensou? Parava para fazer análise, e São Paulo à mercê da bandidagem. Muito bem, né?

FOLHA - Na crise, o senhor disse que procurou estudos mais aprofundados sobre o PCC e não encontrou.
LEMBO - Esse é um grande defeito da nossa universidade. Ela fica estudando coisas absolutamente platônicas, românticas, estuda Antônio Conselheiro e não estuda a realidade social das grandes cidades brasileiras. Por que nenhum sociólogo foi entrevistar os presos para entender a origem e a motivação para o crime? A universidade virou novamente uma estrutura elitista isolada da sociedade.

FOLHA - Qual é a sua expectativa em relação ao governo José Serra?
LEMBO - Ele já foi exigido em postos importantes, tem conhecimento da administração pública. Mas acho que ele não deve ter ilusões. Deve saber da gravidade que é isso tudo.

FOLHA - E em relação ao Lula?
LEMBO - Estou convicto hoje de que sem o Lula nós teríamos conflitos sociais muito violentos no Brasil. Ele nasceu na sociedade mais pobre, tem empatia e raiz social profunda. Está procurando afastar as grandes diferenças sociais e, assim, consolidando a democracia.

FOLHA - Alguns definem o governo Lula como um dos mais corruptos...
LEMBO - O PT foi muito pouco cuidadoso com o dinheiro público, portou-se mal. Mas o Lula, pessoalmente, não. O PT trouxe para a política atores novos, o que é muito bom. Hoje o Congresso Nacional tem uma representação popular efetiva. Antes era só a minoria branca. Agora, a representação popular tem um risco: quem nunca comeu melado, quando come se suja, né? A elite sempre se lambuzou, viveu das benesses do Estado. Mas eram mais "cuidadosos". Agora chegou a vez de todos. Mas precisa pôr ordem nisso. É preciso ter ética, senão a sociedade fica muito frágil.

FOLHA - O presidente Lula diz que uma pessoa idosa, com mais de 60, que é de esquerda, tem problemas, bem como um jovem de direita.
LEMBO - Direita eu nunca fui. Fui sempre um conservador. Mas não burro. Vejo o que está aí. Vivemos uma situação social próxima de um vulcão.

FOLHA - E o Lula?
LEMBO - Nunca foi de esquerda. Não existe região de SP mais pequeno-burguesa que o ABCD, que teve fábricas, indústrias e uma classe média originada dos italianos, com pequenas chácaras. É uma região de pequenos-burgueses e portanto o presidente Lula é um pequeno-burguês.

FOLHA - E o Serra, que tem origem de esquerda -e mais de 60 anos?
LEMBO - Ele é um italianinho típico da Mooca, né? Ele tem essa qualidade de ser um homem, no fundo, conservador. É muito família, né? O Brasil é conservador, reacionário. As pessoas são de esquerda quando estão na oposição. No poder, são todos conservadores.

FOLHA - O senhor teve atritos com o PFL. Continuará no partido?
LEMBO - Continuo. O PFL disse que me esperaria na curva quando eu deixasse o governo. Estou nela, pronto a responder aos processos inquisitoriais. Mas não creio que isso aconteça. Eu vou ser um mero cidadão e eles vão me esquecer. Mas eu não vou esquecê-los.

FOLHA - O senhor acredita em uma reestruturação partidária?
LEMBO - O quadro partidário está razoavelmente consolidado. O PMDB é um partido de raiz popular, que representa particularmente as classes médias rurais. O PFL tem que ser um partido de representação das classes médias urbanas. O PT seria o povão, mas o Lula é que consegue trazer voto. Sem o Lula, o PT se desfaz. Pode ser que um dia descubra novamente uma vocação. E o PSDB tem uma forte tendência de virar a UDN. Agora, alguns elementos do PSDB estão com uma inveja tão grande do presidente Lula...

FOLHA - O Serra?
LEMBO - Não creio.

FOLHA - O Alckmin?
LEMBO - É possível que nesse momento tenha, né?

FOLHA - E o Fernando Henrique Cardoso?
LEMBO - Suas entrevistas mostram um certo desamor ao Lula, e desamor e inveja são coisas comuns.

FOLHA - O sr. deu entrevistas quase diárias aos jornais. Já Lula ficou quatro anos sem dar entrevistas. O Serra falou muito na campanha, e agora tem evitado. Há sempre um batalhão de assessores em torno dos homens públicos. Por quê?
LEMBO - Acho um grande equívoco do político não se oferecer integralmente aos meios de comunicação. O presidente Lula, quando não se expôs à imprensa, equivocou-se, e eu diria mais: governante que não governa a partir dos meios de comunicação está equivocado. A melhor maneira de governar é ler jornal diariamente. Não sinopse, síntese, clipping, mas os grandes jornais do país. É um excepcional instrumento de governabilidade. O jornal mostra situações que os auxiliares querem esconder. Todos os governantes lêem clipping. Todos. Eu cortei. Mas tenho certeza de que, no dia 2 de janeiro, o clipping voltará.

FOLHA - E os marqueteiros?
LEMBO - Todo político fala hoje na pesquisa qualitativa [feita com grupos de eleitores]. Todo governo tem qualitativa. Eu nunca tive, nem qualitativa nem marqueteiro. O Muro de Berlim caiu, a Muralha da China é ente turístico. Porém, entre o governante e o povo hoje tem toda uma estrutura de segurança intelectual. O que torna o governante frágil. Os marqueteiros dizem o que fazer. E ele se torna uma marionete.

FOLHA - Ainda pensa em disputar eleições?
LEMBO - Só se for necessário. Mas sem interesse egoístico, só para a pregação de idéias.

FOLHA - De que mais vai sentir falta ao deixar o Palácio?
LEMBO - De nada. A minha vida sempre tem sido a de fechar a porta, ir embora e não me preocupar. Cada ciclo tem seus valores e suas tragédias. Eu vou-me embora.

Helena

 

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